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Obsidade

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Por:   •  14/3/2013  •  Tese  •  2.308 Palavras (10 Páginas)  •  753 Visualizações

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olismo que são inerentes à sua carga genética herdada de seus pais.

3.1.2 Obesidade nutricional

Esse tipo de obesidade se deve à ingestão de alimentos sem valor nutricional adequado, podendo estar exagerando ingerindo nutrientes muito calóricos. São pessoas que comem muita gordura, carboidratos e proteínas, mas poucos legumes verduras e frutas.

Isso pode se iniciar na infância se os pais não tiverem uma alimentação sadia. É lógico que as crianças gostam mais de doces do que de verduras. Gostam mais de sorvetes (muitos são gordurosos como chocolate, coco etc.) do que de frutas, legumes então, nem pensar.

Alguns pais gostam de ver seus filhos rechonchudos e vistosos e oferecem bastante comida sem restrições. Em suas cabeças existe a crença de que ser magro não é saudável. Essa obesidade é prejudicial porque em longo prazo haverá acúmulo de colesterol e triglicérides no organismo e quando extravasa para a circulação aparece o risco de infarto do miocárdio.

3.1.3 Obesidade comportamental

Neste tipo predomina os erros de comportamentos. Um estilo de vida sedentário, hábitos inadequados na maneira de alimentar-se, como comer depressa, sem mastigar direito, comer em pé ou andando por causa do pouco tempo. Nos casos de gestação, mulheres com crenças de que tem que comer por dois ou por que quem fica grávida tem que engordar ou ainda no casamento por causa da crença de quem casa engorda, comem demais e adquirem o hábito de comer bastante.

Essa obesidade pode continuar mesmo após o nascimento do filho. Outro erro de comportamento pode ser adquirido numa viagem de férias em que nos hotéis já está paga a diária, tem que aproveitar. Lembro aqui também a freqüência em rodízios de churrascaria ou pizzaria, pode-se adquirir o comportamento de comer para aproveitar. Existem outras situações que determinam hábitos para um longo tempo, como convalescença de certas doenças.

3.1.4 Obesidade psicológica

Nesta, as pessoas que estão passando uma situação de depressão, ansiedade, conflito emocional, estresse, solidão, rejeição, paixão não correspondida e muitas outras, elas poderão mudar o enredo da situação e comer demais, na tentativa de compensar o problema. O que acontece é que criarão outro problema, o da obesidade. Novamente aqui, se o processo for repetido pode virar uma compulsão e sentir a necessidade de comer. Há perda do controle alimentar, ou melhor a pessoa nem percebe o quanto e o que está comendo.

3.1.5 Obesidade infantil

Quando o excesso de peso (sobrepeso ou obesidade) se desenvolve na infância tende a persistir na vida adulta expondo precocemente a problemas de saúde relacionados ao excesso de peso. Sem contar que nas crianças pode causar também baixa auto-estima. O desencadeamento do excesso de peso nos pequenos tem origem diversa, podendo ser genética, elevado consumo calórico ou baixa frequencia de atividade física e até uma mistura de todos esses fatores.

As crianças adoram guloseimas, salgadinhos, refrigerantes e biscoitos e ainda trocam uma refeição colorida e adequada nutricionalmente por fast food. Desta maneira aumentam o consumo de calorias. Estão também adotando o estilo de vida sedentário dos adultos. Hoje as crianças gastam horas na frente da televisão, computador e vídeo game reduzindo o tempo com atividades de elevado gasto energético.

3.1.6 Manifestação - Obesidade andróide ou troncular (ou centrípeta)

Nessa o paciente apresenta uma forma corporal tendendo a maçã. Está associada com maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares (Síndrome Plurimetabólica)

3.1.7 Manifestação - Obesidade ginecóide

A deposição de gordura predomina ao nível do quadril, fazendo com que o paciente apresente uma forma corporal semelhante a uma pêra. Está associada a um risco maior de artrose e varizes.

4 COMO SE DESENVOLVE OU SE ADQUIRE?

Nas diversas etapas do seu desenvolvimento, o organismo humano é o resultado de diferentes interações entre o seu patrimônio genético (herdado de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo e o seu ambiente individual e familiar. Assim, uma determinada pessoa apresenta diversas características peculiares que a distinguem, especialmente em sua saúde e nutrição.

A obesidade é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam a atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. Assim, filhos com ambos os pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinadas mudanças sociais estimulam o aumento de peso em todo um grupo de pessoas. Recentemente, vem se acrescentando uma série de conhecimentos científicos referentes aos diversos mecanismos pelos quais se ganha peso, demonstrando cada vez mais que essa situação se associa, na maioria das vezes, com diversos fatores.

A regulação do consumo alimentar e do armazenamento de energia é feita por fatores neuronais, endócrinos, adipocitários e intestinais, por exemplo.

4.1 FATORES NEURONAIS

A ingestão alimentar e o gasto calórico são regulados pela região hipotalâmica do cérebro, além de o apetite ser regulado pelo hipotálamo. Atualmente sabe-se que no hipotálamo há dois grupos de neuropeptídeos (estrutura capaz de modular certos aspectos da função neuronal) envolvidos nos processos orexígenos (estimula a fome) e anorexígenos (inibe a fome). Sabe-se também que os neurônios (células nervosas) que expressam esses neuropeptídeos interagem com outros fatores (leptina, insulina e etc.), que veremos a seguir.

4.2 FATORES ENDÓCRINOS E ADIPOCITÁRIOS

Assim como o todo o nosso corpo, o tecido adiposo (ou tecido gorduroso) é constituído por células. As células que ali encontramos se chamam adipócitos. Durante muito tempo se pensava que os adipócitos serviam apenas para estocar gordura, hoje já se sabe que estas células possuem função endócrina, ou seja, são capazes de produzir e secretar hormônios, como a leptina,

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