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Relatório De Análises Forenses

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Por:   •  7/12/2014  •  1.670 Palavras (7 Páginas)  •  1.374 Visualizações

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

1. MÉTODO DO VAPOR DE IODO

1.1 Fundamento do Método

A revelação de impressões digitais latentes baseia-se na transferência de resíduos das secreções sudorípara e sebácea da pele ou sangue oculto para a superfície. Sendo assim, a escolha da técnica para a visualização da impressão digital latente é de grande importância, pois a escolha errada pode destruir a impressão inutilizando-a.

Usa-se o método do vapor de iodo em objetos pequenos como resultado da capacidade dos cristais de iodo sublimarem para revelar a impressão, pois quando agitados o vapor de iodo fixa-se sobre os componentes da impressão latente tornando-a visível com uma coloração amarelo amarronzada, isto é, o vapor de iodo reage com os ácidos graxos deixados o contato das cristas papilares com o papel revelando assim o desenho papilar.

Uma desvantagem da técnica é sua rápida degradação, por isso deve ser registrada fotograficamente para visualização posterior.

Iodo Sólido (Aquecimento )/ Vapor de Iodo reage com as digitais

1.2 Procedimento Durante a Análise

Uma lâmina de vidro com uma digital latente impressa na mesma foi exposta ao vapor de iodo até a digital ser revelada.

1.3 Resultado Obtido

Após alguns minutos da lâmina exposta ao iodo foi possível identificar uma impressão digital de coloração amarelo amarronzada.

Figura 1.1 Digital revelada na lâmina

1.4 Análise do Resultado

O vapor de iodo reage com óleos e depósitos de gordura presentes, por exemplo, em nossas mãos. Quando os cristais de iodo sublimam, eles revelam as impressões digitais latentes devido à interação do iodo com as ligações duplas presentes nas gorduras. Esse teste deve ser feito com cuidado para não danificar a amostra e fotografado rapidamente, pois a impressão não fica por muito tempo na lâmina.

Durante o experimento uma lâmina com uma digital latente engordurada foi exposta ao iodo que estava sublimando, com o tempo eles reagiram e a digital foi revelada através de uma impressão de coloração amarelo amarronzada. Com isso, o experimento foi realizado de forma adequada, pois o resultado esperado foi encontrado.

2. REVELAÇÃO DE IMPRESSÕES DIGITAIS LATENTES – MÉTODO DA NINIDRINA PARA PAPEL

2.1. Fundamentos do Método

Os alfa-aminoácidos, os polipeptídios e as proteínas formam produtos coloridos ao reagirem com a ninidrina. Aminoácidos fazem parte de um grupo de compostos orgânicos que possuem função mista. A ninidrina tem uma afinidade muito grande por este tipo de estrutura química. Inclusive, existem técnicas em que, juntamente com a ninidrina, são adicionadas enzimas que promovem a “quebra” de proteínas em aminoácidos, a fim de aumentar a quantidade de reagentes e, assim, tornar a revelação da impressão digital latente mais intensa. O mecanismo genérico que escreve a formação do produto, que é de cor púrpura é:

Figura 2.1. Mecanismo de reação entre a ninidrina e um aminoácido.

Deve-se aplicar o líquido sobre o papel. O desenho da impressão digital somente aparecerá quando a superfície ficar totalmente seca. Isto pode levar horas na temperatura ambiente, mas pode-se fazer isto em fornos que propiciem temperaturas da ordem de 50-70°C.

2.2. Procedimento Durante a Análise

Aplicou-se a ninidrina com a ajuda de uma haste flexível por toda a extensão do papel, tomando cuidado para não deixar a própria digital no papel.

Então, levou-se o papel à estufa a 50°C. E, após estar completamente seco, retirou-se o papel - não verificando a presença de digitais.

2.3. Resultado Obtido

Após a retirada do papel completamente seco, não se observou a presença de um produto de cor púrpura.

Figura 2.2. Papel seco retirado da estufa.

2.4. Análise do Resultado

Devido às propriedades da ninidrina, juntamente com o papel sendo levado à estufa apropriada e o não aparecimento de nenhuma coloração, pode-se concluir que não havia impressões digitais na folha analisada. Caso houvesse, os aminoácidos transferidos para o papel reagiriam com a ninidrina e formariam um produto de coloração púrpura.

3. TESTE DE RODIZONATO PARA CHUMBO E BÁRIO EM RESÍDUOS DE ARMA DE FOGO

3.1 Fundamento do Método

No momento do tiro são expelidos, além do projétil, diversos resíduos sólidos ( provenientes do projétil e da detonação da mistura iniciadora e da pólvora0 e produtos gasosos ( monóxido e dióxido de carbono, vapor d’água, óxidos de nitrogênio e outros). Parte desses resíduos sólidos permanecem dentro do cano, ao redor do tambor e da câmara de percussão da própria arma, porém o restante é projetado para fora, atingindo mãos, braços, cabelos e roupas do atirador, além de se espalharem pela cena do crime. Deste modo, por meio dos resíduos característicos deixados pelo próprio disparo, é possível estabelecer este vínculo através de análise química das partículas encontradas. Estas partículas apresentam características peculiares, quer pela sua morfologia quer pela sua composição química, onde se encontram principalmente os elementos antimônio (Sb), bário (Ba) e chumbo (Pb) provenientes de explosivos TNR (trinitroresorcinato de chumbo), sais de bário e sulfeto de antimônio oriundos da mistura iniciadora e também da composição da liga de projéteis não jaquetados.

Basicamente, os resíduos de tiro são formados em condições específicas de temperatura e pressão durante o disparo, permitindo vaporização e rápida condensação de elementos oriundos principalmente da espoleta (Pb, Ba, Sb) em partículas com formato esférico.

O complexo azul-violeta, resultante da reação rodizionato de sódio com o chumbo, pode ser estabilizado pela adição de uma solução tampão, não obstante

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