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DST's

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Por:   •  6/10/2014  •  2.593 Palavras (11 Páginas)  •  1.087 Visualizações

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REMEDIO CASEIRO PARA GONORREIA

Um bom remédio caseiro para complementar o tratamento da gonorreia é o chá de cardo-santo enriquecido com óleo de copaíba.

Ingredientes

• 1 litro de água

• 30 g de folhas e haste de cardo-santo

• 3 gotas de óleo essencial de copaíba para cada xícara de chá

Modo de preparo

Coloque a água e o cardo-santo numa panela e deixe ferver por alguns minutos. Apague o fogo, espere amornar, coe e acrescente o óleo de copaíba à cada xícara de chá pronto. Beba 4 vezes ao dia, enquanto durar o tratamento.

Tanto o cardo santo com a copaíba possuem propriedades antibióticas naturais e vão auxiliar no combate à doença, mas adotar uma alimentação natural, rica em líquidos e composta de alimentos diuréticos e depurativos do sangue e evitar os condimentos irritantes são necessários para evitar a dor na uretra durante a micção.

TRATAMENTO DA GONORREIA

Uma das formas de tratamento da gonorreia é tomar o antibiótico Azitromicina em dose única. Entretanto, o tratamento para a gonorreia também pode ser feito da seguinte forma:

• 1 injeção intramuscular de Ceftriaxone 250 mg

• 1 comprimido de Cefixime 400 mg

• 1 comprimido de Ciprofloxacina 500 mg

• 1 comprimido de Ofloxacina 400 mg

• 2 comprimidos de Doxiciclina 100 mg por dia, durante 7 dias

Em caso de gonorreia disseminada pelo corpo, pode-se tomar 1 injeção de Ceftriaxona 1g por 14 dias. Nos bebês, a dose recomendada é de 25 a 50 mg/Kg de Ceftriaxona, de 7 a 10 dias.

Em alguns casos, a infecção pode ficar mais grave e atingir o sangue e, neste caso, o indivíduo terá que ficar internado num hospital para um tratamento mais minucioso.

A gonorreia é uma DST causada pelo contato íntimo desprotegido, que se manifesta gerando dor e desconforto na região pélvica. Entretanto, em alguns indivíduos ela pode não apresentar nenhum sintoma, sendo descoberta num exame de rotina.

Gonorréia

Sobre tratamento, prevenção, sintomas da doença

O que é gonorréia ?

Gonorréia é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pela Neisseria gonorrhoeae, uma bactéria que cresce e multiplica-se facilmente em áreas quentes e úmidas do trato reprodutivo como cérvix, útero e tubos de falópio na mulher; e uretra em homens e mulheres. A bactéria também pode crescer na boca, garganta, olhos e ânus.

Como se pega a gonorréia?

A gonorréia é transmitida pelo contato com o pênis, vagina, boca ou ânus. Não é necessário haver ejaculação para a gonorréia ser transmitida. Gonorréia também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante o parto. Pessoas que tiveram gonorréia e receberam tratamento podem ser infectadas de novo se tiverem contato sexual com indivíduos infectados.

Quem está sob risco de contrair gonorréia?

Qualquer pessoa sexualmente ativa pode ser infectada com gonorréia.

Quais são os sinais e sintomas da gonorréia?

Nos homens os sintomas, que podem levar até 30 dias depois da infecção para aparecer, incluem sensação de queimação ao urinar; ou uma descamação amarela ou verde no pênis. Algumas vezes homens com gonorréia ficam com testículos doloridos.

Nas mulheres os sintomas da gonorréia são geralmente moderados, porém a maioria das infectadas não apresenta sintomas. Os sinais e sintomas iniciais incluem sensação de queimação ao urinar e aumento do escoamento vaginal ou sangramento vaginal entre os períodos menstruais. Mulheres com gonorréia sofrem o risco de desenvolver complicações sérias independentemente da presença ou severidade dos sintomas.

Sintomas da infecção retal, tanto em homens como mulheres, podem incluir escoamento, coceira no ânus, dor, sangramento ou evacuação dolorida. A infecção retal também pode não apresentar sintomas. Infecção na garganta pode causar dor, mas geralmente não apresenta sintomas.

Quais são as complicações da gonorréia?

A gonorréia não tratada pode causar sérios e permanentes problemas de saúde, tanto em homens quanto em mulheres.

Nas mulheres a gonorréia é uma causa comum de doença inflamatória pélvica, a qual não necessariamente apresenta sintomas. Quando os sintomas estão presentes eles podem ser bem severos e incluir dor abdominal e febre. Doença inflamatória pélvica também pode ocasionar abcessos internos e dor crônica na pélvis. A doença inflamatória pélvica também pode danificar os tubos de falópio o suficiente para causar infertilidade ou aumentar o risco de gravidez ectópica na qual o ovo fertilizado cresce fora do útero.

Em homens a gonorréia pode causar epididimite, uma condição dolorosa dos testículos que pode ocasionar infertilidade se não for tratada.

Gonorréia pode se espalhar para o sangue ou articulações. Essa condição pode requerer tratamento por toda a vida. Adicionalmente, pessoas com gonorréia podem contrair mais facilmente o HIV e têm mais probabilidade de transmiti-lo também.

Como a gonorréia afeta a mulher grávida e seu bebê?

Se uma mulher grávida tiver gonorréia ela pode passar a infecção ao bebê durante o parto. Isso pode causar cegueira, infecção nas articulações e no sangue que pode ameaçar a vida. O tratamento da gonorréia tão logo seja detectada em mulheres grávidas reduzirá o risco dessas complicações. Mulheres grávidas devem consultar um médico para exame apropriado, testes e tratamento se necessário.

Como é o tratamento da gonorréia?

Vários antibióticos podem curar com sucesso a gonorréia em adolescentes e adultos. Porém, variedades resistente de gonorréia estão aumentando em várias partes do mundo e o tratamento está ficando mais difícil. Uma vez que muitas pessoas com gonorréia também têm clamídia, outra doença sexualmente transmissível, antibióticos para ambas são geralmente dados juntos. Pessoas com gonorréia devem fazer testes para outras doenças sexualmente transmissíveis.

É importante tomar todo medicamento prescrevido para curar a gonorréia. Embora a medicação interrompa a infecção, não irá reparar qualquer dano permanente ocasionado pela doença. Pessoas que tiveram gonorréia e foram tratadas podem ter a doença de novo se tiverem contato com pessoas infectadas. Se os sintomas persistirem mesmo depois de receber tratamento, deve-se voltar ao médico para reavaliação.

Como é a prevenção da gonorréia?

A forma mais segura de prevenir doenças sexualmente transmissíveis é abster-se de intercursos sexuais, ou ter uma relação monogâmica de longo prazo com um parceiro testado e que você sabe não estar infectado. Preservativos de látex, quando usados consistentemente e corretamente, podem reduzir o risco de transmissão da gonorréia.

Ao aparecimento de qualquer sintoma que possa indicar gonorréia, deve-se parar de ter relações sexuais e procurar um médico imediatamente. Caso a pessoa seja diagnosticada com gonorréia, ela deve informar seus parceiros sexuais recentes para que eles procurem um médico e possam ser tratados. A pessoa com gonorréia e seu parceiro sexual devem evitar sexo até que o tratamento da gonorréia tenha sido completado.

FOTOS

Granuloma Inguinal

Conceito

Também chamada Donavose ou granuloma venério, é a DST causada pela bactéria Dovania granulamatis. Ao contrário das demais DSTs, a donavanose é uma doença bem rara atualmente e que predomina em pessoas de raça negra.

Transmissão

A donavanose é uma DST de transmissão freqüentemente sexual e sua contagiosidade não é grande. Pode ser contraída não só pelo coito vaginal, mas também pelo anal e pela relação oral, instalando o germe na boca e faringe.

Sintomas

Cerca de um mês após a incubação da bactéria, surge no local uma pequena elevação da pele ou mucosa (pápula) não dolorosa que vai se transformar em uma ulceração avermelhada, semelhante à couve-flor e que geralmente também não dói.

A lesão pode ser mais de uma e quando vizinhas podem se unir formando úlceras maiores. É característico surgir mal cheiro no local.

Podem haver indivíduos assintomáticos, principalmente as mulheres.

A evolução das lesões é muito lenta, mas mesmo assim é comum ver-se pessoas que só procuram auxílio médico após anos de evolução da doença, isso por causa da pouca informação e do baixo nível sócio-econômico dos doentes.

A donovase não adequadamente tratada pode gerar infecção secundária e elefantíase (aumento exagerado, pênis ou saco escrotal). Pode haver estreitamento do ânus (estenose) e em casos mais graves com evoluções mais arrastadas pode se tornar um câncer.

Tratamento

O diagnóstico é feito pela história e aspectos clínicos da lesão, podendo-se usar recursos laboratoriais. Sempre observando-se a tríade paciente, parceiro médico, a antibioticoterapia adequada é um sucesso.

Esta moléstia, porém é daquelas que não levam o paciente prontamente ao médico, especialmente baseado na teoria equivocada de que pouco corrimento é normal.

Se houver tratamento inadequado da doença, num prazo mais longo, pode haver ascensão da infecção que pode chegar à bexiga ou até aos rins. Pode também haver passagem do germe para a vagina, causando vaginites e infecções genitais altas (útero, trompas e ovário). Isto, porém é bem mais comum e graves na blenorragia pelo caráter mais agressivo do gonococo.

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Candidíase

Conceito

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Sinônimos

Monilíase, Micose por cândida, Sapinho

Agente

Candida albicans e outros.

Complicações/Consequências

São raras. Pode ocorrer disseminação sistêmica (especialmente em imunodeprimidos).

Transmissão

Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.

A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.

Período de Incubação

Muito variável.

Diagnóstico

Pesquisa do agente no material vaginal. O resultado deve ser correlacionado com a clínica.

Tratamento

Medicamentos locais e/ou sistêmicos.

Prevenção

Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.

Medicamentos

Um remédio caseiro muito eficaz, barato e sem efeitos colaterais para curar a candidíase é o iogurte natural, que também pode ser usado como remédio caseiro para candidíase na gravidez pois não prejudica o bebê.

Ingredientes

• 1 embalagem de 125 g de iogurte natural

• 1 seringa sem agulha ou 1 absorvente interno

Modo de preparo

Introduza o iogurte no interior da vagina, com o auxílio de uma seringa (sem agulha), 2 vezes por dia, durante 3 dias. Use um absorvente para evitar que a calcinha fique molhada.

Uma outra forma prática de utilizar o iogurte como remédio para candidíase é mergulhar um absorvente interno no potinho de iogurte natural, em temperatura ambiente, e introduzi-lo na vagina, deixando-o atuar por, pelo menos, 3 horas.

O iogurte irá diminuir a acidez da vagina, travando o crescimento das bactérias que preferem um ambiente mais ácido para se desenvolver.

Esse remédio caseiro também pode ser utilizado por homens, mas pode ser desconfortável permanecer com a cueca molhada durante o dia.

Retire o iogurte da geladeira com alguma antecedência, para que a temperatura fria não cause incômodo.

Remédio para candidíase em dose única

Alguns remédios para candidíase em dose única são o Fluconazol e o Itraconazol. A abordagem costuma ser bem aceita, pois o tratamento só dura 1 dia. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado sob a orientação médica.

Esse tipo de medicamento pode ser utilizado sozinho ou associado ao tratamento tópico, que consiste em passar uma pomada com o mesmo princípio ativo nos órgãos genitais, sendo eficaz tanto para homens quanto para mulheres.

Pomada para candidíase

Uma ótima pomada para candidíase é a de Fluconazol, que deve ser aplicada nos órgãos genitais internos e externos por, aproximadamente, 7 a 14 dias consecutivos.

Contudo, se a candidíase for persistente, recomenda-se uma consulta com o ginecologista para uma avaliação mais profunda e um tratamento mais direcionado, que deverá incluir alterações na dieta alimentar e nos hábitos de higiene íntima.

Condiloma Acuminado

Infecção por HPV

Conceito

Infecção causada por um grupo de vírus (HPV - Human Papilloma Viruses) que determinam lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao se fundirem, formam massas vegetantes de tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor (verrugas).

Os locais mais comuns do aparecimento destas lesões são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.

Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto, não necessariamente relacionado com o coito anal.

Com alguma frequência a lesão é pequena, de difícil visualização à vista desarmada (sem lentes especiais), mas na grande maioria das vezes a infecção é assintomática ou inaparente, sem nenhuma manifestação detectável pelo(a) paciente.

Sinônimos

Jacaré, jacaré de crista, crista de galo, verruga genital.

Agente

Papilomavirus Humano (HPV) - DNA vírus. HPV é o nome de um grupo de virus que inclue mais de 100 tipos. As verrugas genitais ou condilomas acuminados são apenas uma das manifestações da infecção pelo virus do grupo HPV e estão relacionadas com os tipos 6,11 e 42, entre outros. Os tipos (2, 4, 29 e 57) causam lesões nas mãos e pés (verrugas comuns). Outros tipos tem um potencial oncogênico (que pode desenvolver câncer) maior do que os outros (HPV tipo 16, 18, 45 e 56) e são os que tem maior importância clínica.

O espectro das infecções pelos HPV é muito mais amplo do que se conhecia até poucos anos atrás e inclui também infecções subclínicas (diagnosticadas por meio de peniscopia, colpocitologia, colposcopia e biópsia) e infecções latentes (só podem ser diagnosticada por meio de testes para detecção do virus).

Alguns trabalhos médicos referem-se a possibilidade de que 10-20% da população feminina sexualmente ativa, possa estar infectada pelos HPV.

A principal importância epidemiológica destas infecções deriva do fato que do início da década de 80 para cá, foram publicados muitos trabalhos relacionando-as ao câncer genital, principalmente feminino.

Complicações/Consequências

Câncer do colo do útero e vulva e, mais raramente, câncer do pênis e também do ânus.

Transmissão

Contacto sexual íntimo (vaginal, anal e oral). Mesmo que não ocorra penetração vaginal ou anal o virus pode ser transmitido.

O recém-nascido pode ser infectado pela mãe doente, durante o parto.

Pode ocorrer também, embora mais raramente, contaminação por outras vias (fômites) que não a sexual : em banheiros, saunas, instrumental ginecológico, uso comum de roupas íntimas, toalhas etc.

Período de Incubação

Semanas a anos. (Como não é conhecido o tempo que o virus pode permanecer no estado latente e quais os fatores que desencadeiam o aparecimento das lesões, não é possível estabelecer o intervalor mínimo entre a contaminação e o desenvolvimento das lesões, que pode ser de algumas semanas até anos ou décadas).

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da lesão suspeita.

Tratamento

Os tratamentos disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc) e visam somente a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). As recidivas (retorno das lesões) podem ocorrer e são freqüentes, mesmo com o tratamento adequado.

Eventualmente, as lesões desaparecem espontaneamente.

Não existe ainda um medicamento que erradique o virus, mas a cura da infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.

Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas para pessoas não contaminadas.

Prevenção

Camisinha usada adequadamente, do início ao fim da relação, pode proporcionar alguma proteção. Ter parceiro fixo ou reduzir numero de parceiros. Exame ginecológico anual para rastreio de doenças pré-invasivas do colo do útero. Avaliação do(a) parceiro(a). Abstinência sexual durante o tratamento.

Em 2006 foi aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a utilização da Vacina Quadrivalente produzida pelo Laboratório Merck Sharp & Dohme contra os tipos 6,11,16 e 18 do HPV, para meninas e mulheres de 9 a 26 anos que não tenham a infecção. Esta vacina confere proteção contra os vírus citados acima, os quais são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo do útero (tipos 16 e 18) e 90% dos casos de verrugas (condilomas) genitais (tipos 6 e 11).

FOTOS

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