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Doenças Transmitidas por alimentos

Por:   •  18/6/2018  •  Resenha  •  927 Palavras (4 Páginas)  •  297 Visualizações

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INTRODUÇÃO:

As doenças transmitidas por alimentos (DTA) constituem, ainda hoje, um importante problema de saúde pública tanto para os países desenvolvidos como para os em desenvolvimento, apesar das constantes melhorias no controle da qualidade e segurança dos alimentos (BATZ 2004; CÉSAR 2006; OLIVEIRA 2013). A alta incidência das DTA, na atualidade, parece ser consequência de inúmeros fatores, tais como: a globalização favorecendo o consumo de alimentos em locais distante de sua origem, o crescente aumento populacional e de grupos vulneráveis, a mudança dos hábitos alimentares, o processo de urbanização desordenado e a necessidade de produção de alimentos em grande escala (SOBEL 2002; SILVA 2010). As DTA manifestam-se de diversas formas, desde ligeiras indisposições até situações mais graves (NOTERMANS; VERDEGAAL 1992). Muitas vezes, dão origem a surtos, adquirindo maior importância, podendo chegar a grandes proporções despertando a atenção da mídia e o interesse da população (WHO 2002). Surto de DTA é definido por episódios nos quais duas ou mais pessoas apresentam, em um mesmo período, sinais e sintomas semelhantes após a ingestão de um determinado alimento de mesma origem considerado contaminado por evidência clínica, epidemiológica e/ou laboratorial (WHO 2002; OLIVEIRA 2013). O tratamento para DTA geralmente é sintomático. Quando a doença cursa com diarreia aguda e vômitos o tratamento básico é feito a partir da administração de sais hidratantes orais e líquidos. Para os casos mais graves que exijam internação, pode ser necessária hidratação endovenosa e outros procedimentos médicos, dependendo das manifestações clínicas e órgãos afetados (OLIVEIRA 2013; SILVA 2012; SILVA 2017).

DESENVOLVIMENTO:

O número crescente e a gravidade das doenças transmitidas por alimentos, em todo o mundo, têm aumentado consideravelmente o interesse do público em relação à segurança alimentar, porém não se deve esquecer que os bons hábitos de higiene e cuidados com a saúde, diminuem os riscos de contaminação dos alimentos (LEITE et al., 2002; SILVA 2012). O que devesse fazer para conservar os alimentos fora de perigo de possíveis doenças: compre os ingredientes em estabelecimentos limpos, organizados e confiáveis. Armazene imediatamente os produtos congelados e refrigerados e depois os produtos não-perecíveis. Os locais de armazenamento devem ser limpos, organizados, ventilados e protegidos de insetos e outros animais (SILVA 2012). Uma das principais doenças ocasionadas pelo mau uso dos alimentos, está o rotavírus vem sendo considerado, em todo o mundo, o principal responsável por diarreia em crianças menores de cinco anos e tem sido a principal causa de surtos de diarreia em creches ou pré-escolas. Os dados relacionados a faixa etária corroboram com a maioria expressiva de pesquisas, que 52 afirmam que é na faixa entre seis a vinte e quatro meses que se observa a maior incidência de diarreia por rotavírus. Já em adultos, é mais rara, tendo sido relatados surtos em espaços fechados, como escolas, ambientes de trabalho e hospitais (CARMONA et al., 2004). Diante da importância do problema, o Brasil, no início de 2006, introduziu no calendário de vacinação a vacina oral de rotavírus humano (VORH) com os objetivos de proteger contra diarreia grave e ou moderada e prevenir desidratação, hospitalização e óbito, para a redução da mortalidade e impacto econômico (VRANJAC 2006). Então as principais formas de evitar o rotavírus é: a administração da vacina contra rotavírus pentavalente ou a vacina contra rotavírus monovalente em crianças menores de seis meses, e seguir os cuidados com higiene pessoal e doméstica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

É de extrema necessidade informar a população sobre os riscos de ingerir alimentos de processamento inadequado. O alto índice de doenças transmitidas por alimentos desperta para a necessidade de uma maior fiscalização

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