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Assistencia Social E Saúde

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Por:   •  19/5/2014  •  536 Palavras (3 Páginas)  •  610 Visualizações

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Assistência Social e Saúde

Podemos afirmar que a Assistência Social é um fenômeno tão antigo quanto à humanidade. O ser humano ao perceber que não estava sozinho e que vivia em sociedade, buscou através da ajuda mútua uma forma de auxiliar uns aos outros nas dificuldades do dia-a-dia.

Com o passar do tempo, a Igreja tomou para si a tarefa de auxiliar as pessoas através de práticas assistencialistas. As ordens religiosas (Franciscanos, Vicentinos, entre outras), passaram a desenvolverem ações com base na caridade cristã.

No Brasil, as Santa Casas de Misericórdia foram a principal instituição social em funcionamento no país. Ligadas à Igreja Católica, suas funções, além de cuidar dos doentes, abrangeram também a atenção aos órfãos, aos idosos e a vários outros casos de pessoas desamparadas encontradas na sociedade de então. Eram famosas as Rodas de Enjeitados que acolhiam de forma anônima crianças cujos pais não podiam ou não queriam assumir.

A ajuda ao próximo, como expressão da solidariedade ou da caridade cristã marcou a história da assistência social. Muitas vezes assistência social se confunde com assistencialismo. O primeiro tem como objetivo garantir àqueles que se encontram em situação de fragilidade as condições para que alcancem os seus direitos, a começar pelo direito a saúde. Sendo assim, por meio de projetos sociais e planejamentos procuram dar atenção, amparo, proteção e socorro médico aos mais necessitados. Já a prática de assistencialismo se caracteriza pela ajuda sem que seja elaborada uma política para tirar os mais necessitados da condição de carência.

No Brasil, o direito a saúde foi constitucionalmente garantido após um movimento nacional com a 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), realizada de 17 a 21 de março de 1986. Foi nessa conferência que se consolidou as diretrizes de universalidade, integridade e equidade, valorizando a medicina preventiva do que a medicina curativa.

Os principais problemas no gerenciamento, controle e administração da saúde da população brasileira foram discutidos amplamente nessa conferência.

Parte das propostas apresentadas foi incorporada à Constituição Federal de 1988. Por essa Constituição, a saúde passou a ser direito de todos e dever do Estado.

A principal conquista da década de 90 foi a criação do SUS – Sistema Único de Saúde. Ele constitui o modelo oficial público de atenção à saúde em todo o país, sendo um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo e o único a garantir assistência integral e totalmente gratuita para a totalidade da população, livre de qualquer tipo de discriminação.

A partir de então se iniciou a estruturação física, com a construção de Unidades Básicas de Saúde, distribuídas estrategicamente no município, com oferta de serviços de saúde básicos, como: vacinas, curativos, injeções, aferição de sinais vitais, pesagem, consulta de enfermagem e médica.

Podemos concluir é que a concepção de um sistema único de saúde e sua institucionalização por meio da Constituição foram um dos maiores avanços na luta pela construção de um país mais justo e menos desigual. São muitos os desafios a serem superados para a consolidação de uma assistência integral e de qualidade a população. Falta de financiamento, desvio do

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