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Vaginite E Vaginose

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Por:   •  1/12/2013  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  441 Visualizações

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VAGINITE

Causas

Pode ser causada por microrganismos que infectam a vagina assim como por substâncias irritantes, além de má higienização e estresse psicológico. Alguns dos microrganismos que causam a doença podem ser sexualmente transmissíveis.

Um fungo chamado Candida albicans, que produz um corrimento espesso e esbranquiçado, causando a Candidíase. Um protozoário (uma classe de seres microscópicos) denominado Tricomonas vaginalis que causam um corrimento vaginal espumoso e mal cheiroso, causando a Tricomoníase. O crescimento exagerado dos bacilos de Döderlein, uma bactéria que normalmente é encontrada na vagina saudável, pode gerar um corrimento mal cheiroso que lembra peixe estragado.

Pode também ser causada por alergias a preservativos, espermicidas, sabonetes, perfumes, douches, lubrificantes e sémen. Ele também pode ser causado por hot tubs, abrasão, tecido, tampões ou medicações tópicas.

Sintomas

O principal é o excesso de umidade ou um corrimento de aspecto amarelado (com ou sem mau cheiro) na vagina.

Você também poderá perceber:

- Odor desagradável proveniente da vagina.

- Prurido (coceira)

- E ainda uma vulva com aspecto avermelhado, inchada que pode estar dolorida ou coçando.

Os sintomas geralmente diminuem e desaparecem após um dia de tratamento. A infecção diminui em torno de uma semana com o tratamento. É muito importante que se tome a medicação corretamente durante o tempo prescrito, mesmo que os sintomas desapareçam antes.

Tratamento

Visa-se a eliminação dos microorganismos ou irritantes que estejam causando os sintomas. Às vezes se faz necessário o uso de cremes com corticóides ou outros hormônios.

Havendo infecções, estas são tratadas com antibióticos, antifúngicos, cremes ou pomadas bactericidas, comprimidos ou supositórios vaginais. O médico pode aconselhar a abstinência sexual por um tempo e recomendar o tratamento também do seu parceiro sexual.

VAGINOSE

Definição

O corrimento genital é queixa muito comum em Ginecologia. É caracterizado pela presença de maior volume de líquido que o necessário à lubrificação da cavidade virtual da vagina.

O conteúdo normal da vagina provém de complexa mistura de substâncias oriundas, principalmente, da secreção dos epitélios glandulares, da descamação celular do trato genital, de neutrófilos e microrganismos saprófitas e da transudação dos capilares da parede vaginal. Em certas condições fisiológicas, o conteúdo vaginal pode aumentar, como por exemplo na época da ovulação e na fase pré menstrual, durante a excitação sexual, no período neonatal, na puberdade, na gestação e no puerpério.

É muito difícil quantificar a secreção normal da vagina. Sob o ponto de vista médico, pode ser um sintoma ou sinal: sintoma quando o volume é tão grande a ponto de ser expelido pela vagina, fazendo com que a paciente perceba a região vulvar permanentemente úmida e suas roupas íntimas molhadas. Sinal, quando apesar do desconhecimento da mulher quanto ao aumento da secreção, à simples inspeção podemos observar a saída através da região vulvar de líquidos sem características fisiológicas.

A etiologia do corrimento genital é bastanta variada, sobressaindo-se os agentes de natureza infecciosa.

A infecção pode se originar do crescimento da flora normal da vagina (oportunista), assim como da colonização de novos microrganismos introduzidos através do contato sexual e agravada pela promiscuidade.

A importância da infecção genital baixa reside na sua elevada frequência e na comprovação de que muito dos microrganismos envolvidos em sua gênese são, igualmente, responsáveis pelo desenvolvimento da moléstia inflamatória pélvica.

O trato genital possui alguns mecanismos de defesa contra a ascensão de microrganismos. Fatores mecânicos, como tegumento vulvar espesso, pêlos pubianos numerosos, adequada coaptação dos pequenos lábios e perfeita justaposição das paredes vaginais, já oferecem uma barreira inicial contra os agentes infecciosos. O muco endocervical alcalino, bastante proeminente na gestação, constitui um tampão mecânico e bactericida eficaz. Sobreleva-se, entretanto, a autodepuração vaginal, como principal mecanismo contra a infecção. Decorre da presença de lactobacilos (bacilos de Döderlein), que produzem peróxido de hidrogênio

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