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Marie Antoinette entre rococó e revolução

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Por:   •  30/9/2014  •  Tese  •  880 Palavras (4 Páginas)  •  313 Visualizações

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Maria Antonieta entre o rococó e a Revolução

Por Laura Ferrazza de Lima*

O título da reportagem remete a duas épocas históricas que cercam a vida de Maria Antonieta. Ela viveu no século XVIII, mais precisamente entre 1755 e 1793. Quer dizer que ela nasceu em meados do século e morreu em conseqüência da Revolução Francesa. Afinal, era a revolta do popular contra o nobre e nem a cabeça da rainha foi poupada. Austríaca de nascimento foi com sua chegada à corte francesa que sua estrela começou a brilhar. Casou-se em 1770 aos dezesseis anos com o príncipe da França, o futuro rei Luís XVI. A França como sempre ditou várias modas durante esse século. O início do período é marcado pelo rococó. Ainda que o termo tenha sido utilizado de forma depreciativa no século XIX, por ser comparado com excessos e frivolidades, hoje se refere a um estilo artístico representativo da cultura francesa. A cultura responsável pelo estilo rococó se caracterizava pela busca do prazer pessoal. Isso incluía também a indumentária que nessa época foi elevada à categoria de arte. Este estilo de vestir dividiu-se em duas direções opostas, uma da estética artificial e outra que manifestava um desejo de retorno à natureza.

Para as mulheres o espírito essencial da moda rococó residia na elegância, no refinamento e nos enfeites. Porém havia também elementos caprichosos e extravagantes. O vestuário feminino do século XVIII era ornamentado e sofisticado. Os vestidos de palácio adquiriam uma elegância esplendida. Simultaneamente as pessoas da corte desejavam um estilo de vida cômodo que lhes permitisse passar horas de ócio. Para satisfazer essas necessidades cotidianas surgiu um estilo de vestir relativamente mais relaxado e informal. Mas isso é bem relativo mesmo viu pessoal. Um dos trajes típicos do rococó era o chamado vestido à francesa (robe à la française). Este estilo persistiu como traje de etiqueta para a corte até a época da Revolução.

O vestido era composto por uma saia, uma sobresaia e um pedaço de tecido triangular que cobria o peito e o estômago e era encaixado numa abertura frontal do vestido. Essas peças iam por cima de um corselet ou corpete e uma armação lateral, as ancas, que davam forma à silhueta. Os extravagantes tecidos de seda produzidos em Lyon eram essenciais para a moda rococó. O busto podia ser adornado com fitas, o que acentuava suas formas. Ele era ainda levantado e moldado pelo corselet de uma forma muito sedutora. Os vestidos em sua totalidade eram enriquecidos com babados, amarrações, fitas e flores artificiais. Ainda que se possa dizer que a ornamentação é excessiva, os elementos conservam um equilíbrio harmonioso e representam o espírito mais sofisticado e delicado do rococó.

A partir da década de 1770, que coincide com as bodas de Maria Antonieta, nota-se certa anglomania na França. Isso mesmo, incorpora-se certos costumes ingleses como o de passear pelo campo e desfrutar o ar livre. A influência pode ser notada nas vestes femininas, como o costume à inglesa. Nessa época o antigo regime, ou seja, a monarquia estava à beira do colapso. O estilo rococó, então mais maduro, foi perdendo importância. O vestido de corte mais representativo desse momento possuía uma enorme saia estendida lateralmente mediante amplas

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