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PLATAFORMA DIGITAL DE TEMAS DIDÁTICOS: RECONFIGURANDO A OFERTA DE NOTÍCIAS

Por:   •  16/12/2019  •  Monografia  •  6.076 Palavras (25 Páginas)  •  202 Visualizações

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PLATAFORMA DIGITAL DE TEMAS DIDÁTICOS: RECONFIGURANDO A OFERTA DE NOTÍCIAS

por

Elias Antônio dos Santos

PLATAFORMA DIGITAL DE TEMAS DIDÁTICOS: RECONFIGURANDO A OFERTA DE NOTÍCIAS

por

Elias Antônio dos Santos

Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura Plena, no curso de Ciências Biológicas, da Faculdade Santa Marcelina Muriaé.

Orientadora: Profª. MSc. Maryster Nascimento de Barros Ribeiro.

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO

Segundo Pontes (2013, p. 21 ), “somos compostos por um sistema sócio, político e econômico em que o conhecimento e a informação constituem fontes fundamentais de bem-estar e produtividade, formando a sociedade da informação”. Pontes (2013, p. 21) ainda acrescenta que, “a sociedade da informação deve ter um viés inclusivo, onde todas as pessoas possam ter a liberdade e as condições para criar, receber, compartilhar e utilizar informações e conhecimentos através da educação”.

É neste contexto que o site www.eliassantos.bio.br  torna-se uma opção para produção e repercussão de informações de cunho construtivo e/ou educacional, que corroboram com as justificativas que permeiam o projeto.

A internet, enquanto veículo de disseminação destas informações, está em franco crescimento em nossa sociedade. Este crescimento, aliado à evolução tecnológica que oferece suporte, com acessibilidade ao alcance de uma parcela cada vez maior da população, independente da classe a que pertença, faz com que a filtragem destes conteúdos seja um fator a ser priorizado.

Na visão de Primo (2007, p. 01-21), a existência de uma organização social denominada sociedade da informação, coloca a internet como a principal responsável pela mudança na forma de como acessarmos, obtermos, organizarmos e usarmos informações para produzir e disseminar conhecimentos. A internet é um canal pelo qual flui uma grande quantidade de práticas sociais, culturais, políticas e econômicas.

São tão verdadeiras estas afirmações, que, em meados do ano de 2009, acendeu a luz vermelha do governo quanto a este crescimento. A disseminação de informações sob todos os aspectos, principalmente os de cunho político, levaram à criação do chamado Marco Civil da Internet - lei que visa orientar os direitos e deveres dos usuários, provedores de serviços e conteúdos e demais envolvidos com o uso da Internet no Brasil. Segundo Pinto (2014),  A Lei, também chamada de Constituição da Internet Brasileira, ganhou força, quando foram descobertas as práticas de espionagem usadas pelo governo americano contra o Brasil e outros países.

Sancionada em 2016 pela então presidente da República, Dilma Roussef, há o receito entre os especialistas que a Lei 2126/11, crie uma espécie de censura à atual liberdade que existe no ambiente online.

Por outro lado, analisamos também, concomitantemente, o crescimento das Fake News, notícias fantasiosas que convivem diariamente e simbioticamente na grande rede. Segundo a Revista Exame (2018), o Congresso tem se movimentado para abordar o fenômeno das notícias falsas. Nada menos que 210 deputados e 11 senadores se reuniram na chamada Frente Parlamentar de Combate às Fake News, lançada em maio de 2018. Além disso, segundo levantamento do Estado, pelo menos 16 projetos de lei sobre o tema já foram apresentados na Câmara e no Senado. Os textos, no entanto, são genéricos e, de acordo com especialistas, chegam a dar abertura para o cerceamento à liberdade de expressão, além de buscar soluções controversas para o problema.

A fim de transformar em crime a produção ou o compartilhamento de notícias falsas, a maioria dos projetos sugerem mudanças no Código Penal.

Estes são alguns dos fatores que potencializam a necessidade de uma pesquisa aguçada e pormenorizada acerca dos conteúdos a serem “ingeridos” pos estudantes, pesquisadores e o público em geral, enquanto leitores da grande rede.

2 - A INTERNET COMO ESPAÇO DE INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Partindo do pressuposto de que, estamos conectados (as) durante 24 horas do dia, e, em função desta postura tecnológica cultural, podemos acompanhar tudo o que acontece a nível global, afirmamos que a tecnologia e a informação são itens que, juntos, proporcionam evolução, crescimento intelectual e, por fim, promove a capacidade individual de filtrar conhecimentos.

Este sintoma social nada mais é do que a culminância do processo de globalização, iniciado nos pós 2ª Guerra Mundial, na década de 5º e massificado no Brasil no período pós Ditadura, em meados de 80. Quem não acompanhar esse ritmo de transformação fica desatualizado e fora do contexto social.

Parafraseando o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria - CNI e diretor do IEL, Paulo Afonso Ferreira, em artigo publicado em outubro de 2017, que disse que “por tempo temia-se o avanço tecnológico e não tínhamos a noção de onde poderíamos chegar. Falava-se em substituir o homem pela máquina, mas o que podemos perceber é que houve uma integração entre eles”.

E esta integração chega em 2018 a números astronômicos. De acordo com pesquisa realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, o país tem mais de 240 milhões de aparelhos celulares. O país tem cerca de 208 milhões de habitantes. Em todo o mundo existem mais de 7 bilhões de aparelhos celulares funcionando - quase o mesmo número de habitantes do planeta. E o crescimento tem se mostrado assim, desde o aparecimento da internet na década de 1970.

2.1 -  A História da Internet

A Internet surgiu na década de 1970, durante a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a extinta União soviética, a partir de um projeto militar, o ARPAnet. Desenvolvido pelo Departamento de Defesa Norte-Americano, o objetivo do projeto era criar uma rede de computadores interligados às principais bases militares norte-americanas e que pudesse continuar funcionando mesmo que a central de computadores do Pentágono fosse destruída por um eventual ataque atômico, levando ao caos as comunicações militares.

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