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BANHO NO LEIRO

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Por:   •  19/12/2013  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  405 Visualizações

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Riscos potencialmente causados com a má execução da técnica do banho no leito

Visto que o banho no leito é uma técnica diretamente relacionada à mobilidade, higiene e conforto, sua execução requer passos criteriosos para que sua finalidade não ocasione danos ao paciente ou ao profissional envolvido no cuidado. Durante o procedimento de banho no leito, recomenda-se ao profissional técnico iniciar o procedimento pela lavagem da cabeça, face, higiene oral seguindo a sequência céfalo-caudal, ou seja, tronco, braços, dorso, pernas e por último as regiões perineais e anal. Devemos ressaltar aqui que a região anal deverá sempre ser a última região a ser limpa, descartando-se o material utilizado em seguida. A higiene oral no paciente crítico tem uma grande importância clínica, pois sua finalidade é a remoção do acúmulo de saliva gerado pelo organismo, diminuindo o risco de pneumonia provocada pela ventilação mecânica e a diminuição significativa da flora bacteriana presente na cavidade oral.

Risco de Hipotermia

A cada passo realizado durante o banho no leito, o profissional deverá ter o cuidado de secar a pele e protege-la da temperatura externa, ou seja, evitar que o paciente permaneça por um maior tempo exposto a baixas temperaturas, diminuindo o risco de hipotermia. Isso é comum ocorrer em pacientes neurológicos e sedados. Para isso, muitas UTIs utilizam produtos de banho a seco.

Risco de Infecção

Como foi citado, o banho deverá obedecer a sequência céfalo-caudal, deixando as partes íntimas e a região anal para a última etapa.

Caso haja contato direto do material (toalha de banho ou lenço) com substâncias orgânicas, estes deverão ser descartados, evitando a propagação de microorganismos. Evitar o contato direto das luvas com secreções. Descartar caso isso ocorra. As roupas de cama sujas deverão ser acondicionadas nos hampers, nunca no chão

Risco de Instabilidade no Padrão Pulmonar

Antes de prescrever o banho no leito, o enfermeiro intensivista tem por obrigação, estar interado das condições clínicas do paciente. A radiografia de tórax é o melhor instrumento para avaliação momentânea da função respiratória na busca por atelectasia ou infiltrado pulmonar difuso. Estas condições direcionam o plano de cuidados e estabelecem prescrições de enfermagem embasadas em evidências. Como o banho no leito requer a mobilização do paciente, ter o conhecimento do seu padrão respiratório é crucial para a execução da técnica de banho no leito.

O enfermeiro intensivista deverá indicar ou contra-indicar o banho nos casos de SARA com uso de PEEP elevado, porque esta condição exige restrições em sua manipulação.

Pacientes com atelectasias deverão ser mobilizados sempre do lado contrário ao pulmão afetado, facilitando assim a expansão pulmonar.

Risco de Instabilidade Hemodinâmica

Pacientes em uso de drogas vasoativas tendem a ter vasoconstrição generalizada ocasionado má perfusão periférica e tecidual. O tempo prolongado de banho, nesses casos potencializa o fechamento dos capilares, acarretando em hipóxia periférica e instabilidade hemodinâmica. Em muitos casos, deve-se

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