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Incêndios Florestais na Caatinga

Por:   •  1/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  195 Visualizações

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Incêndios florestais na Caatinga

Vinícius Rodrigues Pereira dos Santos

Como notado atualmente a Caatinga vem sofrendo com queimadas, e isso é fruto tanto de ações antrópicas quanto de ações naturais, esse projeto de pesquisa tem por finalidade mostrar ao leitores o quão grave é a situação nesse bioma. Quando se trata de caatinga, tem se em vista que este assunto é muito vasto e amplo e há muitas perspectivas a serem abordadas, vários pontos a serem destacados, observados e pesquisados, portanto este projeto de pesquisa foi principalmente baseado em livros, artigos, noticiários, estatísticas e fatos que mostram a realidade e a história da Caatinga.

  1.   Introdução

A Caatinga é o único bioma que é completamente brasileiro e está presente em 11% do território nacional com pouco menos de 1 milhão de hectares, sendo encontrada em áreas como, Piauí, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraíba, Sergipe, Alagoas, Bahia e parte de Minas Gerais. É notório que ações antrópicas (Sendo uma prática bastante utilizada para limpar o terreno para agricultura e pastagem) e ações naturais (Por ser uma folhagem seca, facilita a disseminação do fogo) fazem este bioma sofrer constantemente com queimadas e destruições.

  1. Justificativa

O desenvolvimento desse projeto tem como intuito alertar e conscientizar o leitor sobre um grande problema que está presente em grande parte do território de floresta nacional e no cotidiano da grande população rural nordestina que tem suas bases no bioma tipicamente brasileiro, Caatinga. O projeto tem por fim mostrar e apontar tais consequências de ações humanas que acabam com a diversidade única de fauna e flora ali presente. Muitas famílias perdem seu sustento por causa da perda do controle das chamas ocasionadas pelo egoísmo dos grandes agricultores com fins meramente lucrativos.  

  1. Hipótese

O fim de incêndios nessas áreas é garantia do sustento das populações que ali residem e da biodiversidade de fauna e flora ali presentes.

  1. Objetivos

Conscientizar os grandes agricultores a terem bom senso para com a fauna, flora e as pessoas que ali residem, acabar com essa destruição, mostrar alternativas viáveis tanto financeiramente, como socialmente e ambientalmente, expor os males ocasionados por essas queimadas, fazendo com que o solo fique cada vez mais degradado.

  1. Revisão de Literatura

Os incêndios ocorridos nas áreas da Caatinga é um assunto muito vasto e amplo, que pode ser estudado por longos anos a fim de buscar soluções para este grande problema que causa imensos estragos tanto na vida social quando ambiental ali residente, pois 2/3 da população pobre concentra-se nas áreas rurais do Nordeste e dependem de atividades autossustentáveis nesses locais que são constantemente atacados por interferências antrópicas.

A Caatinga possui diferentes tipos de formações vegetacionais e diferentes subdivisões regionais (VELLOSO et al., 2002), com adaptações ao clima semiárido responsável pelo regime de poucas chuvas e totalmente irregulares. A irregularidade das precipitações na região é a principal característica do clima e define o caráter semiárido do bioma (AB`SABER, 1974). Por ser uma região única no território mundial localizada nas faixas de climas tropicais e de clima semiárido, sua vegetação possui uma folhagem seca e bastante inflamável, sendo assim foco de catástrofes como as queimadas e incêndios.

A agricultura que vem sendo praticada no bioma da Caatinga desde os tempos antigos tem características itinerantes, ou seja, por um período de dois anos ou mais o agricultor desmata, queima e a área é deixada em repouso para a recuperação de sua capacidade produtiva. Com isso o solo sofre e fica cada vez mais degradado. Além do mais as queimadas, utilizadas para limpar o solo pra agricultura, vêm causando perdas consideráveis na biodiversidade da Caatinga, fazendo desaparecer plantas e animais (ARAÚJO FILHO & BARBOSA, 2000), dentre eles os animais que participam diretamente da quebra de materiais vegetais, tendo uma certa interação com os microrganismos (CORREIA, 2002), tendo como consequências a perda da capacidade produtiva e a aceleração do processo natural de assoreamento dos mananciais.

A queima de compostos e vegetações presentes na Caatinga tem como consequência a emissão de gases poluentes e que agravam o efeito estufa, como por exemplo, o gás carbônico (CO2), metano (CH4), monóxido de carbono (CO), nitroso de oxigênio (N2O), hidrocarbonetos e partículas aerossóis. Fazendo com que aumente a irregularidade das chuvas e a temperatura global, propiciando mais queimadas à Caatinga.

Quando se fala em degradação ambiental da Caatinga, cerca de 70% desse bioma já foi degradado pelo homem e em torno de 1% está preservado em unidades de conservação, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente. O desmatamento e as queimadas contribuem para o desaparecimento de muitas espécies, algumas que só possuíam na Caatinga agora estão entrando em extinção graças a essa ação antrópica, pois com a destruição do seu habitat natural, essas espécies migram e praticam a caça predatória, e ocupam o habitat de outros que ali vivem, causando um desequilíbrio ecológico nas teias alimentares ali presentes.

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