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Fisioterapia Respiratória

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Por:   •  21/9/2014  •  670 Palavras (3 Páginas)  •  774 Visualizações

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Artigos

Fisioterapia respiratória pode curar até 40% das doenças da respiração - 20/08/2001

Por ADRIANA RESENDE da Folha Online

Parar de fumar e tratar doenças do aparelho respiratório, como asma crônica e fibrose cística (doença genética que aumenta a espessura das secreções e dificulta a saída do pulmão), são algumas das ajudas que a técnica da fisioterapia respiratória pode proporcionar.

Segundo o fisioterapeuta Cássio Keldz Vergueiro, de cada 1.400 pessoas com insuficiência respiratória nos EUA, cerca de 44% morrem por falta de tratamento adequado. Vergueiro é coordenador do Projeto FIR (Fisioterapia em Insuficiência Respiratória) e pesquisador do CBF (Centro Científico e Cultural Brasileiro de Fisioterapia), em São Paulo.

No Brasil, dados da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) revelam que as doenças respiratórias foram responsáveis pela morte de 82.943 pessoas no ano passado. Desse total, 27.869 morreram de pneumonia (33%), e 32.203 por doenças crônicas nos brônquios.

A fisioterapia respiratória consiste na aplicação de exercícios para melhorar a tosse e a ventilação do alvéolo pulmonar -região do pulmão que faz a troca entre o oxigênio e o gás carbônico durante a respiração.

Vergueiro explica que a fisioterapia respiratória não é a única responsável pela melhora dos pacientes, mas aliada a tratamento com remédios e mudança nos hábitos do cotidiano, como a prática de exercícios e alimentação adequada, pode ter de 30% a 40% de eficácia, seja no tratamento antitabagista, de doenças respiratórias como asma, enfisema pulmonar ou pneumonia.

Os objetivos da fisioterapia, nesses casos, são manter os pulmões bem ventilados, para não acumular secreções e, se houver acúmulo, realizar a higiene do aparelho respiratório.

A técnica é indicada também para os pacientes internados em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Isso acontece porque, ficando muito tempo deitado, o doente pode vir a ter dificuldades de respiração e maior propensão a infecções, já que o pulmão não funciona perfeitamente.

Segundo o coordenador do Projeto FIR, os cuidados respiratórios representam cerca de 30% das necessidades dos pacientes em situação de emergência, como os internados em UTI ou pronto-socorro.

Mesmo sem problemas respiratórios anteriores, os médicos e fisioterapeutas podem optar por aplicar a técnica logo que o doente é internado, devido ao risco de insuficiência respiratória. Essa insuficiência pode ocorrer por deficiências da respiração, como enfisemas e pneumonias, ou por falta de ar nos órgãos, como ocorre quando a pessoa sobre um derrame cerebral, infarto ou bate a cabeça.

"Na pessoa saudável, o ar entra normalmente nos pulmões, e algumas células deslocam secreções, partículas e bactérias. Nesse caso, a secreção está numa região mais central do pulmão e pode ser expelida por meio da tosse, ou até engolida. A pessoa acamada passa a ter os pulmões mais fechados, e a má ventilação provoca o acúmulo de secreções", explica o fisioterapeuta Marcus Vinicius Herbst Rodrigues, do Serviço de Fisioterapia do Incor (Instituto do Coração), de São Paulo, coordenador do site www.fisiorespiratoria.com.br. Segundo ele, isso pode causar o aumento de bactérias

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