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Alcool

Tese: Alcool. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/5/2014  •  Tese  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  331 Visualizações

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Quando ingerido, o álcool entra na circulação e vai ao fígado, onde sofre um processo de oxidação, transformando-se em acetaldeído, que tem

grande capacidade de difusão em todos os tecidos e líquidos corporais

Na gestante, o álcool cruza a placenta, via sangue materno, vai para o

líquido amniótico e para o feto. Em cerca de uma hora, os níveis de etanol

no sangue fetal e no líquido amniótico são equivalentes aos do sangue da

grávida. O acetaldeído, por sua vez, cruza a placenta, mas o nível dessa

substância é variável. A placenta humana tem capacidade metabólica limi

tada para metabolização do álcool e o fígado fetal também não possui um

sistema eficaz para metabolizá-lo, de tal forma que a redução dos níveis de

álcool se dá primordialmente pela sua reentrada na circulação materna.

A ingestão do álcool pela gestante provoca vários distúrbios tais como: alterações na transferência placentária de aminoácidos essenciais; hipoxia fetal crônica por vasoconstricção dos vasos placentários e umbilicais; proliferação celular indiferenciada em todo o sistema nervoso central; disfunção hormonal em todas as glândulas de secreção interna; acúmulo de etil-ésteres de ácidos graxos nos vários tecidos do feto secundário a imaturidade das enzimas hepáticas. As consequências finais são o atraso no

crescimento intrauterino e a ocorrência de malformações congênitas.

Danos fetais

Os danos pré-natais, na época da concepção e primeiras semanas, podem ser de natureza citotóxica ou mutagênica, levando a aberrações cromossômicas graves.

No 1º trimestre ocorre o risco de malformações e dismorfismo facial, pois se trata de fase crítica para a organogênese;

2º semestre há o aumento da incidência de abortos espontâneos e, no 3º

trimestre, o álcool lesa outros tecidos do sistema nervoso: o cerebelo, o hipocampo e o córtex pré-frontal. Além disso, causa retardo de crescimento

intrauterino e compromete o parto, aumentando o risco de infecções, descolamento prematuro de placenta, hipertonia uterina, trabalho de parto

prematuro e presença de mecônio no líquido amniótico, que constitui forte indicação de sofrimento fetal

Alterações neurológicas

A pior consequência da ingestão de álcool pela grávida é, sem sombra

de dúvida, o retardo mental, pois o cérebro é particularmente vulnerável

à exposição ao álcool durante a gestação. Além das alterações fenotípicas

descritas na síndrome, o álcool etílico pode produzir efeitos neurotóxicos

no sistema nervoso central dos fetos e da prole recém-nascida. Assim,

ações neurotóxicas, de um modo geral, podem ser morfológicas e/ou

funcionais, comprometendo o sistema

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