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O Seminário de Ética Atenção em Saúde

Por:   •  15/5/2022  •  Resenha  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  92 Visualizações

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Seminário de ética e conduta profissional

Atenção à saúde

Atividade 3


1. Quais são os maiores desafios éticos enfrentados pela equipe multiprofissional durante a pandemia da Covid-19?

- Acredito que diante do cenário que se formou, ao longo dos últimos dois anos, o maior enfrentamento por parte das diversas equipes, dentro da promoção à saúde, durante o pior período da pandemia por Covid-19, foram as “escolhas” impostas pelo próprio código de ética que já determina quais decisões devem ser tomadas, de quem teria condições de recuperar-se da doença ou não – Investir na vida até que ponto?

Considerando a ética/ moral, diversos conflitos foram gerados, entre o “profissional e o pessoal”, principalmente. - Quem ficará a merce da própria sorte, diante de normas pré estabelecidas no código de ética profissional?; levando em consideração a falta de equipamentos e insumos, afastamento social (pacientes e familiares/ equipes da saúde e familiares), diminuição de recursos humanos devido a contaminação entre profissionais das equipes e fadiga emocional também devem ser considerados como grandes desafios enfrentados.

2. Um aspecto que nos inquieta na pandemia, ao menos no Brasil, é a politização em diversas instâncias. Acompanhamos o descaso às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e de instituições científicas reconhecidas, sobre a melhor maneira de lidar com os tratamentos específicos e a vacinação. Qual a sua opinião a respeito?

Um dos fatores que mais se sobrepõe ao enfrentamento da pandemia, de fato são as informações, porém, com o uso frequente das redes sociais e disseminação de conteúdos errados ou mentirosos, a população tornou-se vulnerável a tomada de decisões; em quem acreditar e quais recomendações seguir a fim de se proteger e proteger os demais em sua volta?

A Organização Mundial da Saúde e demais entidades de promoção à saúde, em nosso país, desde o início da pandemia, frente aos usuários/ pacientes, enfrentou problemas negacionistas pelos dirigentes políticos, o que causou uma grande onda de disseminação de conteúdos falsos, em relação ao reconhecimento e uso de medicações, tratamentos eficazes e as vacinas, ocasionando o uso incorreto de alguns medicamentos e redução na aplicação das vacinas.

“Como as informações não confiáveis se espalham rapidamente, a OPAS está colaborando com empresas de tecnologia como Twitter, Google e Facebook para abordar notícias falsas e garantir que o público possa encontrar facilmente informações precisas - Washington D.C., 21 de abril de 2021 (OPAS) – A desinformação é uma das mais sérias ameaças à saúde pública e é ainda mais prejudicial quando alimenta dúvidas sobre a vacina contra a COVID-19, afirmou nesta quarta-feira (22) a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne”.

Acredito que para a população voltar a sentir credibilidade com medidas de proteção/ prevenção e vacinação é necessário que a divulgação retorne a ser feita apenas por equipes competentes, inclusive nas politicas, pelos meios corretos e não por setores que não as compete, como por exemplo, a “pasta da Economia através de seu ministério” ou qualquer outro que não tenha conhecimento cientifico, aí sim, posterior a construção de um discurso correto e cabível, por pessoas devidamente competente, permitir-se a transmissão em meios de comunicação abertos para acesso à todos.

3. A profissional que realizou a nebulização, conforme prescrição e orientação médica, poderia ter se negado a realizar o procedimento? Explique e comente sua percepção sobre a conduta e sobre as implicações éticas a todos envolvidos.

Acreditando no juramento que profissionais da saúde ovacionam, é dever destes colocarem o bem estar e a proteção do paciente a frente de tudo. Utilizar meios não comprovados para tratamento de alguma enfermidade ultrapassa os limites da ética, a não ser que o paciente e familiares concordem em participar de algum grupo de estudo. Diante do caso exposto, poderia a profissional ter se negado a realizar o procedimento e ter levado o caso a alguém hierarquicamente mais elevado que pudesse tomar  medidas cabíveis. Após a utilização do procedimento, por determinação mesmo que do médico, todos que compactuaram foram coniventes e são tão responsáveis quanto.    

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