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Estudo Sobre Mary Parker Follet.

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Por:   •  6/7/2013  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  5.489 Visualizações

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Anteriormente à Escola das Relações Humanas, teoria desenvolvida no estudo da Administração, uma pesquisadora chamada Mary Parker Follet (Quincy, 1868 – Massachusetts, 1933) já havia desenvolvido estudos diferenciados daqueles idealizados por Taylor (1856 –1915) na Administração Científica. Para Mary, a produtividade dentro das indústrias estava diretamente ligada com os grupos instituídos dentro dessas empresas. Os grupos de pessoas e suas especificidades é quem ditavam o comportamento e consequentemente a produtividade nas organizações.

Mary nasceu perto de Boston, nos Estados Unidos, era a mais velha de dois filhos, sua mãe tinha problemas de locomoção e seu pai morreu quando ainda adolescente, ela não teve uma infância feliz e com a perda do pai teve de administrar a casa e a família ainda muito jovem. Estudou na Thayer Academy, em Baintree e na Society for the Collegiate Instruction of Women, em Cambridge, uma organização filiada à Universidade de Havard. Ela se formou na Inglaterra com louvor em economia, administração pública, direito e filosofia. Mary era homossexual e conviveu com sua companheira, Isobel Briggs por mais de trinta anos.

Sua contribuição foi fundamental para o entendimento acerca dos problemas dentro das indústrias e do comportamento humano e suas adversidades. Antes mesmo da experiência de Hawthorne, Follet desenvolvera estudos sobre o comportamento humano nas empresas, ela teorizou três métodos que solucionariam conflitos existentes nas relações pessoais. Segundo Motta, “fez observações interessantes sobre conflitos de interesses entre os padrões informais dos grupos de trabalhadores e as regras de trabalho formais que regiam o funcionamento da organização (...) quando havia conflitos (...) a produtividade tendia a cair”.

Segundo Mary, existem três métodos de solução do conflito industrial e das divergências entre grupos de trabalhadores e gerentes:

• O método da força; utilizada através da violência, ameaças para obtenção de resultados, no entanto envolvem desgastes, riscos e pode custar caro.

• O método da barganha; envolve negociação, acordos entre as partes conflitantes.

• O método da integração; é o uso de ferramentas administrativas que levem os indivíduos a se dedicarem mais à organização e envolverem-se com ela participando dos processos e das iniciativas.

Mary demonstrou que sociedade não se encontrava nos indivíduos, mas nos grupos aos quais pertenciam, eles formariam suas identidades e desenvolveriam seu potencial de acordo com as premissas dos grupos.

A princípio suas ideias pareciam marxistas devido ao tratamento da coletividade em seus textos. No entanto, ela apenas tinha premissas visionárias acerca dos problemas organizacionais. Uma das críticas ao seu trabalho envolvia essa concepção fora de seu tempo e talvez por isso ela não seja tão lembrada no estudo da Administração. Seus estudos são mais valorizados no oriente do que no ocidente onde ela de fato divulgou suas teorias.

Duas obras principais devem ser citadas aqui, “Resposta Circular” onde ela descreve sobre a constante influência que um indivíduo repassa ao outro num ciclo infindável de formação das características dos agrupamentos. E “Conflito Construtivo” onde ela aborda as questões do conflito entre os

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