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Gravidez Específica da Doença Hipertensiva

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Por:   •  9/3/2014  •  Tese  •  697 Palavras (3 Páginas)  •  482 Visualizações

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Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é uma patologia que acomete as gestantes, em geral, na segunda metade da gestação e, mais frequentemente, no seu terceiro trimestre (REZANDE, 1998)

As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas formas graves como a eclampsia (CUNHA E DUARTE, 1998).

De acordo com Morton (2007), a DHEG é classificada em:

• Hipertensão induzida pela gravidez (em primíparas):

• Pré-eclampsia - desenvolvimento da hipertensão depois da 20ª semana de gestação complicada por envolvimento renal levando a proteinúria.

• Eclampsia: pré-eclâmpsia complicada por envolvimento do sistema nervoso central (SNC) levando à convulsões;

• Hipertensão crônica que antecede a gestação;

• Hipertensão crônica com toxemia superposta.

Os sinais de pré-eclampsia podem ser três: hipertensão, edema e proteinúria. A pré-eclampsia tem como forte indício o edema generalizado (parede abdominal, face, região lombosacra e mãos) e o aumento de peso acima de 1kg por semana. Outros sinais e sintomas podem surgir e à medida que a doença progride o vasoespasmo se agrava, podendo ocasionar alterações no fundo do olho como edema de retina, constrição ou espasmo arteriolar e hemorragias. Cefaleias, tonturas, distúrbios visuais e hiperreflexia podem aparecer decorrentes da irritabilidade crescente do sistema nervoso central. Em alguns casos a retina pode descolar-se, mas a fixação da retina ocorre espontaneamente após o parto. A dor epigástrica é um sintoma tardio, que é atribuída ao estiramento da cápsula hepática devido ao edema e/ou hemorragias (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).

Já na eclampsia, o edema acentuado pode deformar as feições da mulher até torná-la irreconhecível. Sintomas como oligúria, anúria e proteinúria aparecem, a pressão arterial pode atingir valores acima de 180/110 mmHg. Podem ocorrer convulsões tônico-clônica que são precedidas por uma aura (sensação subjetiva e passageira que procede a uma crise). Essas crises começam com o bater das pálpebras ou por um espasmo dos músculos faciais, os olhos estão bem abertos e fixos, as pupilas estão geralmente dilatadas. Na sequencia todo o corpo se enrijece e todos os músculos se contraem e relaxam alternadamente. Após uma convulsão a paciente fica em coma que varia em duração e profundidade, a condição dessa paciente é sugestiva da evolução da doença (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).

A cura para a DHEG é o parto. Por essa razão, se o parto não é aconselhado devido à imaturidade fetal, os esforços são dirigidos no sentido de controlar os sintomas, a fim de melhorar a condição materna e fetal até que o parto possa ser realizado (ZIEGEL E CRANLEY, 1985).

Os objetivos terapêuticos no tratamento da DHEG são finalizar a gestação com o mínimo de trauma materno-fetal, promover o desenvolvimento normal da criança, restaurar a saúde materna, diminuir a irritabilidade do sistema nervoso central, controlar a pressão sanguínea e promover a diurese (KNOBEL, 1998).

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