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ANimas Cilantroficos

Tese: ANimas Cilantroficos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/3/2014  •  Tese  •  2.075 Palavras (9 Páginas)  •  247 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem como tema principal animais sinantrópicos como formigas, mosquitos, baratas, abelhas e pulgas. Nele estará explicando os hábitos, alimentação e os riscos de cada um.

Formigas

Hábitos

Os ninhos das formigas, de uma maneira geral, consistem de um sistema de passagens ou cavidades que se comunicam umas com as outras e com o exterior. Algumas espécies constroem seus ninhos no solo e plantas; outras no interior de edificações (sob azulejos, batentes de portas, pisos, vãos e frestas, entre outros) ou ainda ocupam cavidades na madeira ou troncos de árvores. As colônias variam em tamanho e podem ser formadas desde algumas dezenas até por muitos milhares de indivíduos.

O Brasil apresenta cerca de 2 mil espécies de formigas descritas, sendo que, destas, apenas 20 a 30 são consideradas pragas urbanas devido ao fato de invadirem alimentos armazenados, plantas e outros materiais domésticos.

A maioria das formigas alimenta-se de sucos vegetais, seiva das plantas, néctar de flores, substâncias açucaradas, líquidos adocicados que são excretados por certos insetos; algumas são carnívoras e se alimentam de animais mortos ou vivos e outras de fungos cultivados a partir de folhas vegetais.

Agravos para a saúde

Algumas formigas podem se defender através de um aparelho inoculador de veneno, podendo provocar reações alérgicas cuja gravidade depende da sensibilidade do indivíduo, local e número de ferroadas.

Mosquitos

Hábitos

Atualmente, no nosso município, nos interessa conhecer dois gêneros de mosquitos: o Aedes e o Culex. As fêmeas de Culex picam à noite e as do Aedes durante o dia.

Os 7

A presença de água é fundamental para a existência de mosquitos porque é o meio pelo qual se formam os criadouros, possibilitando ao mosquito completar o seu ciclo de vida. Outro fator decisivo é a temperatura que, ao redor de 25ºC, favorece o desenvolvimento mais rápido e ao maior número de descendentes. Por esses motivos, a população de mosquitos tende a aumentar nas épocas de primavera e verão.

As fêmeas do gênero Culex quase sempre colocam seus ovos em águas poluídas, eclodindo após 48 horas. Os ovos são colocados diretamente na água, num conjunto de 100 a 300 ovos chamados "jangada", devido ao fato de ficarem flutuando. Os adultos vivem cerca de 30 a 60 dias.

As fêmeas do gênero Aedes aegypti (importante transmissor de doenças), colocam seus ovos na parede dos recipientes com água limpa, próximo à linha d'água. Em condições ambientais desfavoráveis, os ovos podem permanecer viáveis por vários meses até um ano. Nestas condições, podem ser transportados a grandes distâncias, quando os recipientes contendo ovos são levados para outros locais. Os adultos vivem cerca de 45 dias.

Os mosquitos de ambos os gêneros estão perfeitamente adaptados às condições urbanas. A grande disponibilidade de criadouros artificiais com água limpa, tais como latas, pratos de vasos para plantas, pneus, frascos, garrafas, permite que o Aedes complete o seu ciclo biológico. A existência de criadouros naturais como córregos poluídos, lagos, valetas de esgoto, favorecem o desenvolvimento do Culex.

Agravos para a saúde

Pelo fato das fêmeas de mosquito picarem o homem e se nutrirem de sangue faz com que tenham importância na transmissão de doenças.

O mosquito Culex incomoda, irrita e faz com que noites mal dormidas interfiram na qualidade de vida das pessoas. Até o momento, não foi registrada nenhuma doença transmitida por esse mosquito no município de São Paulo.

O Aedes, entretanto, pode ser transmissor dos vírus do Dengue e da Febre Amarela Urbana quando estiver infectado. Ao picar uma pessoa doente, adquire o vírus, que se multiplica em seu organismo, e depois o transmite a outras pessoas através da sua picada.

Baratas

Hábitos

Em áreas urbanas as espécies de baratas mais comuns são duas: a barata de esgoto (Periplaneta americana) e a francesinha ou alemãzinha (Blatella germanica). São ativas principalmente à noite, quando deixam seus abrigos à procura de alimentos.

Possuem hábitos alimentares bastante variados, preferindo aqueles ricos em amido, açúcar ou gordurosos. Podem alimentar-se também de celulose como papéis, ou ainda excrementos, sangue, insetos mortos, resíduos de lixo ou esgoto. Tem o hábito de regurgitar um pouco do alimento parcialmente digerido e depositar fezes, ao mesmo tempo em que se alimentam. Preferem locais quentes e úmidos.

A barata de esgoto normalmente habita locais com muita gordura e matéria orgânica em abundância, como galerias de esgoto, bueiros, caixas de gordura e de inspeção. São excelentes voadoras.

A barata francesinha habita principalmente cozinhas e despensas, em locais como armários, gavetas, interruptores de luz, aparelhos eletrodomésticos, dentro de vãos de batentes, rodapés, sob pias, dutos de fiação elétrica e locais como garagens ou sótãos com depósitos de papel e principalmente caixas de papelão, entres outros. Passam 75% do seu tempo abrigadas próximos aos alimentos.

Percebe-se que um local está infestado por baratas através de sinais como fezes, ootecas vazias, esqueletos ou cascas de ninfas quando estas se transformam em adultos e, em altas infestações, observam-se as baratas durante o dia, bem como odor característico.

Agravos para a saúde

As baratas domésticas são responsáveis pela transmissão de várias doenças, principalmente gastroenterites, carreando vários agentes patogênicos através de seu corpo, patas e fezes, pelos locais por onde passam. São, por isso, considerados vetores mecânicos.

Abelhas

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