PATOGÊNESE DA DIABETES TIPO 2

O diabetes tipo 2 está entre as doenças crônicas mais comuns e sua patogênese é complexa e envolve muitos elementos que atuam em conjunto para causar essa doença, podendo estar relacionada à interação de fatores genéticos (embora pouco se saiba sobre genética específica sobre defeitos nesta doença) e ambientais (adquiridos) como por exemplo dietas ricas em gordura e pobres em fibras, tabagismo e o estilo de vida sedentário que pode promover a obesidade que está sendo uma das principais causas da epidemia de diabetes em todo o mundo por influenciar a sensibilidade à insulina.

Por se tratar de um distúrbio poligênico, na diabetes tipo 2 tanto o comprometimento da função da célula b quanto a resistência à insulina estão presentes antes do início da doença e são preditivos de seu desenvolvimento subsequente. No caso das células  pancreáticas, elas estão envolvidas na modulação dos efeitos da insulina e no caso da resistência à insulina (na obesidade) está associada a números reduzidos de receptores de insulina, à atividade reduzida da quinase do receptor da insulina e à ativação reduzida das proteínas de sinalização da insulina e do transporte de glicose.

Pessoas destinadas a desenvolver diabetes tipo 2 geralmente apresentam tolerância à glicose diminuída (TGD). No diabetes tipo 2, os desarranjos metabólicos básicos são os mesmos, exceto que a deterioração progressiva na função da célula  e uma redução na sensibilidade à insulina agora resultam em superprodução de glicose.

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