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RADIOTERAPIA

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Por:   •  11/3/2015  •  1.513 Palavras (7 Páginas)  •  655 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O câncer é uma das doenças que mais causam temor na sociedade, por ter se tornado um estigma de mortalidade e dor. Na verdade, a palavra câncer de origem latina (cancer) significando “caranguejo”, deve ter sido empregada em analogia ao modo de crescimento infiltrante, que pode ser comparado às pernas do crustáceo, que as introduz na areia ou lama para se fixar e dificultar sua remoção. (ALMEIDA; et al, 2005)

Atualmente, a definição científica de câncer refere-se ao termo neoplasia, especificamente aos tumores malignos2, como sendo uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células transformadas. Existem quase 200 tipos que correspondem aos vários sistemas de células do corpo, os quais se diferenciam pela capacidade de invadir tecidos e órgãos, vizinhos ou distantes. (ALMEIDA; et al, 2005)

As alterações que geram as neoplasias podem ocorrer em genes especiais denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam- se em oncogenes, responsáveis pela malignizaçãoEssas células alteradas passam então a se comportar de forma anormal, multiplicando-se de maneira descontrolada. (ALMEIDA; et al, 2005)

Com a constante multiplicação celular, há a necessidade de que novos vasos sangüíneos sejam formados para que haja a nutrição destas células, em um processo denominado angiogênese. A manutenção e o acúmulo de massa dessas células formam os tumores malignos e elas também podem adquirir a capacidade de se desprenderem do tumor e de migrarem, invadindo inicialmente os tecidos vizinhos, podendo chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através destes, disseminarem-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástase. (ALMEIDA; et al, 2005)

O tratamento por radioterapia vem sendo utilizado desde há muito tempo em pacientes que sofrem diversas formas de câncer. O objetivo é eliminar as células do tumor através de radiação ao mesmo tempo em que procura evitar a destruição de células vizinhas saudáveis. Mais da metade de pacientes com câncer são submetidos à radiação em algum ponto durante o curso de tratamento da enfermidade (BARBOZA 2005).

Existem atualmente máquinas sofisticadas inspiradas na tomografia computadorizada que emitem radiação ao longo de todo o corpo do paciente, ampliando as possibilidades de minimização dos efeitos colaterais do tratamento uma vez que as diferentes alternativas de atingir o tumor podem evitar a exposição de regiões críticas à radiação e distribuir doses menores ao redor do corpo focadas na região do tumor (OLIVEIRA 2005).

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

• Explanar sobre a radioterapia e as ações de enfermagem no seu âmbito.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Diferenciar os tipos de radioterapia

• Identificar os efeitos colaterais

• Expor a finalidade da terapeuta

• Relatar as ações de enfermagem na radioterapia

METODOLOGIA

O trabalho consiste em uma revisão de literatura do tipo qualitativa, a fim de expor informações sobre a radioterapia. A pesquisa foi realizada através de artigos científicos, revistas e em sites como o Google acadêmico, Scielo, BVS.

REFERENCIAL TEÓRICO

CONCEITO

É a modalidade terapêutica que utiliza as radiações ionizantes para o tratamento do câncer, tem por objetivo atingir as células malignas, impedindo sua multiplicação por mitose e/ou determinando a morte celular (BRASIL, 2002, apud MELLO, 2014).

Radioterapia é uma forma de tratamento que usa radiações ionizantes. Radiações ionizantes são aquelas que têm energia suficiente para liberar elétrons da estrutura atômica, como, por exemplo, os raios X, raios gama, partículas beta, partículas alfa, etc. para destruir ou impedir o crescimento de um tumor. (PEREIRA, 2000)

TIPOS

Existem dois tipos: a radioterapia externa ou teleterapia, onde a radiação é emitida por um aparelho direcionado ao local a ser tratado, com o paciente deitado, geralmente aplicações diárias. E a braquiterapia onde aplicadores são colocados próximo ao tumor a ser tratado, e a radiação é emitida do aparelho para os aplicadores. Esse tratamento é feito ambulatoriamente de uma a duas vezes por semana. (MINISTERIO DA SAUDE, [2014])

Quando a radiação é proveniente de um aparelho como uma unidade de cobalto ou acelerador linear, nos quais a fonte encontra-se a uma distância de 60 a 100 cm do paciente, a forma de tratamento é conhecida como teleterapia. (PEREIRA, 2000)

A quantidade de radiação liberada para destruir o tumor é frequentemente limitada pelos riscos de danos aos tecidos sadios vizinhos. Uma maneira de se elevar esta dose é empregar pequenas fontes de radiação em contato direto com o tumor. Este segundo método é chamado de braquiterapia ou curieterapia. Na braquiterapia, a aplicação da fonte pode ser superficial, intracavitária, intraluminal (colocadas dentro de uma cavidade do corpo) ou intersticial, ou seja, implantadas dentro do tumor. (PEREIRA, 2000)

• Superficial: A fonte radioativa é colocada sobre a superfície do tumor ou sobre a pele.

• Intracavitária: A fonte radioativa é introduzida em cavidades do organismo (traquéia, esôfago, vagina, reto, uretra, etc) adjacentes aos tumores.

• Intraluminal: A fonte de radiação é introduzida rapidamente dentro do lúmen ou da luz de certas cavidades do corpo, por exemplo, a árvore brônquica, no tratametno do câncer de pulmão.

• Intersticial: a fonte radioativa é inserida na forma de implantes temporários ou permanentes, através de agulhas ou tubos de material plástico que passam através do tumor. Ex: Tratamento de câncer

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