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Arte Moderna

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Por:   •  30/3/2014  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  325 Visualizações

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Semana de arte moderna

A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.

Arte Moderna

Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se sabia ao certo o rumo a ser seguido.

No Brasil, o descontentamento com o estilo anterior foi bem mais explorado no campo da literatura, com maior ênfase na poesia. Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917. Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade da época. Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.

Como foi

A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi à explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos.

Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.

Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.

Biografia de Di Cavalcante

Introdução

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante pintor, caricaturista e ilustrador brasileiro.

Vida:

- Di Cavalcanti nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 6 de setembro de 1897.

- Desde jovem demonstrou grande interesse pela pintura. Com onze anos de idade teve aulas de pintura com o artista Gaspar Puga Garcia.

- Seu primeiro trabalho como caricaturista foi para a revista Fon-Fon, no ano de 1914.

- Participou do Primeiro Salão de Humoristas em 1916.

- Mudou para a cidade de São Paulo em 1917.

- Em 1917, fez a primeira exposição individual para "A Cigarra".

- No ano de 1919, fez a ilustração do livro Carnaval de Manuel a revista Bandeira.

- Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, expondo 11 obras de arte e elaborando a capa do catálogo.

- Em 1923, foi morar em Paris como correspondente internacional do jornal Correio da Manhã. Retornou para o Brasil dois anos depois e foi morar na cidade do Rio de Janeiro.

- Em 1926, fez a ilustração da capa do livro O Losango de Cáqui de Mário de Andrade. Neste mesmo ano participa como ilustrador e jornalista do jornal Diário da Noite.

- Em 1927, colaborou como desenhista no Teatro de Brinquedo.

- Em 1928, filiou-se ao Partido Comunista do Brasil.

- Em 1934, foi morar na cidade de Recife.

- Morou na Europa novamente entre os anos de 1936 e 1940.

- Em 1937, recebeu medalha de ouro pela decoração do Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira.

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