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Arte Contemporânea

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Por:   •  26/11/2014  •  1.784 Palavras (8 Páginas)  •  371 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Sabe-se que a arte está em todos os lugares, ela existe em diversas formas, cores, tamanhos e modos, e diante destes fatos é essencial o conhecimento quanto a mesma.

Sabe-se que a arte contemporânea, se iniciou em meados do século XX, e esta trabalha com uma ruptura com a arte moderna, trazendo uma nova técnica de trabalho, e para compreende-la é necessário compreender também a arte moderna, e as diferenças entre ambas, fatores que serão explicitador no decorrer desta pesquisa. E, dentro desta arte contemporânea o foco de pesquisa será o artista Romero Britto. procurarse-a compreender sua arte diversas críticas ao seu trabalho.

O engajamento para este tema se deu através da observação de jornais, revistas e até mesmo na internet, onde tais veículos de comunicação trazem consigo informações de que Romero Brito é um artista que sofre diversas criticas devido ao seu modo de fazer arte, colocando em dúvida até mesmo sua particularidade dentro da Arte Contemporânea, no entanto informações de que suas obras são mais valorizadas no exterior também existem, e, partindo destes pressupostos faz-se necessário uma pesquisa onde se possa compreender o motivo de tantas críticas e a suposta desvalorização deste artista no Brasil.

Procurarse-a Identificar a importância das obras de Romero Brito dentro da Arte Contemporânea, analisar as críticas recebidas pelo artista no Brasil, assim como sua valorização no exterior, buscando identificar as diferenças de valorização artística entre tais sociedades, informações buscadas em livros e sites.

O primeiro capítulo trará o conceito do que é a arte, e diferenciará a arte moderna da arte contemporânea.

No segundo capítulo será discutido Romero Britto e seu modo de fazer arte, suas técnicas, seu estilo e suas obras.

Já no terceiro capítulo será apresentado um plano de curso, tal qual é destinado a área da educação, buscando por meio de tal projeto a importância de se ensinar arte nas escolas, fornecendo conhecimento e incentivando o gosto pela arte.

CAPÍTULO I

1. HISTÓRICO DA ARTE CONTEMPORÂNEA

1.1 – O QUE É ARTE?

Para que se possa compreender a Arte Contemporânea se faz necessário um breve entendimento do que era a Arte Moderna, partindo então para a Arte Contemporânea, o que possibilita a compreensão das diferenças entre tais artes, tanto em obras quanto na sociedade, e, para que seja possível estes entendimentos, se faz extremamente preciso entender o que é a arte.

Arte é a atividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular esse interesse de consciência em um ou mais espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. (http://www.significados.com.br/arte/).

Conforme citado acima, na arte encontra-se a ordem estética, devido a mesma esta relacionada ao trabalho com sons, imagem ou matéria. Pode-se compreender arte como obras primas, esculturas, música, dança, pinturas, teatro, fotografia, cinema, jogos, entre diversas outras maneiras de se fazer arte, e esta artes se dividem entre artes visuais, artes cênicas, arte gráfica, artes plásticas, entre outros.

Partindo deste ponto, onde compreende-se que a arte está ligada a diversas formas, pode-se partir para o ponto da diferença entre a Arte Moderna e a Arte Contemporânea.

1.2 – A Arte Moderna.

[...] O modernismo na arte representa o limite do qual os pintores dedicaram-se a representar o mundo como este se apresentava, pintando pessoas, paisagens e acontecimentos históricos como eles próprios se apresentavam ao olhar. Com o modernismo as próprias condições de representação tornaram-se centrais de modo que a arte de certa forma se tornou o seu próprio assunto. (DANTO, 2006, p.9).

A Arte Moderna, conforme Cauquelin (2005) teve seu início por volta de 1860, e se manteve viva até o início da Arte Contemporânea. Pode-se dizer que a arte moderna tinha um “gosto” pelo que era novo. Esta arte surgiu durante a era industrial, com muitos resultados positivos em meio a uma sociedade de consumo, desta forma a arte moderna é regida pela ideologia do consumo, onde tudo o que se produzia deveria ser consumido.

Os artistas desta época eram extremamente chamativos, sedutores, e as obras eram dependentes do valor que a sociedade atribuía a sua produção.

De acordo com Danto Danto (2006), Van Gogh e Gaughin foram os primeiros pintores modernistas.

O início desta arte, segundo Cauquelin (2005) se deu também com o recuo da Academia, que era um sistema centralizado , com um trabalho de julgamento por meio do Salão anual, tal qual feria a carreira dos artistas. Os pintores passaram a reivindicar por um sistema livre, com direito à exposição, e como resultado, o Salão de Paris foi declarado “livre” , e em 1948 e 5.180 telas foram apresentadas, e, a partir de 1850 cerca de 200 mil telas eram produzidas por ano. Deve-se compreender que a busca aqui não era por liberdade da academia, pois a academia precisava reconhecê-los, mas sim por uma liberdade econômica.

Neste período de arte pode-se observar amizades e desavenças por parte dos artistas, os pintores geralmente elogiados em sua maior parte eram amigos, e estudaram juntos na Academia de Belas-Artes, e distinguiam-se, criticavam-se e imitavam-se. Nesta época haviam grupos como os impressionistas, os cubistas como Pablo Picasso, e os surrealistas, entre outros, e os pintores permitiam o público a formação de uma imagem do artista como isolado, mas interessante. Neste aspecto, o artista vai na contra mão do mercado que o explora, fato confirmado pelos críticos e pelas histórias.

Neste período, para o artista ser visto o mesmo deveria estar “associado” uma vanguarda, ou seja, em um movimento, pois em grupo era possível atrair a atenção, o que vem a ser contraditório a idéia de isolamento do artista. O artista ia contra as leis de mercado, mas há grande concentração de exposições na capital “desviava” o público. Então era hora de mudanças, pois ocorriam já constatações de desaparecimento de vanguardas, enriquecimento de pintores que também eram colecionadores, o que se opõe as preocupações de dispersar os especuladores.

O conceito de arte moderna que se tem contribui para a desvalorização da arte contemporânea, pois a mesma é julgada via padrões do passado, de

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