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O Jogo Na Educação Infantil

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Por:   •  7/11/2014  •  1.612 Palavras (7 Páginas)  •  506 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

NÚBIA SILVA RISSI DE SOUSA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Jogos na Educação Infantil

São Mateus

2014

NÚBIA SILVA RISSI DE SOUSA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Jogos na Educação Infantil

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ensino da arte e música, Ensino de matemática na educação infantil, Ensino de natureza e sociedade, Seminário V, Estágio Curricular Obrigatório.

Profs. Rosely Montagnini, Keila Tatiana Boni, Andréia Zompero, Raquel Lemos, Vilze Vidotti Costa.

Tutor (a) eletrônico: Daniele Cristina do Prado.

Tutor (a) de sala: Ana Paula da Rocha Silvares.

São Mateus

2014

INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho é refletir sobre a importância dos jogos na educação, que atualmente, especialmente na área da educação infantil, a perspectiva que predomina é a evolutiva. Psicólogos têm dado grande atenção ao papel do jogo na constituição das representações de idade, mentais e seus efeitos no desenvolvimento da criança, especialmente da faixa de 0 a 6 anos de idade. Muitos estudos de natureza metafórica explicitam, também, jogo para crianças de outras faixas etárias.

Para as teorias externalistas, as concepções do jogo aparecem como dispêndio de energia física, como meio de preparação para a vida adulta, como imitação da vida e das atividades do adulto ou, ainda, como distração. As teorias que discutem os processos internos relacionados com o comportamento lúdico focalizam o jogo como representação de um objetivo. Tais estudos, ao considerarem a realidade interna (representação), e o ambiente externo (papéis, objetivos, valores, pressões, movimento etc...), permitem uma determinação teórica mais completa.

No entanto, dúvidas persistem entre educadores que procuram associar o jogo à educação: Se há diferença entre o jogo e o material didático, se o jogo é um material pedagógico, se o jogo educativo empregado em sala é para alcançar objetivos, um mesmo objeto pode adquirir dois sentidos, conforme o contexto em que se utiliza: Brinquedo ou material pedagógico?

DESENVOLVIMENTO

A vida do homem não é um mero “passar pela vida”. Ela é significativa quando o homem, vencendo os desafios de seu mundo (físico/social), garante sua sobrevivência, o que lhe permite conviver com seus semelhantes e perpetuar-se. Deste modo, um dos principais obstáculos enfrentados pelo homem no seu estar no mundo sempre residiu em aprender a conciliar o viver com o sobreviver e com o conviver, o que foi alcançado por meio das atividades lúdicas, que precisa ser a maioria das vezes, provocado e reforçado por meio de variadas experiências.

O recém-nascido já traz consigo a aptidão ao lúdico quando brinca com o corpo, explorando seu novo espaço físico. E essa aptidão vai manifestando-se nele de forma progressivamente complexa até chegar, mais tarde, ao jogo de regras preestabelecidas.

Muitos estudiosos como Quintiliano, Erasmo, Froebel, e outros, em diferentes épocas, têm defendido a idéia de que precisamos promover um ensino mais lúdico e “criativo”, surgindo, assim, a noção de “brinquedo educativo”. A esse respeito Kishimoto (2003, p.36) mostra-nos que:

O brinquedo educativo data dos tempos do renascimento, mas ganha força com a expansão da educação infantil. Entendido como recurso que ensina, desenvolve e educa de forma prazerosa, o brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, no brinquedo de tabuleiro que exigem a compreensão do número e das operações matemáticas; nos brinquedos de encaixe, que trabalham noções de sequência, de tamanhos e de forma; nos múltiplos brinquedos e brincadeiras cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil e materialização da função psicopedagógica: móbiles destinados à percepção visual, sonora ou motora; carrinhos munidos de pinos que encaixam para desenvolver a coordenação motora; parlendas para a expressão da linguagem; brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica. Na alfabetização eles podem ser poderosos aliados para que os alunos possam refletir sobre o sistema de escrita, sem, necessariamente, serem obrigados a realizar treinos enfadonhos e sem sentido.

Nos momentos de jogos, as crianças mobilizam saberes acerca da lógica de funcionamento da escrita, consolidando aprendizagens já realizadas ou se apropriando de novos conhecimentos nessa área. Brincando, elas podem compreender os princípios de funcionamento do sistema alfabético e podem socializar seus saberes com os colegas.

No entanto é preciso estar atento para o fato de que nem tudo se aprende e se consolida durante a brincadeira, nesse sentido o professor continua sendo um mediador das relações, e precisa, intencionalmente, selecionar os recursos didáticos em função dos seus objetivos, avaliar se esses recursos estão sendo suficientes e planejar ações sistemáticas para que os alunos possam aprender de fato.

Entretanto, a organização de situações de aprendizagens orientadas ou que dependem de uma intervenção direta do professor, permite que as crianças trabalhem diversos conhecimentos.

Assim, estas aprendizagens devem estar

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