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Historia Natural Da Doença

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Por:   •  29/7/2013  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  983 Visualizações

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Quando uma pessoa é identificada como portadora de uma doença, devemos saber desde o começa, a história natural da doença. Na nossa apostila estava; explicando em termos quantitativos. A quantificação é importante por várias razões. Primeiro é a necessário dizer a;

Gravidade da doença. Para estabelecer prioridades para serviços clínicos. É importante também sabermos a história natural da doença em “termos quantitativos” porque;

Os pacientes geralmente perguntam sobre o prognóstico (previsão, sinal, suposição sobre o que deve acontecer, indício de acontecimento futuro, evolução provável de uma doença). Tal quantificação é importante para estabelecer uma; linha de base para a história natural. De modo que os novos tratamentos se tornem disponíveis e os efeitos desses tratamentos possam ser comparados com os resultados esperados. Ou seja, devemos procurar toda a história, pois se não soubermos como veio a acontecer, podemos diagnosticar como outra causa, que seja diferente do que realmente é, se não os tratamentos não terão a eficiência e eficácia para aquela pessoa. Um exemplo seria: uma pessoa chega na UBS (Unidade Básica de Saúde) tossindo, com febre acima de 38°C , catarro, dores pelo corpo e mal-estar e avaliamos como uma simples gripe, e falamos para tomar um simples analgésico. Mas essa pessoa está, na verdade, com pneumonia. O tratamento que recomendamos para a pessoa que pressupomos estar com gripe será eficaz para ela, se ela está com pneumonia? Não. Ele não será eficaz, pois não estará tratando da pneumonia e com isso, a pneumonia ficará ainda mais grave. Pra ficar melhor, vamos mostrar uma;

Representação esquemática da história natural da doença: O ponto A, marca; o início biológico da doença. Geralmente, esse ponto não pode ser identificado. Ele ocorre subclinicamente, talvez como uma mudança celular, como uma alteração no DNA, etc. No ponto P; começa a progressão do processo da doença, as evidências patológicas poderiam ser obtidas se esta fosse detectada. Por exemplo: a pessoa fez um exame qualquer, um exame aleatório e sem querer descobriu a doença que já estava instalada, mas que a pessoa não tinha demonstrado os sinais ainda. No ponto S; é onde os sinais e os sintomas da doença se desenvolvem no paciente. E após algum tempo, o paciente vai à procura; do médico, no; ponto M. Então o paciente receberá um diagnóstico; no ponto D. No ponto T; é onde o paciente recebe o tratamento. No final; teremos o resultado, que poderá resultar em cura, controle da doença ou até mesmo morte;

Em que ponto começamos a quantificar o tempo de sobrevida? O ideal seria no início da doença. Mas geralmente isso não é possível, porque o momento do início biológico em um indivíduo não é conhecido. (Porque ainda está ocorrendo a mudança celular, alteração do DNA.) Se começarmos a contar a partir do momento em que os sintomas iniciaram, teríamos um reconhecimento maior. Mas mesmo assim, em geral, a duração da sobrevida é contada a partir do diagnóstico. Mesmo começando a contagem a partir do diagnóstico, ainda ocorre variabilidade pois os pacientes diferem no ponto em que procuram atendimento médico. Preferimos começar a contagem do diagnóstico para padronizar, pois todos recebem o diagnóstico após ter ido à procura do médico. Se começarmos pela evidência patológica, se detectada, antes dos

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