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Ecologia, meio ambiente e educação ambiental: história e constituição terminológica

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Por:   •  19/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  4.594 Palavras (19 Páginas)  •  494 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

CURSO DE PEDAGOGIA–MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRÁTICAS DE PESQUISA

DOCENTE RESPONSÁVEL

CARLOS ALBERTO MORORÓ SILVA

ACADÊMICA

GRACIELE PREUSS ROLIM

Maringá – Pr

2013

FICHAMENTO

Capítulo 1 - Ecologia, meio ambiente e educação ambiental: história e constituição terminológica

BELLINI, Luzia Marta. BILTHAUER, Marisa Inês. LESSA, Patrícia. Ecologia, meio ambiente e educação ambiental: história e constituição terminológica. In: BELLINI, Luzia Marta (org.). Educação ambiental: fundamentos para o ensino e a pesquisa. Maringá: EDUEM, 2011.

MEDEIROS, Mara Glacenir. BELLINI, Luzia Marta. Natureza e naturezas na construção humana: um pouco da história do termo natureza. In: BELLINI, Luzia Marta (org.). Educação ambiental: fundamentos para o ensino e a pesquisa. Maringá: EDUEM, 2011.

“O termo “ecologia”, do grego oikos, casa, e logos, ciência, foi criado em 1866, pelo biólogo alemão Ernst Haeckel para designar “a ciência da economia, dos hábitos, do modo de vida, das relações vitais externas dos organismos”. (p.15)

Muitos termos surgiram, mas foi Acot (1990, p. 27) que deu a “ecologia” o significado de “ciência do habitat”, termo que precedeu a definição atual, aceita pelos ecólogos, da ecologia como a “ciência das comunidades”. (p. 15)

Haeckel foi estudando, mudando seus conceitos e redefinindo o termo Ecologia. “E, finalmente, em 1874, o conceito de ecologia foi publicado por Haeckel na Anthopogénie, como o conjunto das relações tão variadas dos animais e das plantas, de suas relações com o mundo externo, os fatos tão interessantes do parasitismo, da vida em família, dos cuidados com a ninhada e com o socialismo, etc., tudo isso não poderia ser explicado simples e naturalmente senão pela teoria da adaptação e da hereditariedade (ACOT, 1990, p. 28). (p.16)

“O termo ecologia, da metade do século XIX ao século XX, passou a se referir à adaptação dos seres vivos e aos estudos de todos os grupos vivos aquáticos ou terrestres. Como afirmou Odum (1977, p.22), é mais moderno “definir a Ecologia como o estudo da estrutura e função da Natureza”. No entanto, deve ficar claro que o homem faz parte dessa Natureza, assim como todos os outros seres vivos (ODUM, 1977). (p.16 e 17)

Segundo Acot (1990) o acidente da “maré negra”, na França, que popularizou a natureza e o esgotamento dos recursos naturais. (p. 17)

“Acot (1990) salienta que a preocupação do ecólogo deve ser a de “propor leis de estruturação e de funcionamento das comunidades de organismos em relação com seu meio ambiente”. Cabe-lhe, então, competência para os estudos de impacto ambiental”. (p.17)

“Drouin (1990) assinalou que, na passagem do século XIX ao XX, o termo “meio ambiente” ainda estava sendo elaborado como termo da área ambiental. Em 1961 surgiu o termo “meio ambiente””. (p. 17)

“É difícil definir uma data exata para o início dos estudos de ecologia, pois conforme Drouin (1990), “ a ecologia possui uma pré-história”. Existem inumeráveis anotações nas obras de filósofos, médicos, agrônomos e mesmo de poetas que relatam as tradições e práticas de nossos antepassados em relação à natureza. (p.18)

“Somente após os avanços do Renascimento e da obra de Galileu, no início do século XVI, as observações da natureza aprimoraram-se. Ocorreu uma sucessiva mudança nas atitudes dos estudiosos: passou-se de uma visão ingênua para outra de caráter científico”. (p. 19).

Com as navegações descobriu-se um grande número de espécies de animais e plantas, o que dificultou a organização, então os naturalistas perceberam a necessidade de um sistema de classificação dos seres vivos. (p.19)

Lineu criou um sistema de classificação e nomenclatura científica dos seres vivos denominado Sistema Binomial, com o objetivo de agrupar em uma mesma família as plantas mais semelhantes. Mas, só foi mantido sua nomenclatura científica. Isso garantiu a complementaridade das diferentes subdivisões da história natural e favoreceu a comunicação entre elas, além de evidenciar a importância social do naturalista. (p.19)

“Drouin postula que as metáforas HARMONIA, REDE e CADEIA ALIMENTAR interessam a Lavoisier. Com elas Lavoisier resumiu a maravilhosa circulação entre os três reinos. Outro estudioso das relações entre plantas e animais foi J. Thurmann, o qual trouxe a noção de biodiversidade. Com Humboldt, o estudo da vegetação ampliou-se. Ele definiu a vegetação em um sistema explicativo global: os parâmetros físicos, determinados por elementos espaciais, estabelecem as características da vegetação, que em seguida influem sobre os animais e os homens. (p.20)

“Outro estudo muito importante para a constituição da ecologia foi o de Warming, estudioso do século XIX, o qual enfatizou a metáfora COMUNIDADE, que passou a ser um conceito do campo da ecologia. Na constituição da ecologia, juntamente co Warming, está Candolle e sua noção de repartição das espécies com a metáfora NICHO como “referente ao lugar de uma espécie, seu comportamento, seus recursos”. (p.21)

Candolle destacou que mesmo em duas regiões com condições semelhantes de temperatura, altitude, solo e umidade, mas em regiões diferentes, como a Europa e a América do Sul, existem espécies com características bem diferentes, apesar das características climáticas das regiões serem muito parecidas (DROUIN, 1990). “Para Candolle, existia um elo orgânico íntimo e profundo entre as produções de um mesmo continenete, constituído pelo caráter hereditário”. (p. 22)

“Nas primeiras décadas do século XX, a Ecologia conheceu mais avanços. No século XX, a Ecologia reformulou muitos conceitos com o estudo

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