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O Povo Brasileiro Parcy Ribeiro

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Por:   •  1/3/2015  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  738 Visualizações

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O terceiro capítulo do livro “O Povo Brasileiro” aborda o tema “A Urbanização caótica” ocorrida no Brasil. O autor relata que o Brasil nasceu como uma civilização urbana, porém com contextos rurais e citadinos (com funções distintas, mas que se complementavam e eram comandadas por grupos eruditos da cidade). De fato, a primeira cidade a ser formada no Brasil foi a Bahia. e, posteriormente, também o Rio de Janeiro e João Pessoa. A rede se explodiu no quinto século, e que resultou o cobrimento de todo o território brasileiro. Com isso as cidades cresceram e tornaram-se como excelentes centros de vida urbana, e também favorecendo os senhores de engenho a mudarem sua residência tendo em vista o potencial lucrativo das novas cidades.

As cidades e vilas eram centros de dominação colonial, muitas vezes criados por ato expresso da Coroa para defesa da costa (Salvador, Rio de Janeiro, São Luiz, Belém, Florianópolis, etc.). Tinham como função o comercio através de importação e contrabando.

Os funcionários, militares e sacerdotes, escrivães e meirinhos, e os negociantes representavam a classe alta urbana, e, exceto a alta hierarquia civil e eclesiástica, eram consideradas “de segunda” em relação aos senhores rurais.

Aglomerados menores surgiram no interior de cada área produtiva para exercer funções à medida que a população aumentava e se concentrava.

Como afirma Darcy, a industrialização e a urbanização são processos complementares. Ambos iniciaram no governo de Getúlio Vargas. Essa política de capitalismo de Estado e de industrialização provocou a maior reação por parte dos privatistas e dos porta-vozes dos interesses estrangeiros, fazendo com que levasse o governo a uma desmoralização. Em consequência de que os líderes de direita não alcançaram o poder, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente, e desencadeou a industrialização substitutiva.

A industrialização oferece emprego urbano ao homem do campo. Este processo levou as metrópoles do Brasil a absorverem imensas parcelas de população rural, que se aumentaram como massa desempregada, e assim gerando uma crise sem paralelo de violência urbana.

“O Estado brasileiro não tem nenhum programa de reestruturação econômica que permita garantir pleno emprego a essas massas dentro de prazos previsíveis.”

Darcy relata a formação civilizatória das cidades brasileiras pautadas nas instituições tradicionais que tiveram sua influência diretamente associadas ao desenvolvimento socioeconômico do país. A escola, a igreja e a política perpetuaram durante a evolução histórica como agentes de transformação, mas atualmente não exercem mais o seu poder de controle e de doutrinação.

Instituições tradicionais não mais influenciam tanto, a mídia influencia muito, gerando alienação. O problema de desestruturação urbana, contudo, ainda acontece, fazendo com que a periferia das grandes aumente ainda mais, por causa do êxodo rural. Contudo, embora possamos dizer que hoje em dia há muito mais empregos para esses imigrantes, o universo do crime e do contrabando, ou mesmo do ócio, ainda é mais vantajoso do ponto financeiro para essas pessoas. A múltiplas ofertas de emprego fazem com que alguns cidadãos vão de seguro desemprego à seguro desemprego.

Para concluir, vale citar que a pesquisa “Parâmetros

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