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Acidente Vascular Cerebral

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Por:   •  12/5/2013  •  1.293 Palavras (6 Páginas)  •  1.082 Visualizações

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Este trabalho tem como objetivo verificar na literatura a existência de protocolos de reabilitação fisioterápica para pacientes com sequelas de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi) e a elaboração de uma sugestão de tratamento fisioterápico para estes pacientes, visando a melhora nas atividades de vida diária (AVD´s). A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica através de artigos científicos indexados nas seguintes bases de dados: Lilac’s, Scielo, Medline, Pubmed, bem como livros e monografias. O tema foi escolhido devido ser o AVCi responsável por 80% dos casos, e o AVC hemorrágico pelos outros 20% das incidências. Cerca de 40% dos pacientes com AVC portarão sequelas permanentes, dificultando as AVD´s, necessitando de cuidados especiais, e acompanhamento por equipe multidisciplinar. Reintegrar o paciente no ambiente social é um desafio que envolve todas as pessoas inseridas no processo. Após um curto período de flacidez, o paciente entra no estado de espasticidade muscular, que é uma das severas limitações que ele vai apresentar. A adesão do paciente e cuidadores, além da precocidade do tratamento são fundamentais para a melhora do paciente.

Unitermos. Acidente Vacular Cerebral

O AVC é uma condição que pode resultar em prejuízo

neurológico e levar à incapacidade e morte. Suas

manifestações frequentemente envolvem fraqueza muscular,

espasticidade e padrões motores atípicos1.

O AVC isquêmico (AVCi), é causado por uma

oclusão vascular localizada, levando à interrupção do

fornecimento de oxigênio e glicose ao tecido cerebral,

afetando subsequentemente os processos metabólicos do

território envolvido2.

A etiologia mais comum do AVC decorre de doenças

cardiovasculares: doença valvular, infarto do miocárdio,

arritmias, doença cardíaca congênita; doenças sistêmicas

podem produzir êmbolos sépticos, gordurosos ou

de ar, que afetam a circulação cerebral. Os AVCi também

podem ocorrer de uma perfusão sistêmica baixa, como

resultado de insuficiência cardíaca ou perda importante

de sangue com a consequente hipotensão sistêmica. A

consequente escassez de fluxo sanguíneo cerebral priva

o cérebro de glicose e oxigênio que lhe são necessários,

prejudica o metabolismo celular e leva à lesão e morte

dos tecidos3.

A aterosclerose é um importante fator que contribui

para a doença cerebrovascular. Caracteriza-se pela

formação de placas, com acúmulo de lipídeos, fibrina,

carboidratos complexos e depósitos de cálcio nas paredes

arteriais, que levam a um estreitamento progressivo dos

vasos sanguíneos. A interrupção do fluxo sanguíneo por

parte das placas ateroscleróticas ocorre em determinados

locais de predileção, que geralmente envolvem bifurcações,

constrições, dilatações ou angulações de artérias3.

Os trombos, que são coágulos sanguíneos, levam

à isquemia, ou seja, oclusão de uma artéria, com o consequente

infarto ou morte tissular. Os trombos também

podem se deslocar, indo a um ponto mais distal na forma

de êmbolo intra-arterial, portanto, os êmbolos são fragmentos

de substâncias em deslocamento, formados em

outro local, que são liberados na corrente sanguínea e vão

para artérias cerebrais, onde se alojam e provocam oclusão

e infarto3.

Os AVCs também podem ser hemorrágicos, causado

por aneurisma ou trauma dentro das áreas extravasculares

do cérebro. Os fatores que mais contribuem para a

formação de um aneurisma são os defeitos de desenvolvimento

que causam fraqueza na parede do vaso sanguíneo.

A hemorragia está estreitamente relacionada à hipertensão

arterial3.

A causa mais comum de AVC é a obstrução de

uma das artérias cerebrais importantes (média, posterior

e anterior, em ordem descendentes de frequências) ou de

seus ramos perfurantes menores que vão para as partes

mais profundas do cérebro. Os acidentes vasculares cerebrais

do tronco encefálico, ocasionados por patologia nas

artérias vertebrais e basilar, são menos comuns4.

Os locais mais comuns para a ocorrência de lesões

são a origem da artéria carótida comum ou a transição desta

para a artéria cerebral média (em sua bifurcação principal),

e a junção das artérias vertebrais com a artéria3.

A incidência do AVC duplica a cada década de

vida a partir dos 55 anos, sendo a hemiparesia um déficit

importante decorrente da lesão5.

Os AVCs são uma das principais causas de morte

nos países desenvolvidos. Nos E.U.A. constituem a

terceira causa de morte, morrendo todos os anos cerca

de 143579 pessoas vítimas desta patologia.

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