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Por:   •  26/11/2014  •  1.570 Palavras (7 Páginas)  •  342 Visualizações

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Testes realizados em matéria-prima

As matérias-primas devem ser analisadas, no seu recebimento, efetuando-se no mínimo os testes de caracteres organolépticos, solubilidade, pH, peso, volume, ponto de fusão, densidade e avaliação do laudo de analise do fornecedor e/ou fabricante, respeitando-se as suas características físicas e mantendo os resultados por escrito.

O aspecto das matérias-primas são classificadas como:

• Sólidos cristalinos – são pós que apresentam estrutura cristalina definida. Muitas das substâncias passam por processos de refino, por isso é recomendado o uso de lupas para uma melhor visualização das estruturas cristalinas do composto.

• Sólidos amorfos – são pós que não apresentam estrutura cristalina definida e ao serem analisadas percebe-se o agrupamento desordenado das moléculas do composto. Os líquidos, gases e substâncias semi-sólidas também possuem estrutura amorfa.

• Substâncias pastosas – são substâncias em estado intermediário em ter o sólido e o líquido.

• Líquidos transparentes – são compostos líquidos que permitem a passagem da luz por eles sem atrapalhar a visão de um objeto através de um frasco de vidro incolor com ele contido.

• Líquidos translúcidos – são compostos líquidos que permitem a passagem de luz por eles, impedindo porém a perfeita visualização de objetos através de um frasco de vidro incolor com ele contido.

• Líquidos opacos – são compostos líquidos que não permitem a passagem de luz através deles e nem a visualização de objetos através deles.

Quanto à cor classificam-se em:

• Incolores – são compostos que não possuem coloração.

• Coloridos – são compostos que possuem uma coloração específica. A alteração da cor específica de um produto pode identificar a degradação ou adulteração do mesmo.

Quanto ao brilho são classificados em:

• Vítreo – são compostos que possuem brilho semelhante ao do vidro.

• Metálico – são compostos que possuem o mesmo brilho dos metais puros.

• Opaco – são compostos que não possuem brilho.

• Odor: Descreve o dor característico dos compostos. A alteração de odor pode identificar degradação ou adulteração de um produto e por isso deve ser analisado em todos os produtos colocando o produto próximo às narinas e levando o odor com as mãos para as mesmas. No caso de essências, mergulhar papel filtro nas mesmas, deixar secar e analisar o odor desprendido. Quanto ao odor, os compostos classificam-se em:

• Inodoros – são compostos que não possuem odor.

• Odor característico – são compostos que apresentam odor próprio.

Sabor: Descreve a sensação captada pelas papilas gustativas da língua. Uma alteração do sabor pode identificar degradação ou adulteração do composto. Para analisá-lo dissolve-se pequena quantidade da amostra em água ou xarope e promove-se a experimentação, geralmente realiza-se esta análise para essências e extratos vegetais. É um ensaio aplicado em aromatizantes, diluindo-os em xarope na concentração padrão de uso e experimentando-os após a lavagem bucal. Quanto ao sabor, os compostos podem ser classificados em:

• Insípidas – são compostos que não possuem sabor.

• Ácidos – provêm de substâncias ácidas e são azedos.

• Salgados – provêm da presença simultânea de cátions e ânions formando sais.

• Amargos – provêm de sais de alto peso molecular.

• Doces – provêm de compostos orgânicos polihidroxilados, polihidrogenados, alfa-aminoácidos.

Solubilidade: Propriedade que a matéria tem de dissolver-se em solventes e concentrações específicos formando soluções. A fase da solução presente em maior quantidade é denominada solvente e a presente em menor quantidade é denominada soluto. A capacidade de solubilização que cada composto possui é classificada de acordo com seu coeficiente de solubilidade.

Classificação quanto a solubilidade:

Classificação Quantidade de solvente para dissolver uma parte de soluto

Muito solúvel Menos de 1 parte de solvente

Facilmente solúvel De 1 à 10 partes de solvente

Solúvel De 10 à 30 partes de solvente

Pouco solúvel De 30 à 100 partes de solvente

Levemente/Fracamente Solúvel De 100 à 1.000 partes de solvente

Muito pouco solúvel De 1.000 à 10.000 partes de solvente

Praticamente insolúvel Mais de 10.000 partes de solvente

pH: Tecnicamente, pH é o logaritmo da concentração hidrogeniônica com sinal negativo ou o logaritmo do inverso da concentração hidrogeniônica. É conveniente expressar a acidez ou alcalinidade de uma solução por seu pH.

O pH pode ser medido por indicadores químicos ou através de um pHmetro digital, que fornece resultados precisos enquanto o método dos indicadores químicos indica um valor de pH aproximado.

Ponto de fusão: Ponto de fusão é a temperatura na qual uma substância cristalizada ou sólida passa para o estado líquido. Nas substâncias puras, o ponto de fusão e de solidificação são idênticos. O ponto de fusão, assim como o ponto de ebulição, serve para caracterizar determinadas substâncias.

Método capilar: tomar amostra do composto a ser analisado e colocar em dessecador com anidrido silícico por 24h. Adicionar pequena porção da amostra em 2 tubos capilares com 1 de suas extremidades fechadas até atingir a marca de 2 ou 3 mm do capilar. Colocar os capilares em determinador de ponto de fusão com termômetro e iniciar o aquecimento. Marcar a temperatura em que inicia-se a fusão e a temperatura de término da fusão observando com uma lupa as alterações ocorridas. Esse intervalo de tempo é o intervalo da temperatura de fusão e o ponto de fusão é a média da temperatura maior e menor obtidas .

Densidade: É a medida da densidade dos compostos. Densidade é a

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