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Crescimento E Desenvolvimento Humano

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Por:   •  16/3/2015  •  2.282 Palavras (10 Páginas)  •  631 Visualizações

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DISCIPLINA: CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO

PALMAS, TO 29 DE ABRIL DE 2013

SUMÁRIO

Objetivo geral 3

Objetivo específico 3

Metodologia 4

Anexo para comparação andar, falar e amar 5

Andar 5

Falar 7

Amar 8

Conclusão 10

Bibliografia 11

1 - OBJETIVO GERAL

Informar sobre o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida. Esclarecer sobre a importância do crescimento e desenvolvimento saudável.

2 - OBJETIVO ESPECÍFICO

Abordar os princípios do crescimento e desenvolvimento pelos seguintes aspectos: biológico, hereditário, adquirido, psicológico e sócio ambiental. Ressaltar estímulos adequados e acompanhamento diário nos primeiros anos de vida.

3 - METODOLOGIA

Da fecundação ao nascimento

Foi utilizada uma tabela com base em (Santana, 2002. Adaptada) para explicar as características de desenvolvimento do Embrião de acordo com os meses de gestação.

Desenvolvimento nos primeiros meses

Com base nos estudos de (Gutman,2005. Adaptado) foi feito uma relação do desenvolvimento motor, cognitivo e social, nos 12 primeiros meses de vida da criança.

Curvas de crescimento

Utilizou alguns gráficos para explicar o crescimento e desenvolvimento através das seguintes variáveis: altura, peso e circunferência cefálica em crianças acima de um ano, segundo (IESDE Brasil S.A. e Ministério da Educação.

Desenvolvimento corporal

Através de algumas figuras baseadas em (IESDE Brasil S. A. e fotos de Giselle Saporito a autora mostra a maneira incorreta e a correta de se sentar.

Desenvolvimento da criança na escola: A importância do teste visual e auditivo

Trabalhou com base no autores GRANZOTO, (2008) para destacar a importância dos testes visual e auditivo.

Texto complementar

A Escola promotora de Saúde

Utilizou algumas citações dos autores: (GADOTTI, 2002); (MARTINES, 1996) e do (MINISTÉRIO da Saúde. Promoção da Saúde, 1999), para mostrar que saúde pode estar incluída na proposta político-pedagógico das Escolas.

4 - ANEXO PARA COMPARAÇÃO

Andar, falar e amar: o desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida

Três verbos que estão entre as mais importantes aquisições nos primeiros anos da vida de nossos filhos. Ao ficar em pé e se deslocar, uma infinidade de possibilidades se abre à criança. Ela não precisa de ninguém mais para ir e muitas vezes alcançar (quase tudo) o que quer. Ao dizer as primeiras palavras, inicia uma nova forma de comunicação com o que a cerca. Ao amar, ela aprende a se relacionar, a estabelecer vínculos. A aquisição do andar e do falar ocorre naturalmente, conforme os bebês se desenvolvem. Mas é claro que nós, pais, podemos ajudar. Como? Colocando afeto e espontaneidade no dia a dia. Podemos dar a papinha de olho na TV ou contando à criança o que ela está saboreando. Bem diferente, não? Já amar, seu filho aprenderá se for amado. Como diz o filósofo André Comte-Sponville, “como alguém que nunca foi amado saberia o que é o amor?”

4.1 Andar

A relação de amor e confiança com os pais é o pilar que motiva o bebê a se colocar em pé e caminhar

Quando o seu filho dá os primeiros passos em sua direção não é só porque o corpo dele está preparado para isso – é, principalmente, por amor a você. A confiança e o carinho que os pais têm pelo bebê o motivam a vencer desafios. A criança não anda de forma automática, ela o faz porque alguém espera isso dela, a chama para que se levante e caminhe.

A relação com os adultos que a cercam começa a ser construída mesmo antes do nascimento, quando ela ainda está sendo gerada. E é esta interação que será fundamental para seu bom desenvolvimento. É por meio do toque, do gesto de carinho e também da fala que você e seu bebê se comunicam, dentro ou fora do útero.

Ao ser amamentado, o recém-nascido sente os batimentos cardíacos da mãe, ouve as palavras de carinho que ela balbucia, as canções de ninar... Percebe que é acolhido e amado. Não se trata apenas de um ato mecânico, o de alimentar. Nesse momento, uma relação de confiança começa a ser estabelecida. E é esse vínculo que será decisivo a cada etapa que a criança (e os pais) tiver que superar.

Estímulos e espaço físico

Há algumas maneiras de os pais ajudarem seu filho a começar a andar. Em primeiro lugar é preciso oferecer a ele um espaço adequado. Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Outra maneira é usar brinquedos. Afaste-os para que ela, aos poucos, tente pegá-los.

A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.

Dizer que a criança começa a andar com 1 ano é apenas um parâmetro. “O que os pediatras consideram normal para cada fase etária pode variar muito. Depende da genética da criança, do meio em que ela vive e, principalmente, o quanto de carinho e estímulo que ela recebe”, afirma Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP). E carinho não só dos pais, mas de todos que a cercam, seja os avós ou a babá. Além de encorajar o filho, os pais devem estar ao lado quando ele se desequilibrar e sair em busca de consolo.

Não pense que é preciso seguir alguma receita mirabolante para garantir que a criança se desenvolva normalmente. Os pequenos gestos do dia a dia são as melhores oportunidades para expressar o amor ao filho e, assim, ajudá-lo nesse processo contínuo de crescimento. Até mesmo a troca de fraldas pode ser uma ótima chance para brincar, fazer cócegas e arrancar risadas gostosas.

Fontes: Gislene Jardim, psicanalista, mestre e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, presidente do Depto. De Saúde Mental da Sociedade de Pediatria de São Paulo; Anderson Xavier, psicólogo e psicoterapeuta cognitivo-comportamental; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina.

Até os 2 anos, a criança passa por alguns estágios até se perceber como indivíduo – e não mais como parte do corpo da mãe, o que acontece no início da vida. A participação do pai e de outros familiares na vida do bebê é muito importante para que ele perceba a estrutura familiar que o cerca. São essas pessoas que o ajudam no processo de percepção de si mesmo. O psicanalista francês Jacques Lacan, que viveu no século 20, criou uma metáfora sobre a primeira fase da vida e para mostrar o quanto a participação do outro é essencial. Lacan diz que, ao colocar um espelho em frente a um bebê de 6 meses, ele pensa que se trata de outra pessoa. Por isso, quer tocar e procura atrás do objeto. Por volta dos 10 meses, a criança se dá conta que aquilo é uma imagem, e não outro indivíduo. Mas é só com 1 ano e meio que ela se reconhece, se vê refletida, faz gracinhas. E isso também não é automático, acontece porque alguém muito especial está ali para apontar: “Olha, é você!”

4.2 Falar

O jeito que os pais falam com seu bebê, chamado de manhês, ajuda a criança a se desenvolver e a ensaiar as primeiras palavras

Não é raro ver pais de olhos vidrados no bebê recém-chegado enquanto dizem as mais diversas frases num linguajar mole, meio cantado. Pois esse talvez seja o primeiro grande incentivo para o desenvolvimento da fala daquela criança. É o que indicam estudos que há quase 30 anos tentam descobrir o que interfere, em maior ou menor grau, no processo de aprendizado da oralidade da criança.

O que se sabe até agora é que essa maneira de se comunicar com a criança, o manhês, é, sim, fator responsável pelo desenvolvimento da fala. O bebê entra em contato com a comunicação não corporal e percebe que não é só o corpo que o põe em contato com a mãe. Isso porque os pais transpõem para a fala o carinho pelo filho e, assim, ele começa a formar a base do próprio vocabulário e a desenvolver a fala. Primeiro vem os gemidos, depois os sons aleatórios e as primeiras sílabas até que, perto de 1 ano, ensaia palavras, normalmente com sílabas repetidas – mamá, papá. Aos 2 anos, a criança compõe frases simples para, depois, falar com fluência. As idades, claro, variam, pois dependem do desenvolvimento de cada um.

Isso tudo se dá de maneira natural. O falar mole da mãe – diferente da fala infantilizada, da linguagem tatibitati – não acontece porque ela tem a intenção de fazer com que o filho aprenda a falar. Assim como o afeto é algo espontâneo, essa maneira de se comunicar se dá de maneira não planejada. “A sabedoria inconsciente dos pais acaba pondo a linguagem como um ‘meio’ entre as demandas de carinho e afeto”, diz Claudemir Belintane, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (SP). Ou seja, mesmo sem saber, os pais traduzem amor e repertório intelectual em palavras. E esse conhecimento contribui para o desenvolvimento da criança.

Não há fórmula

A conclusão que podemos tirar disso é que tudo tem que se dar naturalmente, sem que você aplique fórmulas prontas. O que não quer dizer que não é bacana incentivá-lo. O que separa uma coisa da outra, claro, é a intenção.

Nos Estados Unidos, por exemplo, há uma corrente muito forte que lança mão de uma técnica chamada baby sign language (linguagem de sinais para bebês). A proposta é ensinar códigos parecidos com a linguagem Libras, para deficientes auditivos, a crianças com desenvolvimento normal que ainda não falam. O objetivo é que a criança diga, por meio de sinais, aquilo que quer verbalizar mas não consegue.

Isso, porém, tira todo o encantamento que há em torno do desenvolvimento da criança. Afinal de contas, o que você gostaria de lembrar de quando seu filho era bebê? De uma infinidade de mímicas ou da emoção de ensiná-lo da forma mais natural possível? Recentemente, uma pesquisa norte-americana ajudou a derrubar a importância que alguns estudiosos davam à mecanização do aprendizado, como o uso intenso de flashcards (cartões em que há de um lado uma figura e, do outro, uma palavra ou texto). Analisando os gestos espontâneos, repetidos pelos pais ao conversar com os filhos durante 20 meses, pesquisadores concluíram que quanto mais a mãe e o pai gesticulavam – naturalmente, vale repetir –, maior o vocabulário da criança.

4.3 Amar

O amor que a criança experimenta em casa a ensina a se relacionar com outras pessoas e a amá-las

“Como alguém que nunca foi amado saberia o que é amor? Como ele poderia amar?”

É assim que o filósofo francês André Comte-Sponville define a importância do amor na relação entre pais e filhos (leia entrevista abaixo). Esse sentimento surge no instante em que o casal decide ter um bebê. O amor que o pai e a mãe sentem precede qualquer estímulo para amá-lo. Amam simplesmente porque ele está para chegar. E é esse sentimento que assegura à criança, à medida que ela cresce, o direito de testar os limites dentro de casa.

Pode parecer um tanto assustador, mas estabelecer regras é uma das melhores coisas que podem ser feitas pela criança. As situações vividas em casa ensinam como ela pode se relacionar com outras pessoas. É um treino para a vida, que não pode ser traduzido apenas em palavras. Pode parecer poético, mas é verdade: não existe vocabulário suficiente para acolher todo o amor dos pais pelos filhos. Daí a importância de participar ativamente da vida da criança. Ao chamar o filho para colocar a mesa do jantar junto, se sentar ao lado para acompanhar a lição de casa ou chorar no cinema durante um filme infantil, os pais ajudam a criança a viver a sensação de pertencimento. E isso é uma forma de comunicar o amor que você sente por ela.

Muitas vezes, comunicar esse sentimento pode ser difícil e precisa ser continuamente melhorado. “Desde bebês as crianças estão especialmente atentas à interação amorosa”, diz a psicóloga Anne Lise Scapaticci, colunista do site CRESCER. Ou seja, dizer “eu te amo” não dá conta de tudo: ter filho é um aprendizado contínuo da criança e, ao mesmo tempo, do pai e da mãe. Por outro lado, é preciso também aprender a exprimir os próprios sentimentos.

É só por amor que os pais aceitam o choro estridente ou uma malcriação sem tamanho. É assim que seu filho vai entendendo por qual caminho deve seguir. E é dessa maneira que você percebe o quanto pode ser maravilhoso ajudar um ser humano a crescer, em todos os sentidos. É o amor que transforma, você e seu filho, por toda a vida.

5 - CONCLUSÃO

O desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida

Compreendemos que, o crescimento e o desenvolvimento humano se inicia desde de o momento da fecundação até a morte. Para prevenir sérios problemas é importantíssimo um desenvolvimento saudável nos primeiros anos de vida. Dificuldades visuais e auditivas aparecem geralmente durante os primeiros anos escolares. É necessário que o professor fique atento aos alunos que não apresentam rendimento escolar.

Andar, falar e amar:

Concluímos que, a relação de amor e confiança com os pais é o pilar que motiva o bebê a se colocar de pé e caminhar, uma infinidade de possibilidades se abre. A relação com os adultos que a cercam começa mesmo antes do nascimento. Para começar a andar a criança depende da genética, do meio em que vive e estímulos que recebe. A aquisição do andar e do falar ocorre naturalmente, já amar seu filho aprenderá se for amado.

Ambos os textos concordam da forma que se dá o desenvolvimento da criança, sendo: o primeiro mais aprofundado no desenvolvimento físico, com citações genéticas, tabelas e gráficos. Já o segundo mais voltado para as influências que a criança recebe do meio em que vive.

6 - CONCLUSÃO FINAL

Referências bibliográficas

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI75804-15152-3,00

http://www2.videolivraria.com.br/pdfs/14871.pdf

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