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O plexo braquial (PB)

Por:   •  9/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  685 Palavras (3 Páginas)  •  429 Visualizações

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CASO CLÌNICO [pic 1]

       

     O plexo braquial (PB) tem localização lateral à coluna cervical e situa-se entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao músculo esternocleidomastóideo (FLORES, 2006; COELHO 2012).

O PB é uma região particularmente crítica do sistema nervoso periférico quanto à sua exposição ao trauma. Devido as suas especiais relações anatômicas com as estruturas móveis do pescoço e do ombro, pode ser envolvido quando os vetores de força provocam tração sobre essas estruturas. Além disso, devido à sua relativa falta de proteção muscular e óssea, pode também ser lesionado por ferimentos penetrantes desta região (FERREIRA, 1999; FLORES, 2006).

A lesão das fibras nervosas do plexo braquial causa perda da condução do axônio, da continuidade do mesmo e da continuidade das fibras nervosas, dos fascículos ou do tronco completo do nervo; podendo existir todas essas variantes em uma mesma pessoa e afetando diferentes raízes (FERREIRA, 1999).

Em grande parte dos casos de lesão de plexo braquial (LPB) as raízes são lesionadas por mecanismos de estiramento do plexo, refletindo em posturas compensatórias na região da cintura escapular e do membro superior, impedindo a realização e o controle e o movimento muscular de forma correta. Grupos musculares agonistas e antagonistas acometidos de paralisia trabalham de forma incorreta, gerando vetores de força diferentes, sobrepondo-se o moimento de um grupo sobre o outro (FLORES 2006).

O padrão de rotação interna do ombro é o mais predominante e de maior possibilidade de ocorrência nos casos de LPB, devido ao desequilíbrio entre os rotadores externos e internos, pela paresia ou paralisia da musculatura de rotação externa, evoluindo para contraturas dos músculos subescapulares (COELHO, 2012).

Paciente F. A. C. P. J, 33 anos, masculino, natural de Teresina, Brasileiro, relata que no dia 27/06/12, ultrapassou um carro, onde veio a colidir com outra moto. Ficou em coma 5 dias e internado por 3 meses no IJF. Foi realizado a cirurgia na tíbia, fêmur e quadril, foi inserido placas e pino. Foi realizado uma cirurgia no plexo braquial. Nega HAS, diabete e câncer.

EXAME FÌSICO: Marcha: normal; Estado Mental: normal; Equilíbrio: normal; Edema: ausente (braço esquerdo atrofiado); Alterações Posturais: ausente. PALPAÇÂO: Tônus Muscular: hipotônico; Pontos Dolorosos: ausente; Crepitação Articular: ausente; Sensibilidade:normal; Reflexos: arreflexia. Perimétria: Braço D: 10-34, 20-33,30-28; Braço E: 10-28, 20-24, 30-30. Antebraço D: 5-29, 10-27.5, 15-23.5, 20-19.5; Antebraço E: 5-24, 10-22, 15-20, 20-17. MOBILIZAÇÂO: Força Muscular: Membro superior D: V de ombro grau 5, / de ombro grau 5, V de cotovelo grau 5, / de cotovelo grau 5. Membro Superior E: V de ombro grau 3, / de ombro grau 3, V de cotovelo grau 2, / de cotovelo grau 2. Goniometria: não foi realizado. Coordenação: preservado.

O Tratamento deste pacientes a principio começou com LASER (3J) para analgesia, alto alongamentos de MMSS para recrutamento de fibras musculares, mobilização neural de nervo mediano, radial e ulnar. Após alguns atendimentos o tratamento progrediu, paciente não referia mais dor constante, só as vezes no bíceps, então nos atendimentos passou a realizar alto alongamento, liberação dos músculos peitoral, bíceps, tríceps, trapézio, latíssimo do dorso para melhorar amplitude de movimento e fortalecimento muscular com halteres de 500g depois progrediu para halteres de 1kg, thera band, azul, bola, exercícios na polia e fortalecimento no DUPLEX para ganho de força muscular, tonicidade.

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