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Estilo De Vida E Prevalencia De Obesidades

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Por:   •  19/11/2014  •  4.102 Palavras (17 Páginas)  •  301 Visualizações

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FACULDADE EVANGÉLICA DO PARANÁ

CURSO DE ENFERMAGEM

FERNANDA BEATRIZ GAZZOLA

LEANDRO RAFAEL RIBEIRO

NAYARA RIBEIRO

ESTILO DE VIDA E PREVALÊNCIA DE OBESIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE CURITIBA, PR

CURITIBA

2014

FERNANDA BEATRIZ GAZZOLA

LEANDRO RAFAEL RIBEIRO

NAYARA RIBEIRO

ESTILO DE VIDA E PREVALÊNCIA DE OBESIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE CURITIBA, PR

Trabalho de graduação apresentado à disciplina de Metodologia Científica do Curso de Enfermagem da Faculdade Evangélica do Paraná.

Orientadora: Profa. Marcia Regina Messaggi Gomes Dias

CURITIBA

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 03

2REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3 OBJETIVOS

4 MATERIAS E MÉTODOS

5REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

1 INTRODUÇÃO

A obesidade é o acúmulo generalizado de gordura corporal que decorre de influências genéticas, psicológicas e ambientais, associando-se ao estilo de vida e aos hábitos alimentares, relacionada diretamente à prática de atividade física (SENA; PRADO, 2012).

Os fatores genéticos aparecem como os maiores determinantes da massa corporal; no entanto, as situações ambientais podem diminuir ou aumentar a influência desses fatores (SENA; PRADO, 2012).

Segundo Sena e Prado (2012), a obesidade é considerada uma doença não transmissível, que tem como características: longo período de latência, longo curso assintomático, curso clínico em geral lento, prolongado e permanentes manifestações clínicas com períodos de remissão e de exacerbação e de múltiplas determinações.

O excesso de peso (sobrepeso e obesidade) é classificado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia, por ser um dos dez problemas principais de saúde atualmente (LOPES et al,2010) .

Nos últimos 20 anos, a população infantil se tornou alvo deste excesso de gordura corporal, possivelmente devido a hábitos alimentares inadequados e à inatividade física (RINALDI et al, 2008).

O aumento de sobrepeso e obesidade atinge todas as idades, havendo uma preocupação maior na idade escolar, pois pode perdurar na vida adulta e resultar em consequências em curto em longo prazo. Tal fato é verificado em estudo com crianças, conferindo o excesso de gordura corporal e proporções epidêmicas (SENA; PRADO, 2012).

No mundo, existem 17,6 milhões de crianças obesas com idade menor que cinco anos. O número de crianças obesas entre 6 e 11 anos dobrou desde a década de 60 (LOPES et al, 2010).

De acordo com Lopes et al (2010), a prevalência de obesidade em crianças tem crescido na maior parte dos países e se traduzido em um dos mais significativos problemas nutricionais da atualidade.

A obesidade tem se tornado frequente mesmo em nações em desenvolvimento, nas quais persistem regiões e grupos sociais submetidos acontextos de fome e desnutrição (SENA; PRADO, 2012).

Os pilares fundamentais no tratamento da obesidade são as modificações de comportamento e de hábitos de vida, que incluem mudanças no plano alimentar e na atividade física. Crianças obesas têm maior probabilidade de se tornarem adultos obesos. O controle da obesidade em adultos tem se mostrado pouco eficaz, parecendo mais adequado identificar as crianças de risco e procurar fazer a profilaxia do distúrbio nutricional (FAGUNDES et al, 2008).

Os Estudos sobre este tema são de suma importância para a enfermagem, pois estabelecem o panorama para o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças em idade escolar e os cuidados de enfermagem para a prevenção da obesidade infantil.

A obesidade infantil e o sobrepeso são importantes preocupações na saúde pública, como busca para promover melhor qualidade e maior expectativa de vida no adulto futuro.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Conceito e Prevalência obesidade infantil

A obesidade infantil é classificada como uma doença crônica não transmissível, sendo definida como um distúrbio do metabolismo em que ocorre armazenamento excessivo de energia, na forma de triglicerídeos, no tecido adiposo (PINHEIRO et al, 2004).

A quantidade de energia que o organismo irá armazenar será regulada pela ingestão dos alimentos e pelo gasto energético dos mesmos. Quando houver equilíbrio entre a ingestão e o gasto energético, o peso corporal tende a se manter, quando os valores energéticos ingeridos forem maiores do que os valores energéticos gastos irão ocorrer um aumento de peso corporal ao longo do tempo. Já um gasto energético maior em relação à ingestão calórica levará a uma perda de peso, se ocorrer diariamente por um longo tempo (SANTOS et al, 2003).

A obesidade vem sendo identificada como um dos mais importantes problemas de saúde publica, devido ao aumento de sua prevalência, além de ser considerada como um fator de risco para varias doenças. As patologias que pertencem ao grupo das doenças crônicas não transmissíveis, geralmente são caracterizadas por apresentarem uma história natural prolongada e de múltiplos fatores de risco, curso clinico em geral lento, prolongado e permanente entre outros (BISMARCK-NARS et al, 2007).

A obesidade desenvolvida na infância, que é causada pelo aumento do número das células adiposas no organismo dificulta a perda de peso e leva a uma maior probabilidade de se desenvolver a doença na vida futura. Esse tipo de obesidade é

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