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Treinamento Intervalado

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Por:   •  9/3/2015  •  357 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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1. Introdução

O treinamento intervalado de alta intensidade (TI) está inserido em diversas modalidades esportivas, como futebol, handebol,

basquetebol, ciclismo, corrida, enfim, esportes individuais e coletivos (KOLSKY et al., 2011). Atletas e técnicos estão cada vez mais

interessados em aperfeiçoar e incluir esse método em seus programas de treinamento (IAIA, BANGSBO, 2010), com o propósito de

melhoria da performance (PATON, HOPKINS, 2005; HAMILTON et al., 2006).

Os sprints repetidos de alta intensidade potencializam a capacidade de resistência à fadiga muscular e promovem várias adaptações

metabólicas (IAIA et al., 2009; JACOBS, ESBJÖRNSSON, SYLVÉN, HOLM, & JANSSON, 1987; MOHR et al., 2007), ou seja, a

partir da necessidade de hidrolisar ATP rapidamente, o tecido muscular se utiliza dos sistemas que fornecem a maior parte da energia

durante a alta intensidade: a fosfocreatina (até 10s) e glicose (DAWSON et al., 1997). Dentre esses fenômenos fisiológicos,

provenientes dos distúrbios metabólicos e na homeostase iônica (MOHR et al., 2007), também podemos elencar as adaptações nos

níveis de substratos energéticos, atividade de enzimas glicolíticas e oxidativas, consumo máximo de oxigênio (VO2máx.), degradação e

transporte de lactato, bem como o transporte de proteínas envolvidas na regulação do pH (GASTIN, 2001).

Contudo, é necessário entender os mecanismos metabólicos e fisiológicos, bem como manipular as variáveis do treinamento, como

intensidade, volume, frequência, tipos de pausas (ativa ou passiva) e diferentes tempos de pausas entre estímulos e séries

(ESFARJANI e LAURSEN, 2007). Este último por sua vez, tem sido alvo de inúmeros debates na literatura (BILLAT, 2001b;

BOGDANIS, NEVILL, BOOBIS, LAKOMY, & NEVILL, 1995; IAIA & BANGSBO, 2010), devido a sua extrema importância, tal

como o próprio estímulo do exercício de alta intensidade (IAIA & BANGSBO, 2010), podendo ser caracterizado como peça chave na

adaptação ao TI (FERRARI BRAVO et al., 2008) permitindo uma melhor visualização dos sprints subsequentes, podendo resultar em

diferentes desempenhos dos mesmo, advindos da disponibilidade dos substratos energéticos, (BILLAT, 2001, BOGDANIS et al.,

1995).

Muitos estudos investigaram de forma aguda diferentes protocolos de TI ou de forma crônica com apenas um tipo de pausa (IAIA et

al., 2008; BANGSBO et al., 2009; HAMILTON et al., 2006; PATON et al., 2005), sendo poucos os que investigaram de forma

crônica diferentes tempos de pausa passiva (HANON et al., 2012; SARASLANIDIS et al., 2011; CICIONI-KOLSKY et al., 2011).

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