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Cateterismo Vesical

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Por:   •  21/5/2014  •  1.651 Palavras (7 Páginas)  •  875 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O cateterismo vesical consiste na introdução de um tubo plástico (sonda) ou de borracha através da uretra dentro da bexiga para drenar a urina. Apesar de o sistema coletor estéril fechado ter sido aperfeiçoado ao longo dos anos a bacteriúria ocorre em média em 10 a 30% dos pacientes cateterizados. As finalidades do CV podem ser de diagnosticas ou terapêuticas. Suas complicações ocasionadas pelo uso podem ser classificadas como infecciosas ou traumáticas. Diante das possíveis complicações citadas, cabem à enfermagem estar atenta às ações de cuidado, buscando minimizar a ocorrência delas. Apesar de ser uma medida relativamente simples a fixação da sonda foi pouco incorporada á prática clinica diária da unidade. A enfermagem possui um papel importante em relação ao cateterismo vesical, uma vez que a inserção desse dispositivo normalmente é realizada pela equipe de enfermagem, e é dela também a responsabilidade por sua manutenção e retirada. Mas, para que ocorra de maneira adequada é necessário o envolvimento de todos os profissionais e da instituição.

CATETERISMO VESICAL

Conceito

O cateterismo vesical envolve a introdução de sonda de silicone, polietileno ou borracha através da uretra e dentro da bexiga. A sonda proporciona um fluxo de urina contínuo nos clientes incapazes de controlar a micção ou naqueles com obstruções.

SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD)

Conceito

Sonda vesical de demora é usada quando é necessário que o paciente permaneça com ela longos períodos na bexiga, para controlar o volume urinário, possibilitar a eliminação da urina em pacientes imobilizados, inconscientes ou com obstrução, em pós-operatório de cirurgias urológicas

Indicação

Indicação: drenagem vesical por obstrução crônica, disfunção vesical (bexiga neurogênica), drenagem vesical após cirurgias urológicas e pélvicas, medida de diurese em pacientes graves, assegurar a higiene perineal e o conforto de pacientes incontinentes de urina e comatosos.

PASSAGEM DA SONDA VESICAL DE DEMORA (SVD)

Material

• Bandeja

• Biombo

• Material para higiene íntima com PVPI degermante.

• Material de cateterismo vesical (cuba-rim, cúpula, pinça Pean e gaze, Campo fenestrado)

• Luvas estéreis.

• Sonda folley estéril descartável nº 16,18 ou 20

• Compressas de gaze estéril.

• Lidocaína gel.

• Agulhas 40mm X 12mm.

• Coletor de urina de sistema fechado.

• Seringa de 10 ou 20 ml.

• Água destilada – ampola.

• Adesivo hipoalergênico (micropore).

• Saco plástico para resíduos.

• PVPI tópico

Procedimento

• Higienize as mãos.

• Reúna o material na bandeja e leve para o quarto do paciente.

• Oriente o paciente sobre o cuidado a ser realizado.

• Promova a privacidade do paciente colocando o biombo e fechando as portas e janelas.

• Prenda o saco plástico em local de fácil acesso.

• Posicione o paciente em decúbito dorsal.

• Calce as luvas de procedimento.

• Realizar a antissepsia com PVPI tópico e gaze estéril em movimentos únicos da base do pênis até o púbis, e após da base do pênis até raiz da coxa, bilateralmente. Após, da glande até a base, e por último em movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.

• Retire o material de higiene íntima.

• Retire as luvas de procedimento.

• Abra o material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas do paciente e com técnica estéril sobre o campo.

• Coloque o PVPI tópico na cúpula.

• Calce as luvas estéreis.

• Certifique-se do bom funcionamento do Cuff (balonete), insufle com 10 ml de água destilada.

• Conecte a sonda no coletor de urina de sistema fechado.

• Coloque água destilada na seringa e lubrificante anestésico em outra seringa de 20 e 10 ml respectivamente.

• Faça a antissepsia do meato urinário para a base do pênis, trocando a gaze a cada etapa.

• Com o pênis perpendicular ao corpo do paciente injete o lubrificante anestésico lentamente.

• Introduza a sonda dentro da uretra quase até sua bifurcação, até que a urina flua.

• Quando a resistência é sentida no esfíncter externo, aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e contínua sobre a sonda. Pedir para que o paciente faça força (como se estivesse urinando), para ajudar a relaxar o esfíncter.

• Insuflar o cuff (balonete) com água destilada (aproximadamente 10 ml).

• Fixar a sonda de demora na região suprapúbica.

• Retire as luvas estéreis.

• Deixe o paciente confortável.

• Recolha o material do quarto e mantenha a unidade organizada.

• Lave as mãos.

• Realizar anotação de enfermagem, assinar e carimbar

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