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Frases De Poe

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Por:   •  9/11/2014  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  504 Visualizações

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Tudo o que vemos ou parecemos / não passa de um sonho dentro de um sonho.

Para se ser feliz até um certo ponto é preciso ter-se sofrido até esse mesmo ponto.

Não é na ciência que está a felicidade, mas na aquisição da ciência.

Edgar Allan Poe

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Na coleção de 18

Não é na ciência que está a felicidade, mas na...

Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite.

Defino a poesia das palavras como Criação rítmica da Beleza. O seu único juiz é o Gosto.

É de se apostar que toda idéia pública, toda convenção aceita seja uma tolice, pois se tornou conveniente à maioria.

A vida real do ser humano consiste em ser feliz, principalmente por estar sempre na esperança de sê-lo muito em breve.

Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas à noite.

O CORVO

Em certo dia, à hora, à hora

Da meia-noite que apavora,

Eu caindo de sono e exausto de fadiga,

Ao pé de muita lauda antiga,

De uma velha doutrina, agora morta,

Ia pensando, quando ouvi à porta

Do meu quarto um soar devagarinho

E disse estas palavras tais:

"É alguém que me bate à porta de mansinho;

Há de ser isso e nada mais."

Ah! bem me lembro! bem me lembro!

Era no glacial dezembro;

Cada brasa do lar sobre o chão refletia

A sua última agonia.

Eu, ansioso pelo sol, buscava

Sacar daqueles livros que estudava

Repouso (em vão!) à dor esmagadora

Destas saudades imortais

Pela que ora nos céus anjos chamam Lenora,

E que ninguém chamará jamais.

E o rumor triste, vago, brando,

Das cortinas ia acordando

Dentro em meu coração um rumor não sabido

Nunca por ele padecido.

Enfim, por aplacá-lo aqui no peito,

Levantei-me de pronto e: "Com efeito

(Disse) é visita amiga e retardada

Que bate a estas horas tais.

É visita que pede à minha porta entrada:

Há de ser isso e nada mais."

Minha alma então sentiu-se forte;

Não mais vacilo e desta sorte

Falo: "Imploro de vós - ou senhor ou senhora -

Me desculpeis tanta demora.

Mas como eu, precisando de descanso,

Já cochilava, e tão de manso e manso

Batestes, não fui logo prestemente,

Certificar-me que aí estais."

Disse: a porta escancaro, acho a noite somente,

Somente a noite, e nada mais.

Com longo olhar escruto a sombra,

Que me amedronta, que me assombra,

E sonho o que nenhum mortal há já sonhado,

Mas o silêncio amplo e calado,

Calado fica; a quietação quieta:

Só tu, palavra única e dileta,

Lenora, tu como um suspiro escasso,

Da minha triste boca sais;

E o eco, que te ouviu, murmurou-te no espaço;

Foi isso apenas, nada mais.

Entro co'a alma incendiada.

Logo depois outra pancada

Soa um pouco mais tarde; eu, voltando-me a ela:

"Seguramente, há na janela

Alguma coisa que sussurra. Abramos.

Ela, fora o temor, eia, vejamos

A explicação do caso misterioso

Dessas duas pancadas tais.

Devolvamos a paz ao coração medroso.

Obra do vento e nada mais."

Abro a janela e, de repente,

Vejo tumultuosamente

Um nobre Corvo entrar, digno de antigos dias.

Não despendeu em cortesias

Um minuto, um instante. Tinha o aspecto

De um lord ou de uma lady. E pronto e reto

Movendo no ar as suas negras alas.

Acima voa dos portais,

Trepa, no alto da porta, em um busto de Palas;

Trepado fica, e nada mais.

Diante da ave feia e escura,

Naquela rígida postura,

Com o gesto severo - o triste pensamento

Sorriu-me ali por um momento,

E eu disse: "Ó tu que das noturnas plagas

Vens,

...

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