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Condução Elétrica Do Coração

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Por:   •  9/4/2014  •  372 Palavras (2 Páginas)  •  282 Visualizações

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CONDUÇÃO ELÉTRICA DO CORAÇÃO

O estímulo elétrico para a contração do miocárdio se origina em um pequeno agrupamento de células especiais, localizado na junção da veia cava superior com o átrio direito, na região chamada seio venoso. Esse conjunto de células é o NÓDULO SINUSAL. As células do nódulo sinusal por meio das reações químicas no seu interior geram o impulso elétrico que se propaga pelos átrios e produz a contração do miocárdio atrial. O estímulo elétrico se propaga pelos átrios, em ondas e através de vias preferenciais chamadas vias internodais. O estímulo das vias internodais é captado em outro nódulo, localizado junto ao anel da válvula atriventricular direita, próximo ao orifício do seio coronário, chamado NÓDULO ATRIOVENTRICULAR, ou simplesmente nódulo A-V.

Deste nódulo A-V parte um curto feixe das células especiais, o feixe atrioventricular ou FEIXE DE HIS, que atravessa o esqueleto fibroso e se divide em dois ramos, direito e esquerdo. O ramo esquerdo, por sua vez se subdivide em outros dois feixes, um anterior e um posterior. Os feixes principais, direito e esquerdo, vão se ramificando, no interior da massa miocárdica, constituindo um emaranhado de células condutoras, chamado REDE DE PURKINJE.

As células do nódulo sinusal, por mecanismos químicos, geram o próprio impulso elétrico, a intervalos regulares, o que garante a automaticidade e a ritmicidade da estimulação cardíaca. O estímulo gerado no nódulo sinusal se propaga pelos átrios e alcança o nódulo A-V e o feixe de His, onde sofre um pequeno retardo. Do feixe de Hiss, o estímulo rapidamente alcança os feixes direito e esquerdo e as fibras terminais de Purkinje, que por sua vez estimulam o miocárdio ventricular. No adulto, o nódulo sinusal produz aproximadamente 80 impulsos elétricos por minuto, constituindo-se no marca-passo do próprio coração.

O nódulo sinusal, o nódulo atrioventricular e o feixe de Purkinje recebem terminações nervosas simpáticas e parassimpáticas. Quando há estimulação simpática, liberam-se as catecolaminas adrenalina e noradrenalina, que produzem aumento da frequência dos impulsos elétricos do nódulo sinusal. A estimulação parassimpática ou vagal se faz pela acetilcolina e tem o efeito oposto, reduzindo a frequência dos impulsos. Na eventualidade de secção das fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas cessa a influência nervosa sobre o coração, que, contudo, mantém a automaticidade e ritmicidade pelo nódulo sinusal.

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