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Plexo Lombossacral

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Por:   •  30/9/2013  •  Trabalho acadêmico  •  1.435 Palavras (6 Páginas)  •  512 Visualizações

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Plexo Lombossacral

O estudo do plexo lombossacral é de fundamental importância na prática médica. Através do conhecimento dos nervos vindos de cada um dos segmentos medulares constituintes desse plexo e das estruturas por ele inervadas, é possível detectar quaisquer alterações na motricidade e sensibilidade dos membros inferiores.

Um plexo nervoso consiste num emaranhado de nervos em forma tridimensional. O plexo lombossacral é formado pela fusão, anastomose e intercâmbio de fibras entre os ramos anteriores primários dos nervos espinhais T12 a S4, responsáveis pela inervação dos membros inferiores e parte da região pélvica. Apesar de anatomicamente constituir uma só estrutura, é didaticamente separada em plexo lombar e plexo sacral, que são unidos pelo chamado tronco lombossacral,

Plexo Lombar

• Nervos componentes

O plexo lombar é formado, essencialmente, pelos ramos ventrais dos nervos L1 a L4. Também recebe um ramo de T12, que vai fazer parte de nervos desse plexo.

• Localização

O plexo lombar localiza-se entre o M. psoas maior e os processos transversos das vértebras lombares.

• Referência para o trajeto dos nervos

Músculo psoas maior.

Nervos contituintes

• N. ílio-hipogástrico

Origem: ramos ventrais primários dos nervos T12 (um de seus ramos) e L1.

Inervação

o Cutânea: pele da região hipogástrica sobre a crista ilíaca.

o Muscular: Mm. oblíquo interno, transverso do abdome, reto do abdome, oblíquo externo, piramidal e cremaster. (Mm.da parede abdominal ântero-lateral).

• N. ilioinguinal

Origem: ramos ventrais primários do nervo L1, podendo receber fibras dos nervos T12 e L2.

Inervação

o Cutânea: pele da região genital e face medial adjacente da coxa.

o Muscular: Mm. oblíquo interno, transverso do abdome, reto do abdome, oblíquo externo, piramidal e cremaster. (Mm. da parede abdominal ântero-lateral).

• N. genitofemoral

Origem: ramos ventrais primários dos nervos L1 e L2.

Inervação

o Ramo genital: (sensitiva) envoltórios do testículo, (muscular) m. cremaster.

o Ramo femoral (cutânea): pele sobre o hiato safeno e parte superior do triangulo femoral.

• N. cutâneo lateral da coxa

Origem: ramos ventrais primários dos nervos L2 e L3.

Inervação

o Cutânea: pele da face ântero-lateral da coxa até o joelho.

• N. obturatório

Origem: ramificações ventrais dos ramos ventrais primários dos nervos L2, L3 e L4.

Trajeto: emerge da margem medial do M. psoas maior e atravessa o forame obturatório para ganhar a parte medial da coxa. Próximo ao forame divide-se em um ramo anterior, que possui ramos cutâneos, e outro posterior, que, depois de passar pelo M. obturador externo, se divide em ramos musculares.

Inervação

o Ramo anterior: Mm. adutor curto, adutor longo e grácil – músculos adutores da coxa (inervação motora), cápsula da articulação do quadril (inervação sensitiva).

 Ramo cutâneo: pele do lado medial da coxa acima do joelho.

o Ramo posterior: Mm. obturador externo.

 Ramos musculares: Mm. adutor magno, adutor curto (ocasionalmente) e adutor mínimo. – músculos adutores da coxa.

Obs.: Todos os músculos adutores da coxa, exceto o pectíneo, são supridos pelo nervo obturatório.

• N. obturatório acessório (presente ocasionalmente)

Origem: ramos ventrais primários dos nervos L3 e L4.

Inervação

o Motora: M. pectíneo.

o Sensitiva: cápsula das articulações quadril e do joelho.

• N. femoral

Observação: é o maior nervo do plexo lombar.

Origem: ramificações dorsais dos ramos ventrais primários dos nervos L2, L3 e L4.

Trajeto: emerge da margem lateral do M. psoas maior, passando profundamente ao ligamento inguinal para a parte anterior da coxa. Divide-se em ramos musculares (motores), ramos cutâneos anteriores (sensitivos), N. safeno e ramos articulares.

o Ramos musculares: inervam, na coxa, os Mm. sartório, quadríceps femoral e pectíneo. Na parte abdominal, inervam os Mm. psoas maior e o ilíaco.

o Ramos cutâneos anteriores: inervam a pele dos lados medial e lateral da coxa até o joelho.

o N. safeno: é o maior nervo cutâneo do nervo femoral. Divide-se no ramo infrapatelar, que inerva a pele na frente da patela, e nos ramos cutâneos mediais da perna, que inervam a pele da face medial da perna e do pé.

o Ramos articulares: inervam as articulações do quadril e joelho.

O nervo femoral tem seu trajeto marcado pela passagem por importantes pontos de referência dos membros inferiores. Ele passa, na região proximal desses membros, pelo trígono femoral, onde o nervo femoral propriamente dito tem seu fim. Dois de seus ramos, o nervo safeno e o ramo motor para o músculo vasto medial atravessam o canal dos adutores, no terço médio da coxa.

Tronco lombossacral

A parte descendente do nervo L4 se une com o ramo anterior do nervo L5 para formar o espesso tronco lombossacral, semelhante a um cordão, que desce anteriormente à asa do osso sacro, unindo os plexos lombar e sacral.

Plexo Sacral

• Nervos

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