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História Da Arte

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Por:   •  6/4/2014  •  2.644 Palavras (11 Páginas)  •  634 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A designação do termo Arte vem do latim Ars, que significa habilidade. É definida como uma atividade que manifesta a estética visual, desenvolvida por artistas que se baseiam em suas próprias emoções. Geralmente a arte é um reflexo da época e cultura vivida. A Arte existe desde os primeiros indícios do desenvolvimento do homem, inicialmente utilizada para suprir necessidades de sobrevivência, como utensílios de cozinha e inscrições em cavernas. No Século V a. C., era considerada técnica, do grego tékn, onde esculturas e pinturas eram aprimoramentos técnicos.

A Arte é desenvolvida com o intuito de mostrar o pensamento do artista e expressar os sentimentos, por meio de correntes de estilo e estéticas diferentes. Estilo e Estética são as suas manifestações. Estilo é a forma da obra e Estética é o fundamento da Arte. Cada qual interpreta os cenários e objetos de uma maneira única e singular, o que caracteriza o movimento que a nomeia. Dentre os movimentos artísticos existentes, pode-se destacar: Abstracionismo, Arcadismo, Art Déco, Art Nouveau, Arte Bizantina, Arte Cristã Primitiva, Arte Egípcia, Arte Gótica, Arte Grega, Arte Romana, Arte Rupestre, Barroco, Bauhaus, Classicismo, Concretismo, Construtivismo, Cubismo, Dadaísmo, Expressionismo, Fauvismo, Futurismo, Impressionismo, Maneirismo, Minimalismo, Modernismo, Naturalismo, Neoclassicismo, Neo-Concretismo, Neo-realismo, Nouvelle Vague, Parnasianismo, Pop Art, Primitivismo, Realismo, Regionalismo, Renascimento, Romantismo, Simbolismo, Surrealismo e Tropicalismo.

Além das correntes mencionadas a Arte o a obra artística, são também manifestadas através de tecnologias, com diversos meios como no rádio (músicas e melodias) fotografia, dança, cinema e televisão (a qual possui um papel importante de difusor de informações artísticas). Além de museus (manuscritos, esculturas e pinturas). A Internet pode ser considerada como uma ponte, que faz a ligação entre o público e a arte. Visto os inúmeros meios de se transmitir a Arte, o entendimento e a compreensão da mesma refere-se ao conhecimento, bagagem cultural e de vida das pessoas.

DEFINIÇÕES

1 - EFÊMERA

Há na mente e no conhecimento das pessoas o conceito de arte permanente, aquela que expressa e registra o interior humano e seu universo histórico, presente e intacta no passar dos anos, neste conceito incluímos as obras de Da Vinci, Picasso, Rugendas, Tarsila do Amaral, Portinari, entre outros.

Diferente da arte permanente, a arte efêmera, seja através de performances, instalações, e happenings, é aquela vista como não perene fisicamente ou em demais considerações.

A arte pública, transformada pela ação do tempo, assim como o grafite, os religiosos tapetes de sal e serragem, esculturas de gelo e de areia, são alguns exemplos de arte efêmera. Efêmero é aquilo que é passageiro, sem presença definitiva, uma substância ou presença artística que se esvai.

O sentido de arte pública efêmera não se aplica aos monumentos históricos. A performances de dança e coreografias inusitadas realizadas em praça públicas são passageiras, existem somente no seu ato em si, mas podendo ser filmadas e arquivadas para novas execuções audiovisuais, a mesma sai do contexto de efêmero.

2 - NAIF

O significado de Arte Naif, também denominada de Arte Primitiva Moderna pode ser interpretado como um tipo de arte simples, desenvolvida por artistas sem preparo e conhecimento das técnicas acadêmicas. É considerada uma arte com elementos sem conteúdo. O termo inglês Naif pode ser traduzido como ingênuo e inocente, por isso a compreensão simplista. A falta de técnica não retraiu o desenvolvimento desta arte, que recebeu grande destaque, ao ser valorizada por apreciadores da estética e pessoas comuns.

A característica da Arte Naif é o déficit de qualidade formal. Os desenhos e grafias não possuem acabamento adequado, com traços sem perspectiva e visível deficiência na aplicação de cores, texturas e sombras. A estética desta arte pode ser definida como sem compromisso com a arte real, pois mistura de cores sem estudo detalhado de combinações e as linhas possuem traços sempre figurativos e bidimensionais.

Arte Naif é a arte sem escola ou aprendizado técnico. O artista parte de suas experiências próprias e as expõe de uma forma simples e espontânea. Esta estética não pode ser enquadrada em tendências modernistas, sobretudo na arte popular, pois foge a regra. Ao analisar a construção deste tipo de arte, é possível verificar que o artista utiliza experiências pessoais, oriundas de sua convivência com o meio e cultura geral, sendo assim, há uma pequena esfera cultural embutida na Arte Naif. Mesmo assim, estudiosos deste conceito, a comparam a um tipo de arte primitiva e infantil, sem sofisticação ou requinte sistemático.

Afirma-se que este tipo de arte possui liberdade estética e pode ser resumida como uma arte livre de convenções. Críticos dizem que em termos gerais, a Arte Naif é concebida por artistas que pintam com a alma, diferente da arte desenvolvida por artistas acadêmicos, que pintam apenas com o cérebro, não expressando sentimento.

O ícone da Arte Naif é Henri Rousseau, pintor especialista em cores, considerado por muitos como precursor da corrente e principal artista. Henri não possuía educação geral, nem tampouco conhecimento em arte ou pintura. Ao levar a público, sua primeira obra denominada "Um dia de carnaval", no Salão dos Independentes, o artista foi severamente criticado por ignorar princípios básicos de geometria e perspectiva. A obra retratava paisagens selvagens mescladas a um emaranhado de tramas, as quais remetem a sonhos e sentimentos do artista. Mas seu reconhecimento só se fez valer no século XX, após ser admirado por Pablo Picasso, Guillaume Apollinaire, Robert Delaunay e Alfred Jarry, além de renomados intelectuais. Relatos comprovam que sua obra foi reconhecida na França (Paris) e através de sua obra, a Arte Naif influenciou e embasou a corrente estética do Surrealismo de Salvador Dali, no ano de 1972.

3 - COMPUTACIONAL

Do ponto de vista artístico, para o teórico francês Frank Popper, os artistas que utilizavam o computador na década de 1960 possuíam as mesmas preocupações estéticas que os demais artistas contemporâneos, mesmo que estivessem mais envolvidos com a ciência e a tecnologia e influenciados pelo modelo cibernético. Sobre essas questões, o autor destaca duas grandes tendências: aquela marcada pelo interesse dos artistas pelos processos de criação mais do que pelo produto, que posteriormente

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