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PROPAGAÇÃO DA GRÁPIA (Apuleia leiocarpa)

Por:   •  24/8/2016  •  Monografia  •  3.106 Palavras (13 Páginas)  •  211 Visualizações

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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES  URI CAMPUS SANTO ÂNGELO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

DAIANE CRISTINA KUNKEL

PROPAGAÇÃO DA GRÁPIA (Apuleia leiocarpa)

Santo Ângelo

 2013

DAIANE CRISTINA KUNKEL

PROPAGAÇÃO DA GRÁPIA (Apuleia leiocarpa)

Trabalho de conclusão de curso apresentado na Universidade Regioal Integrada do Alto Uruguai e das Missões para obtenção de grau em Licenciatura em Ciências Biológicas

Orientadora: Nilvane T. Ghellar Müller

Santo Ângelo

2013

Propagação da Grápia (Apuleia leiocarpa)

Daiane Cristina Kunkel1 , Nilvane Teresinha Ghellar Muller2.

Acadêmica de Ciências Biológicas, URI – campus Santo Ângelo/RS, nº. 464, 98.802-470; email: cristinakunkel@yahoo.com.br 1, Dra. em Ciências/Produção Vegetal, Bióloga, URI – campus Santo Ângelo/RS, e-mail: nil@urisan.tche.br 2

Resumo - O Presente trabalho avaliou o desenvolvimento da grápia (Apuleia leiocarpa) cultivada em diversos substratos, tanto na forma de semeadura das sementes, quanto por estaquia. Estas foram desmembradas, respectivamente em dois experimentos. As estacas (apical e mediana) foram cultivadas em seis diferentes substratos: terra mato x solo argiloso, terra mato x areia, terra mato x casca de arroz, terra mato x casca de arroz x areia, terra mato x solo argiloso x casca de arroz, terra mato x areia x casca de arroz. O experimento constou de 12 tratamentos. Já no segundo experimento as sementes foram semeadas nos mesmos seis substratos como na estaquia, num total de seis tratamentos. Após 90 dias da implantação dos dois experimentos constatou-se que ambas as estacas não enraizaram, as gemas apesar de muitas emitirem brotações, posteriormente secaram e não formaram folhas nem mesmo houve o crescimento da muda. Nas sementes constatou-se que não germinaram em nenhum tipo de substrato.

Termos para indexação: sementes, estacas, substratos, Apuleia leiocarpa.

Propagation of Grápia (Apuleia leiocarpa)

Abstract - The present study evaluated the development of young plants (Apuleia leiocarpa) grown on different substrates, both in the form of sowing seeds, and by cuttings. These were grouped respectively in two experiments. Stakes (apical and median) were grown in six different substrates: bush land x clay soil, sandy soil kill x, x bush land rice husk, ground rice husk jungle x x sand, earth, clay soil bush x x rice husk , bush land sand x x rice husk. The experiment consisted of 12 treatments. In the second experiment, seeds were sown in the same six substrates as in cutting a total of six treatments. After 90 days of the deployment of the two experiments it was found that both non-rooted cuttings, egg yolks issue despite many shoots, dried and subsequently formed leaves not even been the growth of the seedling. In seeds, it was found that there were germinated in a type or substrate.
Index terms: seeds, cuttings, substrates,
Apuleia leiocarpa.

Introdução

A grápia (Apuleia leiocarpa) é uma espécie florestal nativa que se encontra em processo de extinção (NICOLOSO et al., 2008), apesar de sua ocorrência se dar em todo o território brasileiro e com ampla distribuição no Sul do Brasil (REITZ et al., 1988). 

         Segundo MATTOS & GUARANHA (1983), a grápia é uma espécie que possui elevado porte, atingindo 25 a 30m de altura e diâmetro a altura do peito de 60 a 100 cm, por conseguinte, seu valor não está exclusivamente na madeira valiosa, mas como planta pioneira, na formação e no desenvolvimento florestal, fornecendo excelentes torras para as serrarias. Sua madeira é de alta qualidade, sendo usados na construção de estruturas externas tais como dormentes, postes, estacas, moirões, cruzetas e similares. Entretanto, a grápia torna-se cada vez mais escassa devido à exploração irracional das florestas e pela falta quase absoluta do reflorestamento.

        Conforme CARPANEZZI e CARPANEZZI (2006), devido à ocupação do território, a exploração indiscriminada de madeira, iniciada pela colonização favoreceu a expansão gradativa da agricultura.  As árvores foram derrubadas e queimadas para dar lugar ao cultivo de milho, trigo, soja. Algumas regiões ainda guardam áreas protegidas restritas a ecossistemas naturais, que são alvo de preocupação em relação à sua conservação e preservação.

        O pouco interesse pelo cultivo da grápia deve-se ao seu crescimento lento e pelas dificuldades para sua propagação. A germinação é difícil e irregular, pois, as sementes possuem tegumento muito duro; conseqüentemente torna-se necessário a escarificação para conseguir uma germinação mais rápida e uniforme (Kramer & Kozlowski apud RAMOS & ZANON, 1984).

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