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O Diagnóstico da contaminação do rio una Valença, Bahia

Por:   •  22/10/2018  •  Projeto de pesquisa  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  769 Visualizações

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DIAGNÓSTICO DE CONTAMINAÇÃO DO RIO UNA, VALENÇA, BAHIA

Ana Luiza Machado1, Ananda Oliveira1, Helen Nonato1, Ícaro Paixão1, Rafaelly Campos1, Tamilis Andrade1, Thays Costa1, Alana Araújo dos Santos2, Carmem Lacerda Lemos Brito3 

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano – Campus Valença. 1Discentes do Curso Técnico Integrado em Agroecologia. 2Professora orientadora (alana.santos@ifbaiano.edu.br), 3 Professora orientadora (carmem.brito@ifbaiano.edu.br).  

Palavras-Chave: Plâncton, Perifíton, Impactos ambientais.

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A bacia do Rio Una está delimitada pelas Bacias Litorâneas a nordeste e sudeste, pela Bacia do Rio Jequié a sul-sudoeste, pela Grande Bacia do Rio Jequiriçá de norte a oeste, e pelo Oceano Atlântico a leste (Martins et al., 2004). Nas últimas décadas, a humanidade vem se defrontando com vários problemas ambientais, sociais e econômicos, gerando preocupação com o ambiente e, principalmente, com a água, devido à degradação dos ecossistemas de água doce, como rios, lagoas etc. (REBOUÇAS, 2002). A existência de água de qualidade e quantidade suficiente é um fator de desenvolvimento de uma região, devido à sua importância na saúde das populações. Nesse sentido, este estudo foi desenvolvido com o objetivo de observar a qualidade ambiental da água do rio Una, através da diversidade de organismos do plâncton e do perifíton.

Para análise da água do Rio Una, foram coletadas amostras em dois pontos: a) Porto marítimo do município de Valença, Bahia, no qual ocorre intenso movimento de embarcações de pesca e transporte de passageiros, próximo a CVI (Companhia Valença Industrial); B) Fragmento do rio, com presença de mata ciliar, nas duas margens, próximo às ruínas da primeira fábrica de tecidos – Todos os Santos (Figura 1). As amostras foram coletadas em setembro de 2018, analisadas com auxílio de microscópio óptico, no IFBAIANO, Campus Valença. Para identificar componentes do plâncton e do perifíton, foram analisadas 10 lâminas para cada amostra (Bicudo e Menezes 2006). A identificação dos táxons foi baseada em bibliografia especializada. [pic 4]

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A partir da análise do plâncton e do perifíton da água do Rio Una, foram identificados 24 táxons (Tabela 1). Observou-se maior diversidade de organismos na amostra coletada próxima à Mata ciliar. Possivelmente, esse resultado está relacionado à presença da mata ciliar, de plantas aquáticas na margem do rio (como Salvinia auriculata Aublet.) e, consequentemente, à melhor qualidade da água, pois as comunidades biológicas com a presença de poluentes na água sofrem alterações em densidade e riqueza, com isso são capazes de indicar o efeito, das ações antrópicas ou naturais no ambiente, o que permite uma avaliação biológica eficiente na identificação dos fatores atuantes (Chalar 1994).

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