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Fibropapilomatose Em Chelonia Midas

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Por:   •  4/3/2015  •  2.399 Palavras (10 Páginas)  •  628 Visualizações

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UNIVERSIDADE VILA VELHA – UVV

CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS

CIENCIAS BIOLÓGICAS – 2º PERÍODO

SARA MARQUES

PORTFÓLIO

IMPACTO ANTRÓPICO EM Chelonia mydas (LINNAEUS, 1758) (Testudines, Cheloniidae)

Como a fibropapilomatose afeta a reprodução

VILA VELHA

NOVEMBRO - 2014

SARA MARQUES

PORTFÓLIO

IMPACTO ANTRÓPICO EM Chelonia mydas (LINNAEUS, 1758) (Testudines, Cheloniidae)

Como a fibropapilomatose afeta a reprodução

Portifólio apresentado ao Curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Vila Velha como requisito para obtenção de nota do 2º bimestre.

Orientador: Profº. Rafael Rezende

VILA VELHA

NOVEMBRO – 2014

Sumario

1 – INTRODUÇÃO 3

2 – TARTARUGAS MARINHAS 4

2.1 CHELONIA MYDAS 5

3 – DIETA 6

4 – REPRODUÇÃO 6

5 – DISTRIBUIÇÃO E HABITAT 7

5.1 ÁREAS DE DESOVA 7

6 – PRINCIPAIS AMEAÇAS 7

6.1 POLUIÇÃO E ENFERMIDADES 7

6.1.1 Fibropapilomatose 8

7 – CONCLUSÃO 10

8 – REFERÊNCIAS 10

1 – INTRODUÇÃO

As tartarugas marinhas são repteis, organizados em duas superfamílias, as Cheloniidae e as Dermochelyidae. Existem sete espécies catalogadas, sendo que cinco delas desovam no Brasil.

A Chelonia mydas, integrante da superfamília Cheloniidae, possui vários nomes populares, sendo mais conhecida como tartaruga verde. Ela recebe esse nome devido à presença de quatro placas laterais de coloração esverdeada. É a única tartaruga marinha do gênero Chelonia.

As tartarugas acasalam-se no mar, com fecundação interna após a cópula. As fêmeas fazem a postura de 120 ovos, em média, de três a quatro vezes ao ano. No Brasil, as posturas ocorrem durante o verão, de setembro a março, na costa, e de dezembro a maio nas ilhas oceânicas. A incubação dos ovos dura dois meses.

A fibropapilomatose é uma doença debilitante, caracterizada por múltiplos tumores cutâneos, dividido em três lesões proliferativas: papilomas cutâneos, fibromas e fibropapilomas.

Este estudo tem por objetivo compreender a influencia da fibropapilomatose na reprodução dos quelônios, em especial a Chelonia mydas.

2 – TARTARUGAS MARINHAS

As tartarugas marinhas são parte importante do ecossistema marinho. Elas pertencem a mais antiga linhagem de répteis vivos, tendo aparecido pela primeira vez no período Jurássico. Estudos comprovaram que as tartarugas marinhas atuais não sofreram muitas modificações desde os registros fósseis mais antigos (SANTOS, 2011).

A espécie Dermochelys coriacea (tartaruga de couro ou gigante) pertence à família Dermochelyidae e as espécies Caretta caretta (tartaruga cabeçuda ou mestiça), Chelonia mydas (tartaruga verde ou aruanã), Eretmochelys imbricata (Tartaruga de pente, verdadeira ou legítima), Lepidochelys olivacea (tartaruga de oliva), Lepidochelys kempii (Tartaruga de Kemp) e Natator depressus (Tartaruga Australiana) pertencem à família Cheloniidae. Dessas espécies, somente a Tartaruga Australiana e a de Kemp não são encontradas na costa brasileira (SUL, 2012).

Ao longo de sua evolução, as tartarugas realizaram várias adaptações morfofisiológicas que permitiram a sobrevivência e adaptação a novos ambientes: o número de vértebras foi reduzido, as costelas se fundiram e formou-se uma carapaça de revestimento coriáceo. Ela tornou-se mais achatada, ficando mais leve e hidrodinâmica, e as patas modificaram-se em nadadeiras, para se moverem com eficiência debaixo d’água (SANTOS, 2012).

São seres pulmonados com grande capacidade de permanência debaixo d’água. Tal capacidade é fruto da distribuição do oxigênio pelo corpo, somada ao baixo nível metabólico e um pequeno auxílio da respiração acessória. (ICMBio, 2010). Possuem visão, olfato e audição desenvolvidos, além de uma excelente capacidade de orientação. Existem muitas teorias para explicar a capacidade das tartarugas marinhas em realizar migrações entre as áreas de alimentação, de repouso e de reprodução, e muitas evidências sinalizam que as fêmeas adultas regressem à praia natal para a reprodução. Uma dessas teorias sugere que os filhotes memorizam a composição química da água e o campo magnético da terra ("imprinting") – apresentando no cérebro cristais de magnetita, a pedra-ímã mais magnética da Terra (SANTOS, 2012).

A inclusão das tartarugas marinhas nas listas de animais ameaçados de extinção é um reflexo da exploração que aconteceu no passado (SANTOS, 2011). São protegidas atualmente através de tratados internacionais por serem recursos compartilhados, ou seja, não reconhecem fronteiras políticas entre os países (ICMBio, 2010).

Todas as espécies, exceto a Natator depressus, estão catalogadas como “em perigo” ou “vulneráveis” na lista da UICN - União Mundial para a Natureza. Atualmente muitas pessoas estão envolvidas, através de instituições governamentais ou não, para a proteção das tartarugas marinhas em programas de manejo e conservação. No Brasil, o programa de conservação e manejo das tartarugas marinhas é realizado pelo Projeto TAMAR/IBAMA (ICMBio, 2010).

Atualmente as maiores ameaças são as destruições de habitats, poluição, pesca incidental, coleta de ovos, matança de fêmeas e, mais recentemente, uma doença epizoótica denominada fibropapilomatose cutânea tem afetado estas espécies ao redor do mundo (SANTOS,

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