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Aplicação da teoria das células em embriologia

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Por:   •  26/11/2014  •  Artigo  •  416 Palavras (2 Páginas)  •  323 Visualizações

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A Célula

Com exceção dos vírus, todos os organismos têm a célula como unidade morfofisiológica (que forma os organismos e também é responsável pelo seu funcionamento). Nos unicelulares, como bactérias, amebas e outros a própria célula é o individuo. Nos pluricelulares, de um modo geral, a organização do individuo alcança níveis mais elevados, pois compreende a formação de conjuntos celulares mais organizados, como tecidos, órgãos e sistemas ou aparelhos. A teoria segundo a qual todos os organismos, com exceção dos vírus, são constituídos de células foi proposta pelo botânico Mathias Scheiden e pelo zoólogo Theodor Schwann.

A aplicação da teoria celular na embriologia se deveu a Kolliker (1841), que identificou o óvulo e o espermatozoide como células, de cuja fusão resulta a célula-ovo ou zigoto, início de nova vida animal ou vegetal. Em 1855, o médico Rudolf Virchow generalizou o conceito de que não existe geração espontânea de células e todas elas se originam de outras preexistentes. Em 1882, Walter Flemming descreveu a divisão celular por mitose.

A moderna teoria celular pode ser resumida em quatro conceitos fundamentais:

1. A menor unidade de vida é a célula.

2. Todo ser vivo pluricelular provém de uma célula: o zigoto.

3. Todas as células provêm de outras preexistentes.

4. Todas as reações metabólicas de um organismos vivo partem das células.

A célula é constituída, basicamente, por uma membrana envolvente, que a protege e permite a passagem seletiva de substâncias; por um citoplasma, que compreende uma suspensão gelatinosa, o citosol, onde são encontradas moléculas, partículas e várias organelas ligadas ao metabolismo: mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático, lisossomos, complexo golgiense, centríolos, vacúolos etc.; e por um núcleo, onde se encontram os cromossomos, constituídos por DNA (ácido desoxirribonucleico), o material genético, geralmente associado a proteínas. Nas células fotossintetizantes, além disso, encontramos os cloroplastos, onde fica armazenada a clorofila.

Os carboidratos, formados por carbono, hidrogênio e oxigênio, são as biomoléculas mais abundantes na face da Terra. Geralmente, os carboidratos têm um papel energético, sendo usados como combustível pelas células. Outros funcionam como material de reserva energética, como é o caso, por exemplo, do amido e do glicogênio. Alguns, como a celulose, têm um papel estrutural (como o de reforçar as paredes das células vegetais). Existem três classes principais de carboidratos: os MONOSSACARÍDEOS considerados açúcares simples; os DISSACARÍDEOS, açúcares cujas moléculas são formadas por duas unidades de monossacarídeos; e os POLISSACARÍDEOS, açúcares com centenas ou milhares de unidades de monossacarídeos.

Os principais monossacarídeos são as pentoses e as hexoses. Pentoses particularmente importantes são a ribose e a desoxirribose, que participam da constituição dos ácidos nucleicos.

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