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Aula Prática Botânica

Por:   •  31/3/2020  •  Seminário  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  171 Visualizações

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As aulas práticas contribuem significativamente no processo de interação e progressão de conceitos científicos, possibilitando que discentes aprendam a desenvolver objetivamente o seu mundo, elaborando diversas soluções para problemas complexos (LUNETTA, 1991).

Entre todas as modalidades existentes, como forma de experenciar métodos científicos, as aulas práticas são as mais apropriadas e indicadas, sendo que as principais funções desta modalidade é despertar e fazer com que os alunos mantenham o interesse, envolva estudantes em casos de investigações cientificas, promova a resolução de problemas, desenvolvimento de habilidades e compreensão dos conceitos básicos (KRASILCHIK, 1983).

Aulas práticas são de grande importância, não devendo ser desvinculadas da teoria, especialmente na disciplina de botânica, no qual contém linguagem científica indispensável no processo ensino aprendizagem (PINTO; SILVA, 2009). Quando o ensino desse componente curricular é somente teórico, o conteúdo acaba se tornando mais complexo, dificultando o entendimento, causando desinteresse por parte dos alunos. Portanto, o ver e o observar são importantes para qualificar a aprendizagem e despertar a atenção de quem queremos ensinar.

As aulas práticas de Botânica III, do curso de Ciências Biológicas, do Ifes Campus Santa Teresa, proporcionam a observação das partes anatômicas de diversas plantas, complementando a parte teórica, permitindo assim que os alunos também compreendam a evolução das plantas ao longo de milhões de anos.

Por falar em evolução, as primeiras plantas vasculares surgiram há cerca de 400 milhões de anos, no período Devoniano. Mais tarde, 40 milhões de anos depois, apareceram no registro fóssil às primeiras plantas sem sementes. Durante o Devoniano, diversas linhagens de plantas sem sementes prosperaram. Das linhagens existentes desde o período Devoniano, duas possuem representantes na flora atual: as licófitas (Filo Lycophyta), representadas principalmente pelos licopódios, e as monilófitas (Filo Monilophyta), que são as conhecidas samambaias (DUTRA ET AL. 2015).

Angiospermas são as plantas dominantes no planeta e que formam a maior parte da vegetação. São espermatófitas com flores e fruto. Suas sementes, ao contrário das gimnospermas, ficam protegidas no interior do fruto. Foram tradicionalmente divididas em dois grandes grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas. Atualmente, análises filogenéticas sustentam uma nova classificação em angiospermas basais, magnoliídeas, monocotiledôneas e eudicotiledôneas. Apesar da grande variedade, as angiospermas são monofiléticas, ou seja, compartilham um mesmo ancestral. As gimnospermas atuais estão representadas por cerca de 760 espécies e quatro filos: Cycadophyta (cicadáceas), Ginkgophyta (ginkgos), Coniferophyta (coníferas) e Gnetophyta (gnetófitas). As relações filogenéticas entre esses filos são incertas, mas análises moleculares recentes indicam que são monofiléticos (DUTRA ET AL. 2015).

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