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Crescimento E Desenvolvimento Humano

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Por:   •  4/12/2014  •  2.041 Palavras (9 Páginas)  •  1.059 Visualizações

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Questionário

Crescimento e Desenvolvimento Humano

1 – Por que deve-se evitar o treinamento físico (esportes, musculação) de alta intensidade para crianças de 7 a 12 anos?

R – Um estilo de vida hipocinético tem aumentado entre crianças e adolescentes nos últimos anos, e isso faz com que os fatores de risco se apresentem mais facilmente, favorecendo o surgimento de doenças crônico-degenerativas já na infância. Logo, torna-se necessário a criação de programas de atividade física para essa faixa etária, como também aspectos fisiológicos e fatores de crescimento.

Na maioria das vezes estas lesões são conseqüência de freqüentes sobrecargas que provocam micro-traumatismos nos tecidos das extremidades superiores e inferiores, submetidos a tensões excessivas por um determinado treinamento. As crianças são mais propensas que os adultos a lesões por excesso de uso pela presença de tecidos em desenvolvimento e de cartilagem de crescimento e pelo próprio processo de crescimento, que pode causar desequilíbrios musculares ao redor das articulações e aumentar o risco de lesões.

Entretanto, como o sistema esquelético nessa fase da vida ainda não está completamente formado, surge uma preocupação a respeito de tal prática ou treinamento físico, que supostamente poderia provocar lesões osteomioarticulares.

2 – Quando se inicia o entendimento de regras? Como isso acontece?

R - O estabelecimento das regras é fator organizador para as crianças, entretanto sabe-se que o que é permitido e o que não é varia muito de uma família para outra. A finalidade das regras é tornar as coisas mais organizadas, justas e confortáveis para todos.

Aos quatro anos de idade mais ou menos as crianças começam a se interessar pelas regras, tanto no sentido de saber o que é permitido quanto do que não é. Algumas demonstram um sério rigor consigo mesmo perguntando, por exemplo, “Posso dormir na sua cama?” ou “Posso comer doce antes do almoço?”. Mas o que acontece na verdade é que a criança sente-se confusa e angustiada quanto a sua capacidade de diferenciar o que pode ou não fazer. Por isso, que de maneira indireta ela pergunta ao adulto e nessa atitude denuncia seu não saber e sua insegurança.

Em outras palavras, a criança nesse momento está preocupada com os valores morais, sendo importante que se transmita os conceitos fundamentais da cultura familiar e social a qual ela pertence sempre com firmeza e sem hesitação. As crianças não sabem o que é melhor para elas, portanto, se o adulto se coloca diante das mesmas numa posição hesitante, fazendo ela pensar que consegue triunfar sobre ele isso produz um sentimento de angústia e de desproteção, sendo um grande alívio para as crianças à colocação dos limites e das regras, pois lhes facilita a condução pessoal e social.

A preocupação com as regras e com os limites até os 5, 6 anos de idade aparece de forma bastante insistente e, várias atitudes podem ser observadas nesse aspecto, principalmente quanto às rotinas do cotidiano. Nessa fase quando uma criança se desvia do estabelecido ela reclama e aponta que os “combinados” não estão sendo respeitados. Nessa mesma época aparece o interesse pelos jogos de regras e o seu significado. Então, agir dentro dos limites oferece a criança uma estrutura segura capaz de lidar com situações novas e desconhecidas. As bordas são essenciais para os pequeninos não sendo por acaso que eles estão sempre andando no limite e correndo riscos.

3 – O que é auto – estima? Quando ela começa a se desenvolver? Qual sua importância no desenvolvimento da criança?

R - Em psicologia, auto-estima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum momento ou fala, etc. Apreciar-se como pessoa, dar-se valor, sentir-se bem como a pessoa é. Ter um conceito positivo de si. Aceitar e estimar cada aspecto físico ou traços psicológicos próprios, sabendo relativar e minimizar as limitações psicológicas e os defeitos físicos.

Auto-estima é a opinião e o sentimento que cada um tem por si mesmo. É ter consciência de seu valor pessoal, acreditar, respeitar e confiar em si. Coisas nem sempre tão simples assim.

A auto-estima, juntamente com o amor-próprio, é a base para o ser humano. É a cura para todas as dificuldades e sofrimentos. E mais, é a cura para todas as doenças de origem emocional e relações destrutivas.

A auto-estima começa a se formar na infância, a partir de como as outras pessoas nos tratam. Ou seja, as experiências do passado exercem influência significativa na auto-estima quando adultos. Perde-se a auto-estima quando se passa por muitas decepções, frustrações, em situações de perda, ou quando não se é reconhecido por nada que faz. O que abala não é só a falta de reconhecimento por parte de alguém, mas principalmente a falta de reconhecimento por si próprio.

A auto-estima também influencia a escolha dos relacionamentos. Aqueles com elevado amor-próprio em geral atraem pessoas com a mesma característica, gerando uniões saudáveis, criativas e harmoniosas. Quando há amor-próprio não se deixa envolver nem manter relações destrutivas. A auto-estima influencia tudo que fazemos, pois é o resultado de tudo que acreditamos ser, por isso o autoconhecimento é de fundamental importância para aumentar a auto-estima. Ou seja, confiar em si mesmo, ouvir sua intuição, acreditar em sua voz interior, respeitar seus limites, reconhecer seus valores, expressar seus sentimentos sem medo, sentir-se competente, capaz e se tornar independente da aprovação dos outros, tudo isso faz com que a auto-estima se eleve. Mas é um processo gradativo que exige trabalho e conscientização.

4 – Qual é a diferença de adolescência e puberdade? Quando se inicia e termina cada um desses períodos?

R - Costuma-se entender que a adolescência é o período de 12/13 anos até aproximadamente o final da segunda década de vida. Classificamos como uma etapa de transição - não se é criança, mas também não se é adulto. Nessa fase, os jovens procuram um emprego estável, procuram sua identidade, uma pessoa do sexo oposto, hábitos, estilos de vida, traços, entre outros. Podemos destacar que a infância está cada vez menor e a adolescência com um vasto tempo no ciclo evolutivo.

A adolescência pode ocorrer de formas diferentes, dependendo da cultura, do modo de viver, da família e da sociedade.

Já a puberdade é o conjunto de modificações

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