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Linguás de Sinais

Por:   •  12/4/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.713 Palavras (7 Páginas)  •  409 Visualizações

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Na sua cidade ou região é possível que tenha uma associação de surdos. Desta forma faça uma visita ou pesquisa e em seguida responda as seguintes questões:

  1. Quantos surdos fazem parte da associação?

R: No Total são 92 surdos, sendo 68 alunos e 24 funcionários e professores.

b) Quais as atividades desenvolvidas por eles na sociedade em geral?

           

  • Trabalham primeiramente com a alfabetização de libras;
  • Depois com a língua portuguesa;
  • Ensinam como lidar com o preconceito da sociedade;
  • Possuem parecerias com empresas para inserir essas pessoas com deficiências no mercado de trabalho;

  • Lembre-se de citar as referencias bibliográficas ao final da sua pesquisa.

Questão 2: (2,0 pontos)

O texto “Educação e Surdez: Um resgate histórico pela Trajetória Educacional dos surdos no Brasil e no Mundo”, que deverá ser acessado no link abaixo, apresenta diferentes momentos da educação de surdos. Leia o texto e aponte as principais dificuldades, desafios e conquistas ao longo de sua historia na sociedade. Faça um texto dissertativo (2 a 4 páginas)

Educação e Surdez: Um resgate histórico pela Trajetória Educacional dos surdos no Brasil e no Mundo < http://editora-arara-zul.com.br/site/edicao/53> Acesso 16 set. 2015.

R: Deficiência nos tempos primitivos, em geral exprime imperfeição. É evidente que alguém que não se enquadra no padrão social e historicamente considerado normal, [...] acaba se tornando um empecilho, um peso morto, fato que o leva a ser relegado, abandonado, sem que isso cause os chamados sentimentos de culpa, característicos da nossa fase histórica. [...] “quem não tem competência não se estabelece’. Isto é, não há uma teorização, uma busca por causas, havia simplesmente uma espécie de seleção natural: os mais fortes sobrevivem”. (BIANCHETTI e FREIRE, 2002, p.28).

Portanto era normal os recém nascidos passarem por espécie de checape, se fosse detectado alguma anomalia, este era sacrificado. Tal fato também que ocorria nas tribos de índios.

Na Grécia, especialmente em Atenas e Esparta, havia uma grande preocupação em forma guerreiros perfeitos, eles acreditavam para que houvesse um bom empenho na guerra todos deveriam ser fortes, saudáveis, e corajosos, e para gerar esse homem as mulheres deveriam ter ótima saúde, serem delicadas, belas e femininas, as mulheres que não fossem assim seriam incapazes de gerar um homem ideal.

Se a nascer a criança apresentasse alguma manifestação que fosse contra o seus ideais, eram eliminadas, eles não podiam admitir pessoas com imperfeições. Em Atenas os surdos normalmente eram deixados em praças ou campos, em Esparta jogados em rochedos e em Roma atirados no rio Tiger.

Dizia que de todas as sensações, a audição que contribuía mas para a inteligência e conhecimento, sendo assim uma pessoa surda se torna insensato e incapaz de razão.

Na era cristã ate a idade média, acreditava-se que assumir um filho com uma deficiência, era assumir um ser pecador, pois ao invés de um filho tem-se um fruto do pecado.

Muitas das pessoas surdas ou mudas passavam por exorcismo, pois se acreditava que eles possuíam tal deficiência por apresentarem um demônio em seu corpo, porém muitos destes por não passar pelo exorcismo eram queimadas para purificar suas almas. Depois de cristo ter vindo a terra, tal como a bíblia diz, essa idéia de surdos e mudos, eram desta forma por apresentarem um demônio em seu corpo mudou, passarem a acreditar que as pessoas com deficiências eram instrumentos de Deus para alertar a próximo, começar a ter atitudes corretas.

A partir daí, pessoas que geravam ou achavam essas pessoas com necessidades especiais, os levavam às igrejas e demais espaços religiosos. E quem os cuidava eram Abades, Padres, Madres e demais pessoas do Clero. Desde então começaram a surgir as primeiras santas casas misericordiosas para cuidar destas crianças, e assim começa então a aparecer as primeiras preocupações em ensinar esses indivíduos, e é nesta fase segundo Veloso e Maia filho, que começa um caminho  para a educação dos surdos.

É na idade moderna que começa o inicio da educação institucionalizada  para os surdos, isso porque na Espanha, Pedro Ponce de Léon, um monge beneditino que é conhecido como primeiro professor de surdos, que foi contratado por famílias nobres para educar seus filhos e provavelmente futuros herdeiros reais. Nascido em data indeterminada e tendo vivido até 1584, Ponce tinha por objetivo ensiná-los a ler e escrever. Era herbólogo e também manipulava alguns remédios a base de ervas com o intuito de “curar” e fazer falar os Surdos (GOMES, 2008).

Ponce constituiu uma escola para Surdos em seu próprio monastério. Utilizava, para educar seus alunos, um alfabeto bi-manual – utilizando ambas as mãos – e alguns sinais simples. Porém fora da sala era proibido o uso de gestos para se comunicar, pois o objetivo é torna-los o mais normal possível perante a sociedade.

Na Alemanha, em torno de 1778, o professor Samuel Heinicke (1729 – 1790) funda a primeira escola de Oralismo Puro na Alemanha, porém sua escola tinha apenas nove alunos. Enquanto nesta mesma época, na França, o Abade Charles Michel L’Epée (1712 – 1789) ganha grande reconhecimento e respeito pelos Surdos e críticas por professores oralistas, essencialmente Heinicke.

Na idade contemporânea, com a “evolução” e desenvolvimento da medicina, o surdo passa a ser entendido como um doente, experiências, eficazes ou não, passam a ser frequentemente usadas. Honora e Frizanco (2009) afirmam que somente após dezesseis anos de trabalho em prol da oralização e reabilitação auditiva, Itard admite o fato de o surdo somente puder ser educado através da língua de sinais. Eles ainda dizem que Geraldo diretor do instituto de surdos substitui os professores surdos e contestou que os sinais deveriam ser banidos, porém ele não consigui o que queria e finalmente teve que modificar sua opinião receconhcendo a utilização e metodologia da lígua de sinais.

A primeira lígua de sinais a ser usada foi a francesa, depois foi se modificando de acordo com a cultura dos surdos norte-americanos.

Honora e Frizanco (2009) declaram queo casamento entre duas pessoas surdas representava um perigo para a sociedade. Os Surdos, no pensamento de Bell, deveriam estudar e conviver em meio aos ouvintes, dever-se-ia evitar que andassem muitos juntos, pois isso poderia estimular a criação de congregações.

As mesmas autoras declaram que Grahn Bell criou o telefone em 1876, tentando também criar um acessório para Surdos. Contudo, apesar de parecer por diversas vezes preocupado com a questão da Surdez, ele foi considerado “o mais temido inimigo dos surdos americanos”, conforme Veditz, ex-presidente da Associação Nacional de Surdos.

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