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ENRAIZAMENTO DE Ficus Benjamina POR ESTAQUIA FOLIAR

Artigos Científicos: ENRAIZAMENTO DE Ficus Benjamina POR ESTAQUIA FOLIAR. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/1/2015  •  421 Palavras (2 Páginas)  •  2.070 Visualizações

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FACHINELLO et al. afirma que diversas espécies do gênero Ficus podem ser propagadas vegetativamente, como por exemplo, a figueira (Ficus Carita L.) cuja produção comercial de mudas é feita por estaquia, devido a facilidade de enraizamento.

As estacas foliares são feitas utilizando a totalidade ou parte do limbo da folha, podendo ou não ter o pecíolo. As estacas foliares podem ser colocadas no substrato na posição vertical ou horizontal, dependendo da espécie. Algumas espécies regeneram-se melhor se a estaca foliar contiver um gomo axilar. Embora freqüentemente classificadas como foliar, a morfologia deste tipo de estaca é, na realidade, caulinar (ALMEIDA,2003).

Segundo Silva, comercialmente, a propagação da figueira através de estacas lisas tem sido o processo mais utilizado no Brasil, embora possam ser utilizados outros métodos de propagação. A propagação assexuada, inclusive com o uso de estacas foliares justifica-se pelos menores espaços utilizados e o crescente mercado de plantas ornamentais, inclusive aproveitando o material da poda hibernal (julho-setembro) (Pio, 2006)

Para o experimento foram utilizadas estacas foliares de Ficus benjamina provenientes de uma única planta matriz e foram confeccionadas de acordo com os tratamentos (tamanhos) pré-estabelecidos, quais sejam: T1: Folha inteira; T2: ¾ de folha; T3: ½ folha; T4: ¼ de folha.

Foram avaliadas as seguintes variáveis: Porcentagem de enraizamento (estacas vivas que apresentaram raízes de, pelo menos 1 mm de comprimento); porcentagem de estacas com calos (estacas vivas, sem raízes, com formação de massa celular indiferenciada na base); número de raízes por estacas; comprimento das três maiores raízes por estaca (em cm); porcentagem de sobrevivência (estacas vivas que não apresentaram indução radicial nem formação de calos); porcentagem de mortalidade (estacas que se encontravam com tecidos necrosados).

A presença da folha na estaca é de fundamental importância para o processo de enraizamento, o que se deve a algumas substâncias, como os carboidratos produzidos durante a fotossíntese e, principalmente, a produção das auxinas responsáveis pelos efeitos correlatos no enraizamento adventício (Hartmann et al., 2002).

Assim como para o enraizamento, o Índice de Área Foliar – IAF não influenciou no número desenvolvido de raízes nem em sem comprimento, que não diferiram significativamente entre si. Os hormônios e compostos endógenos devem explicar o enraizamento e crescimento das raízes, que não indicaram ação de fatores ambientais.

Assim, conclui-se que estacas foliares da espécie ornamental Ficus benjamina podem ser utilizadas como forma de propagação vegetativa assexuada, além de que o índice de área foliar não altera o nível de enraizamento das estacas. Para esta espécie, até os 60 dias após a implantação do experimento, onde houve formação de calos, não houve formação de raízes.

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