Estudo de caso - historia natural da doenca

ESTUDO DE CASO - I

Srª MJC, 45 anos, sem filhos. Residente no bairro “Campos Eliseos, (bairro da periferia)” não possui emprego remunerado. Casada há 12 anos com Srº JPS, 53 anos feirante. Srª MJC dá entrada na “UPA Parque do Mirante” com queixa de dores na mama esquerda. Você é o enfermeiro da unidade e foi acionado para esclarecer as dúvidas de Srª MJC. Durante a anamnese Srª MJC refere nunca ter sentido nada, porém, há aproximadamente 6 meses percebeu um “caroço” que agora apresenta-se dolorido a expressão. No mês seguinte a Srª MJC retorna a UPA após a realização de mamografia que visualiza um tumor, a Srª MJC é submetida a uma magnificação e agulhamento com biópsia que constata o Ca de mama em QSDE (Quadrante Superior Direito da mama Esquerda).

1. Identifique qual a Fase Natural da Doença em que MJC se apresenta e sua evolução natural em um gráfico.

R. A senhora MJC está vivenciado o período de patogênese, ultrapassando o horizonte clínico, pois apresenta sinais e sintomas da patologia. Seu prognóstico hipoteticamente poderão ser: cura, cura com seqüela ou morte, considerando o câncer como uma doença com alto índice de letalidade dependendo do estadiamento da doença.

2. Relacione as fases da patologia apresentada com o correto caminhar de MJC pela rede do SUS e as medidas cabíveis.

Considerando o SUS um sistema que deve funcionar de forma harmoniosa favorecendo e facilitando o caminhar do usuário em um sistema interligado compondo uma rede, na qual se estrutura através de níveis de atendimento conforme sua complexidade (Atenção primária, Atenção secundária e Atenção terciária), no que tange a Srª MJC, esta deveria em primeiro instante procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) local onde são executadas medidas de prevenção primária, através de promoção da saúde e proteção específica (ex. vacinas, consulta de enfermagem). Nesse momento será realizado pelo enfermeiro da unidade orientação de educação em saúde, exame físico conforme queixa do usuário. A partir dos dados levantados o enfermeiro procederá o encaminhamento da mesma para uma unidade de atenção secundária, na qual está preparada para execução de medidas preventivas nos níveis 3 e 4, no qual se insere diagnóstico precoce e tratamento oportuno, bem como a limitação dos danos. Após resultado dos exames específicos, a usuária deverá ser contra-referenciada para UBS para acompanhamento e se necessário encaminhada aos serviços de atendimento terciário para dar continuidade ao tratamento (ex cirurgia, quimioterapia, radioterapia e outros).

Como foi dito anteriormente, o SUS, deve ter como porta de entrada as UBSs, que tem na figura do enfermeiro um profissional em potencial para detecção de precoce de problemas relacionados à saúde, utilizando como ferramenta básica a consulta de enfermagem para o desenvolvimento de ações facilitadoras na utilização do sistema pelos usuários.

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