Sabão

• Sabão

A fabricação de sabão é, sem dúvida, uma das atividades industriais mais antigas de nossa civilização. Sua origem remonta a um período anterior ao século XXV A.C. Nesses mais de 4500 anos de existência, a indústria saboeira evoluiu acumulando enorme experiência prática, além de estudos teóricos desenvolvidos por pesquisadores.

Tecnicamente, a indústria do sabão nasceu muito simples, tudo o que tinham a fazer, era misturar dois ingredientes: cinza vegetal, rica em carbonato de potássio, e gordura animal. Então, era esperar por um longo tempo até que eles reagissem entre si. O que ainda não se sabia era que se tratava de uma reação química de saponificação.

Os primeiros aperfeiçoamentos no processo de fabricação foram obtidos substituindo as cinzas de madeira pela lixívia rica em hidróxido de potássio, obtida passando água através de uma mistura de cinzas e cal. Até os princípios do século XIX, pensava-se que o sabão fosse uma mistura mecânica de gordura e álcali. Foi quando Chevreul, um químico francês, mostrou que a formação do sabão era na realidade uma reação química.

OBJETIVO

Realizar a produção de sabões e detergentes que atendam às necessidades do consumidor e, de tal forma, contenham as propriedades físicas e químicas essenciais para o produto:

– Detergência (tensoativo)

– Espumar

– Perfume ou essência

– Antisséptico

– Biodegradável

– Viscosidade

– Cor

– pH

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

• Sabões

Os detergentes e sabões são denominados tensoativos aniônicos, pois em solução aquosa se dissociam em um ânion anfifílico (compostos que tem em sua estrutura uma região polar (iônica ou não) e uma região apolar representada por uma ou mais cadeias hidrocarbônicas). (CHORILLI & OUTROS, 2004). Em sua estrutura possuem uma parte apolar hidrófoba e uma parte polar hidrófila.

Sua “cauda” apolar liga-se com a gordura que também possui caráter apolar, enquanto sua “cabeça” polar une-se com a água. Os sabões e detergentes “quebram” as interações das moléculas de água e de gordura promovendo a mistura deles formando uma emulsão. A partir dessa união formam-se micelas (gotículas de gordura envolvidas por moléculas de sabão ou detergente). Isto permite que as moléculas de gordura e as sujidades sejam removidas da superfície suja.

“Os sabões são formados por moléculas que possuem uma cadeia carbônica longa, apolar e, portanto solúvel em gorduras e também pelo grupo carboxílica (–COO-), que é polar e, portanto solúvel em água.” (FELTRE, 1994).

MATERIAS E EQUIPAMENTOS

• Vidrarias:

Béquer griffin de 2000 mL graduado;

Béquer griffin de 600 mL graduado;

Proveta graduada de 250 mL com divisões de 0,2 mL;

Proveta graduada de 10 mL com divisões de 0,2 mL;

Pipeta graduada de 10 mL com divisões de 0,1 mL;

• Materiais e equipamentos:

Pipeta de plástico conta-gotas (3mL);

Pipetador de volumes manual PI-PUMP (25mL);

Pisseta de plástico transparente sem graduação, bico reto;

Espátula com colher em chapa de aço inox (15cm);

Bastão de vidro (300mm de comprimento por 8mm de diâmetro);

Fitas de pH de 0 a 14, marca MN, medição de 1 em 1 pH;

Vidro