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O que é microbiota residente e transitória

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Por:   •  25/10/2014  •  Artigo  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  22.111 Visualizações

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O QUE É MICROBIOTA RESIDENTE E TRANSITÓRIA?

Microbiota (flora) residente ou colonizadora: Colonizam as camadas mais profundas da epiderme e são mais resistentes à remoção pelas técnicas de higienização. É composta por bactérias normalmente presentes na superfície cutânea: estafilococos, difteróides e micrococos.

Microbiota (flora) transitória ou contaminante: Colonizam camadas mais superficiais e são, geralmente, removíveis pela higiene com água e sabão ou destruídos/inativados pelo uso de anti-sépticos. São geralmente adquiridos durante o cuidado aos pacientes e estão relacionados freqüentemente às infecções hospitalares. estafilococos aureus, enterococos, bactérias Gram-negativas, fungos e vírus.

A microbiota normal da pele é dividida em residente e transitória e esta classificação é essencial para o entendimento da cadeia de transmissão dos agentes infecciosos.

A microbiota residente é composta por elementos que estão freqüentemente aderidos nos estratos mais profundos da camada córnea, formando colônias de microrganismos que se multiplicam e se mantêm em equilíbrio com as defesas do hospedeiro. Os componentes mais comuns desta microbiota são os Staphylococcus coagulase negativo, micrococos e certas espécies de corinebactérias.

Estes microrganismos são de difícil remoção e as suas colônias possuem mecanismos de defesa contra a remoção mecânica ou por agentes químicos. Entretanto, com a descamação natural da pele e a produção de suor, alguns destes microrganismos são movidos para camadas mais superficiais e eliminados no ambiente. Muitos deles apresentam baixa patogenicidade, mas podem se tornar invasivos e causar infecções em pessoas suscetíveis.

A microbiota transitória é composta por microrganismos que se depositam na superfície da pele, provenientes de fontes externas, colonizando temporariamente os extratos córneos mais superficiais. Normalmente é formada por bactérias gram negativas, como enterobactérias, Pseudomonas, bactérias aeróbicas formadoras de esporos, fungos e vírus, possuindo maior potencial patogênico. Por serem mais facilmente removidos da pele, por meio de ação mecânica, os microrganismos que compõem a microbiota transitória também se espalham com mais facilidade pelo contato e são eliminados com mais facilidade pela degermação com agentes anti-sépticos.

Alguns microrganismos que compõem a microbiota transitória são detectados na pele por períodos mais prolongados e conseguem se multiplicar e formar colônias sem causar infecção. É o caso dos Staphylococcus aureus. Este meio termo entre residente e temporário vem introduzindo um novo conceito de microbiota temporariamente residente. Maiores estudos ainda se fazem necessários para o entendimento completo dos fatores que contribuem para a persistência da colonização das mãos por este importante patógeno.

Os microrganismos presentes em infecções da pele, como abscessos, dermatites infectadas e paroníquia são classificados como microbiota infectante. Estão mais freqüentemente envolvidos os Staphylococcus aureus e os Streptococcus B hemolíticos. Nos processos infecciosos, estes microrganismos estão invadindo os tecidos e não podem ser removidos por ação mecânica e nem mesmo pela utilização de anti-sépticos. Desempenham um importante papel na cadeia

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