Relatório Tecnicas De Culturas Vegetais

Universidade Federal de Santa Catarina – CCA

Ciência e Tecnologia Agroalimentar

Fisiologia Vegetal

Gabriela Chiodini e Katerine B. Barquett

Relatório da aula prática III

1.INTRODUÇÃO

As biotecnologias em seu sentido mais amplo compreendem a manipulação de microorganismos, plantas e animais, objetivando a obtenção de processos e produtos de interesse. Desta maneira, toda atividade que envolva a aplicação dos conhecimentos de fisiologia, bioquímica e genética, é considerada como técnica biotecnológica. Em seu senso mais restrito as biotecnologias estão associadas ao emprego das técnicas modernas de biologia molecular e celular. Dentre as muitas aplicações destas técnicas, destacam-se aquelas relacionadas com a transferência de genes de organismos diferentes para a incorporação de características como a resistência de pragas e patógenos e a estresses abióticos, no genoma de uma determinada planta. Outras aplicações visam o aumento da eficiência fotossintética ou a produção de metabólitos e constituintes importantes do ponto de vista nutricional e farmacêutico . Estas técnicas, quando associadas com procedimentos de cultura de tecidos, permitem a propagação rápida e massal de genótipos superiores estáveis e isentos de doenças.

A cultura de tecidos refere-se ao desenvolvimento de tecidos ou células separados de um organismo

2. OBJETIVOS

Conhecer mais uma técnica de cultura de vegetais e mais um laboratórios da UFSC em que poderemos empregar nossos conhecimentos adquiridos no curso de Ciência e Tecnologia Agroalimentar.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

No laboratório a cultura dos tecidos é iniciada pela preparação do meio de cultura. Um meio nutritivo que fornece as substâncias essenciais para desenvolvimento dos tecidos. Ele é composto por água destilada, minerias (macronutrientes e micronutrientes), compostos orgânicos (carboifratos, aminoácidos, vitaminas...), reguladores de crescimento (hormônios), matérias de suporte (ágar ou fitagel) e ainda pode-se adicionar carvão aditivado quando se deseja eliminar certas substâncias tóxicas. Este meio que possibilita o controle do desenvolvimento da planta e a quantidade de cada substância varia de acordo com a necessidade da espécie. Algumas soluções, chamadas soluções estoque, são mantidas prontas na geladeira em concentrações muito maiores do que as que serão utilizadas e tem como objetivo facilitar o preparo dos meios de cultura. Depois do meio de cultura pronto, o mesmo deve ser estereliszado para que nenhum microorganismo indesejável interfirá no desenvolvimento da planta. Os métodos de esterelização são a adição de um desinfetante ou a utilização da autoclave, na qual o meio ficará exposto ao vapor. Ambos os métodos tem o tempo de duração controlado de acordo com o meio de cultura.

Outro processo de esterilização utilizado no laboratório é a exposição dos materiais a radiação UV na capela de fluxo. Neste equipamento somente os utensílios pode ser esterelizados devido a essa radiação ser nociva aos compostos do meio de cultura e principalmente para a planta. Esse processo garante que a superfície dos utensílios fique estéril.

O local em que as espécies permanecem durante todo o processo de maturação

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