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SIDA

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Por:   •  16/4/2014  •  Seminário  •  480 Palavras (2 Páginas)  •  216 Visualizações

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A aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) começou a ser descoberta no início dos anos 80. Nesta época alguns pacientes, homossexuais e usuários de drogas injetáveis, apresentavam um quadro de imunodeficiência celular severa, com uma resposta de linfócitos T reduzida, sem conhecer seu agente etiológico. Em 1983, ainda na década de 80, intitulada “década da AIDS” Barré-Sinousi detectou atividade da enzima transcriptase reversa no linfonodo de uma paciente que apresentava síndrome de linfoadenopatia persistente. Com isso já podia se pensar que a aids pudesse ser causada por um retrovírus (um vírus que só possui RNA como material genético e a partir da enzima transcriptase reversa consegue converter seu material genético para DNA). Durante o ano de 1983, e 1984, vários pesquisadores estudaram esse novo vírus e novas classificações lhe foram atribuídas, como, por exemplo, HTLV-III. Finalmente, em 1986, o nome Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) foi unificado para definir o vírus causador da AIDS.

O HIV transforma seu material genético RNA em RNA com a ajuda de uma enzima a transcriptase reversa. Esta enzima pode ser inibida por várias drogas sendo as mais utilizadas o AZT, 3TC, DDI e DDC. Estas são derivadas de nucleotídeos que quando incorporados à transcriptase reversa na cadeia de DNA, inibem a reação, o que impedem a infecção celular. Infelizmente, a resistência a estas drogas é adquirida rapidamente pelo vírus através de mutações estratégicas na sequência que codifica a transcriptase reversa. Assim a vantagem terapêutica obtida com este tratamento é rapidamente perdida após o aparecimento dos vírus resistentes que sobrepõem à população viral sensível. Outro alvo de ataque das drogas é a enzima protease, que é fundamental no processo de maturação das proteínas virais durante o brotamento da partícula.

A pesquisa de uma vacina eficaz para o combate ao vírus seria uma importante arma para deter o avanço da epidemia no mundo. A biotecnologia vem-se dedicando ao desenvolvimento de uma cepa de HIV atenuada para uma possível vacina. Além da atenuação pela retirada do gene nef do genoma do HIV, os pesquisadores se se preocupam em inserir um gene suicida no genoma viral. A razão de se colocar um gene suicida na amostra vacinal seria para abolir a infecção da amostra vacinal em caso de reversão virulenta. O gene suicida escolhido foi o gpt (guanina fosfo-ribosil transferase) e foi doado do cromossoma da bactéria intestinal E.coli. O gene gpt codifica uma enzima que é capaz de metabolizar uma droga tóxica para as células humanas. Nesse caso específico, é a 6-tioxantina que, normalmente, a célula humana não consegue metabolizar, mas, quando infectada com o novo HIV recombinante, incorpora esse produto tóxico no cromossoma e inviabiliza a célula infectada.

A característica peculiar desta pandemia faz com que seja fundamental o engajamento das comunidades científicas locais para um melhor entendimento dos problemas peculiares de cada país onde o HIV circula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio08/aids.pdf acesso em 28/08/2011 às 13:06.

http://www.biotecnologia.com.br/revista/bio03/3hp_3.pdf acesso em 28/08/2011 às 13:08.

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