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A Prática Da Arte Na Escola - Resumo

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Por:   •  18/11/2014  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  1.538 Visualizações

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ARAUJO, Cláudia Teixeira Pinto. A prática da arte na escola. Graduanda do curso de Artes-Teatro (PARFOR). Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Disciplina: História do Ensino da Arte no Brasil. Professora Neila Baldi.

Neste resumo são apresentadas as principais reflexões feitas por Célia Maria de Castro Almeida, sobre o ensino artístico na educação básica brasileira, constantes no texto Concepções e Práticas Artísticas na Escola.

Para muitos professores, a arte na escola exerce apenas função utilitária, seja no desenvolvimento da coordenação motora, da disciplina, da aprendizagem ou até para criar hábitos de limpeza.

Professores da educação básica, principalmente das séries iniciais do ensino fundamental, afirmam que as atividades artísticas auxiliam grandemente o desenvolvimento emocional e social do educando. Entretanto, para Vincent Lanier, outras disciplinas também favorecem a criatividade, desta forma a arte deve ser valorizada pelas benesses que gera na educação. Já Célia Maria de Castro Almeida defende o uso da arte para a formação geral dos alunos.

Apesar do ensino da arte ser defendido e aprovado pelos professores, muitas vezes eles são incapazes de justificar sua importância e até mesmo não têm certeza do que deve realmente ser ensinado, no entanto é imprescindível que se saiba o que o aluno está aprendendo.

Elliot W. Eisner defende que as crianças desenvolvem autoestima, autonomia, empatia, senso estético, julgamento e outros atributos ao realizarem atividades artísticas. A estas considerações Almeida (2001, p. 14) acrescenta sensibilidade, ternura, simpatia e compaixão; destacando também a relevância que a arte tem como patrimônio cultural da humanidade, que deve ser conhecido e compreendido pelos alunos. Hannah Arendt vai mais longe ao impingir à educação a preservação da cultura, visto que as novas gerações não renovarão o mundo sem conhecerem e respeitarem o passado. Assim sendo, o ensino da arte tanto deve preservar quanto transformar.

É necessário que ao estudar arte o aluno seja estimulado a ter uma visão crítica, questionando os interesses das produções artísticas e tendo contato com linguagens diferenciadas. A experiência estética também deve ser ampliada ao conhecer produções não ofertadas pela mídia dominante. Para Rachel Mason e Elizabeth Saccá esta seria uma maneira de discutir a diversidade cultural, além de incentivar a tolerância e o respeito.

De acordo com Eisner e Georges Snýders as atividades artísticas devem propiciar alegria, e isto apenas ocorrerá se o aluno tiver o direito de apenas experimentar, sem cobrança de nota, ou se o mesmo identificar-se com a atividade, produzindo algo novo. Eisner ainda afirma que a arte deve favorecer o processo de simbolização, pondo ideias em prática.

A atividade artística deve levar o aluno a julgar, confiar e tomar decisões, produzindo sem modelos. Porém, muitas vezes os professores impõem padronizações. Os alunos também podem desenvolver um pensamento flexível, estabelecer relações num todo, além de desenvolver habilidades específicas que podem ser utilizadas no desenvolvimento da afetividade e construção de valores, aumentando a autoestima.

Muitas vezes os alunos não conseguem perceber seus avanços em artes, até por culpa das avaliações feitas pelos professores, sendo mais pertinente valorizar o processo, constatando o progresso. Ao oferecer um modelo

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