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DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA

Por:   •  22/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  491 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS

DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR

BACHARELADO EM BIOTECNOLOGIA

BIOQUÍMICA I

PRÁTICA 1 – Diluição e titulação

Camila Sillos

Guilherme de Sousa

Gabrieli Sobral

Maria Eduarda

Letícia Rodrigues

FORTALEZA

2017

Introdução

A medição de volumes é uma parte muito importante do processo laboratorial, pois é com ela que há a condução coerente das etapas de trabalho em um laboratório, obtendo-se resultados com margens de erro quase que imperceptíveis. Dentre as inúmeras atividades em que a volumetria está incluída, podemos destacar a titulação e a diluição.

A titulação se traduz como um procedimento laboratorial em que utilizamos o volume de uma solução de concentração conhecida para determinar a concentração de outra solução, baseado na reação completadestas duas soluções, enquanto a diluição consiste na maior adição de solvente puro em uma determinada solução.
Como a massa de uma solução após ser diluída não é alterada — a mudança de valores se dá apenas na concentração e no volume —, tal relação é válida:

C1×V1 = C2 ×V2

Onde: 
C
1= Concentração inicial

V1 = Volume inicial

C2 = Concentração final

V2 = Volume final

        Na titulação de uma base em um ácido, se utilizam os valores iniciais como os da base e os valores finais com os do ácido (número de mols igualado).

Um exemplo de substância usada como ácido e/ou agente tamponante (combinado com HCl ou com NaOH) é o hidrogeno ftalato de potássio ou biftalato de potássio. É um sólido branco ou incolor, iônico, com fórmula química C8H5KO4. O hidrogênio é levemente ácido e útil para ser usado como um padrão primário ácido-base titrimétrico.

Objetivos

Esta prática foi dividida em duas partes: diluição e titulação. A diluição foi feita a fim de familiarizar os alunos com as práticas de análises volumétricas, envolvendo a escolha ideal de vidrarias, correta observação do menisco, etc. A titulação, neste caso, teve função de “aplicação” dos processos realizados na primeira parte.

Materiais

  • 330 mL de NaOH 1M
  • Solução de HCl concentrada
  • Água destilada
  • Pipeta de Pasteur
  • Erlenmeyer
  • Bureta
  • Balão volumétrico
  • 20 mL de uma solução de biftalato de potássio
  • Fenolftaleína 0,1%
  • Solução de NaOH 0,1 M (preparado no momento da prática)

Metodologia

Parte 1 – Preparo de soluções (diluição)

Ao dispor de 330mL de uma solução 1:1 de NaOH concentrado (250g de NaOH adicionados a 250mL de água - solução 1), calculou-se a molaridade. Logo após, ao aplicar fórmulas matemáticas simples, foi descoberto o volume necessário da solução 1 para gerar uma nova solução 250mL de NaOH 1M (solução 2). Foram coletados, com auxílio de uma bureta e uma pipeta de Pasteur, e despejados os mililitros necessários da primeira solução em um balão volumétrico de 250mL, completando com água destilada até sua marca de aferição (menisco).

Fazendo uso da solução 1M preparada, das fórmulas matemáticas e das vidrarias previamente descritas, foram despejados uma nova quantidade de mililitros (da solução 2) em outro balão volumétrico de 250mL, completando-o até sua marca de aferição, para, no fim, obter uma terceira solução de NaOH 0,1M. Numa próxima etapa, dispunha-se de 1L de solução de HCl concentrado, com molaridade desconhecida. A molaridade da solução inicial foi calculada tendo em vista os dados disponibilizados: massa molar do HCl, pureza da solução e densidade da solução. Para então preparar uma solução de 1M a partir da que se tinha em mãos, aplicou-se novamente fórmulas matemáticas e, utilizando outra bureta e outra pipeta de Pasteur, foram despejados os mililitros necessários da solução inicial de 1L em um balão volumétrico de 250mL, completados com água destilada até sua marca de aferição.  

Parte 2 - Titulação de NaOH

Em um Erlenmeyer, foram adicionados 20mL de uma solução de biftalato ácido de potássio (fórmula molecular C8H504K) 0,1M e 4 gotas de fenolftaleína 0,1%. Depois de zerar a bureta corretamente, foram adicionados 25mL da solução de NaOH 0,1M (concentração teórica) preparada na parte 1. A amostra básica de concentração real desconhecida foi pingada dentro do Erlenmeyer com biftalato de potássio até que se observe uma coloração rosa claro. Tendo feito isso, é anotado o volume de base utilizado para posterior análise de resultados.

Resultados e discussão

Na parte 1 do experimento, dispondo de 330 mL de uma solução 1:1 de NaOH concentrado (250g de NaOH adicionados a 250mL de água) utilizou-se as fórmulas para descobrir a concentração molar:  

[pic 2]   [pic 3][pic 4]

Com:  

n  = número de mols               m = massa da amostra

V = volume                              M = massa molecular  

Obteve-se o resultado de 19M. A partir desse resultado era preciso realizar uma diluição para obter 250mL de uma solução 1M de NaOH. Para que isso ocorresse, foi utilizada a fórmula C1xV1=C2xV2, onde:  

C1: concentração inicial           C2: concentração final  

...

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